Tenho meus favoritos, assim como grande parte da população gamer do país, e sei bem a importância do marketing de influência como alguém que também tem experiência nos bastidores do mercado.

Não é à toa que a criação de conteúdo para redes sociais se tornou uma profissão como todas as outras, não é mesmo?

Segundo a Pesquisa Game Brasil, nossa fonte de informações e dados riquíssimos sobre o comportamento gamer latinoamericano, mais de 50% dos jogadores brasileiros acham importante obter informações sobre games através de influenciadores digitais.

Pois é: não basta ter um perfil oficial para o título no Instagram – é preciso contratar os rostos certos para levá-lo ao público dele.

Nasce, então, o impacto do Marketing de Influência no mercado de jogos. Vem comigo que eu te explico um pouco mais desse universo relativamente novo e surpreendentemente expansivo:

A Ascensão dos influenciadores de Games

Existe uma diferença gritante entre o diálogo marca-consumidor e a conversa influencer-consumidor.

A humanização de marcas tem sido uma constante em perfis oficiais, desde o uso de memes da moda até a diversidade em respostas divertidas ou menos robóticas. Muitas sequer se limitam aos próprios perfis: é possível encontrar comentários de marcas como o Guaraná Antárctica em posts populares de trending topics, sempre aproveitando a onda para vender o próprio peixe.

Muitas, também, têm levado a humanização ao pé da letra.

Dificilmente você não encontra uma marca que não tenha sua própria lista de influencers de confiança, ou seja, aqueles que mais conversam com sua persona e cuja produção de conteúdo combina com o estilo do produto/serviço.

E isso vem muito antes do marketing de influência ganhar um nome de fato.

Como seres humanos, influenciamos aqueles ao nosso redor desde sempre. Dos gladiadores romanos e sua popularidade cativante em arenas às recomendações trocadas na realeza, se tem uma coisa que as pessoas sabem fazer é incentivar umas às outras a adquirir algo.

Lembro-me bem de inspirar coleguinhas na escola a comprar sandálias da Xuxa e lápis Faber-Castell, assim como fui influenciada a consumir balas Fini e jogar Runescape.

A diferença é que, com a chegada das redes sociais, da criação de conteúdo premeditado e dos famosos números de interação (curtidas, compartilhamentos, seguidores), agora esse tipo de influência alcança mais pessoas e é devidamente monetizado.

Um influenciador digital, ou seja, uma personalidade badalada na internet, constrói sua comunidade antes de fechar parcerias com empresas de nichos que interessem sua base.

Se a pessoa é popular por falar, consumir e criar conteúdos geeks, marcas que vendam, ou que pelo menos tenham interações com essa persona, são mais interessantes para ele – e vice e versa.

Uma celebridade gamer não vai falar sobre agronegócio, por exemplo. Nem mesmo se ela for famosa por jogar Stardew Valley.

No entanto, ela pode influenciar seu público a consumir produtos específicos, como os de alimentação (gamers se alimentam enquanto jogam!) e até outros jogos, sejam eles do mesmo escopo ou não.

O que a PGB diz sobre influenciadores de games?

Tá comprovado: jogadores brasileiros vêem importância no marketing de influência para novas descobertas.

Como dito no início do artigo, mais da metade acha importante que as informações sobre jogos também venham de influenciadores – de preferência aqueles que têm bastante em comum com os títulos abordados.

A edição completa da PGB também traz à tona os principais nomes de destaque do marketing de influência. Surpreende alguém saber que o Casimiro está no topo dos mais conhecidos e acompanhados?

Sem mais spoilers por aqui, mas pode-se dizer que a lista é longa e varia em gênero e grau.

O segredo do influencer marketing de sucesso, no entanto, é saber navegar entre as opções disponíveis no mercado e encontrar aquela que mais combina com a sua marca, serviço ou produto.

E persona, é claro.

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Parcerias Entre Marcas e Gamers: Um Caminho para o Sucesso

Vamos recapitular por um momento:

O marketing de influência envolve a colaboração entre marcas e influenciadores relevantes em nichos específicos para promover um produto e/ou serviço a fim de aumentar sua receita.

Por sua vez, influenciadores digitais são normalmente vistos como especialistas em seus nichos, o que significa que suas recomendações tendem a ser mais valorizadas por seus seguidores.

Nisso, eles aproveitam o alcance e a acessibilidade das redes sociais para construir conexões pessoais, orgânicas e genuínas. É assim que eles ganham a confiança de seus seguidores.

Quer relacionamento mais humanizado do que isso?

Existe um mundo de vantagens para as marcas que obtém acesso aos influenciadores certos. Restaurantes, por exemplo, se dão muito bem ao conversar com influencers locais que criam conteúdos de dar água na boca para o público dentro de sua região de atuação.

Do mesmo jeito, uma publicadora de jogos que acabou de lançar um MOBA pode obter níveis incríveis de alcance, vantagem e retorno ao contratar influencers que jogam LoL e têm uma base fiel às suas gameplays.

No fim das contas, tudo se resume ao planejamento.

• Quem é a sua persona?
• A sua persona combina com a de X influenciador?
• Qual nicho você quer atingir?
• Qual a comunicação da sua empresa?
• A comunicação da sua empresa combina com a de X influenciador?
• O conteúdo de X influenciador se alinha às suas expectativas?
• Trabalhos anteriores do influenciador te atraem?
• O engajamento do influenciador é relevante para você?

Entre outras perguntas que vou desdobrar abaixo.

Como escolher o influenciador certo para sua marca

Os influenciadores também costumam ser consumidores que possuem conhecimento sobre determinados assuntos. Isso os capacita a incentivar seus seguidores e atraí-los para aquilo que ele está divulgando.

Dependendo do objetivo de uma marca, ela pode trabalhar com influenciadores para alinhar conteúdos envolventes, liberar brindes em lives, organizar sessões de Q&A, e muitas outras estratégias já conhecidas no marketing tradicional.

Não existe muita diferença nesse quesito além da aplicação em si.

Uma campanha de marketing de influência só alcança o sucesso após um planejamento sólido e um conhecimento profundo de seu público-alvo. Para isso, a marca precisa garantir que o influenciador seja relevante para o seu nicho.

Primeiros passos

Se o seu interesse é iniciar pesquisas dentro do marketing de influência, comece o planejamento com os seguintes passos:

• Entenda seu público-alvo
• Certifique-se de que o influenciador seja relevante para o seu público
• Escolha o seu nicho desejado
• Verifique as taxas de engajamento do influenciador
• Certifique-se de que o conteúdo dele esteja alinhado com a sua marca
• Determine um limite de orçamento
• Escolha as melhores plataformas de presença para a sua marca
• Elabore uma mensagem de divulgação forte junto ao influenciador
• Atente-se ao posicionamento do influenciador

Sim, esse último ponto é importante. Na era do cancelamento, a primeira coisa que o público vai fazer ao testemunhar o deslize de uma personalidade pública é cortar relações com as marcas envolvidas com ela.

Isso não quer dizer que você precisa evitar influenciadores que cometeram alguma gafe pequena (do contrário não sobrará nenhum, rs).

Significa que é preciso acompanhá-lo para garantir que ele não vá contra algo que sua própria marca prega – e isso vale para pré e pós campanha.

Para você ver como é importante, já aconteceram casos de marcas específicas fecharem parceria com influenciadores que foram pegos falando mal dessa marca no passado. Se tem uma coisa que o público consumidor não gosta, seja ele gamer ou não, é de ser colocado para trás.

As vantagens do marketing de influência

No fim das contas, quando estabelecemos um planejamento sólido, encontramos um influenciador que dá “match” com o nosso produto e construímos um relacionamento saudável com o público consumidor, o retorno é positivo.

Entre tantos benefícios como aumento na receita e visitas ao perfil oficial, vemos também:

• Maior credibilidade e confiança
• Renovação nas estratégias de conteúdo
• Variedade em campanhas criativas
• Maior envolvimento do público
• Classificações aprimoradas nos mecanismos de busca
• Aumento de conversões

O Futuro do Marketing de Influência nos Games

Depois de tanta informação compartilhada no decorrer deste artigo, basta ligar os pontos: enquanto houver Twitch, YouTube, Instagram, TikTok e até Facebook, o marketing de influência continuará em alta.

Principalmente no mundo dos jogos.

É de praxe que as indicações ocorram com mais frequência no universo do entretenimento. Quem lê influencia outros a lerem o mesmo livro, idem para quem assiste a filmes, e o mesmo se repete com quem joga video games.

Mais comum ainda é se deparar com personalidades populares em gêneros específicos.

Além de uma base sólida e fiel, esses gamers influenciadores se orgulham da expertise conquistada em tais gêneros, títulos e modalidades. Isso faz deles personalidades a serem credibilizadas e acompanhadas por conta do lore adquirido.

O que significa ser gamer, afinal? Existe alguma teoria que inviabilize sua existência no futuro?

Ah, mas é claro que não! O mercado está aquecido, títulos novos surgem todos os dias, jogadores novos surgem todos os dias, e os perfis mais pequenos também estão fadados a crescer, nem que seja um pouquinho.

70,1% do público brasileiro joga algum game, e 82,1% dos brasileiros consideram que jogar jogos eletrônicos é uma das suas principais formas de diversão.

Enquanto setores além dos games investem no marketing de influência com mais frequência, compreende-se que o mesmo ocorre do lado de cá do joystick. A tecnologia avança e as redes sociais acompanham.

Naturalmente, o ser humano também. Incluindo o relacionamento entre as pessoas dentro do âmbito digital.

Cases de Go Gamers com marketing de influência gamer

Este artigo trouxe insights extremamente importantes para você, leitor, que deseja saber mais sobre o assunto e/ou aplicá-lo no cotidiano da sua empresa.

O trabalho é árduo mas as recompensas são muitas, principalmente se ele for feito com esmero e atenção aos detalhes.

Em contrapartida, se sua quest principal requer um retorno mais rápido, seguro e simplificado, hora da etapa que entrega o marketing de influência na bandeja: a contratação de empresas especializadas no mercado.

Mais vale um expert do seu lado do que várias oportunidades passando batido, né?

Passada a parte das análises de dados com a Pesquisa Game Brasil, a Go Gamers entra na parte tática como consultoria habilitada a mapear os melhores caminhos para uma campanha de sucesso.

Case Xbox

Não basta conhecer o público gamer: é preciso compreender sua extensão, seus hábitos de consumo e suas preferências de acordo com a marca trabalhada.

No caso da gigante Xbox, criamos duas ações de lançamento para os jogos “Bleeding Edge” e “Minecraft Dungeons”, apostas da empresa no mercado local.

Para conceber ações cujo objetivo era identificar e conectar diversas comunidades no momento de lançamento dos produtos, utilizamos o marketing de influência como “rede de pesca” para engajamento e conversão.

Alanzoka e Authentic Games foram os dois criadores de conteúdo que conectamos através de estratégias de engajamento customizado. Para conquistar o público com demonstrações, aproveitamos o alcance de suas gameplays para criar uma imersão maior em suas respectivas comunidades.

Resultado em números:

• +500mil views em lives e stories
• +30mil espectadores simultâneos em livestreams

Case Warner Games

Outra gigante do entretenimento que cruzou nosso caminho foi a Warner Games & Home Entertainment.

Por sua vez, o objetivo da ação não limitava-se a um título ou serviço apenas, e sim ao serviço completo de seus produtos audiovisuais (filmes, séries, animações). Para acompanhar sua magnitude, criamos o que chamamos de universo Warner nos diversos canais sociais e digitais, agregando mais valor aos fãs e comunidades.

Foi assim que criamos o primeiro canal de Youtube da Warner Games no Brasil, que se tornou o maior perfil da Warner em volume de seguidores no mundo todo.

Chegar neste ponto não foi serviço para um ou dois influenciadores, não: conectamos diversas personalidades e comunidades em experiências diferenciadas, incluindo presenças em eventos, ações, co-branded e muito mais.

Resultado em números:

• +2milhões de seguidores nos canais digitais
• +300 campanhas de lançamento produzidas
• +100 influenciadores e comunidades envolvidos

Nada mais prazeroso do que alcançar os big numbers, não é mesmo? Principalmente ao confiar o trabalho em quem entende do negócio, evitando assim desperdício de tempo, dinheiro e dados mal-utilizados.

Em outras palavras, leve este artigo com você aonde for, pois entender o marketing de influência é essencial até para quem conta com equipes especializadas.

O futuro não está mais tão distante quanto pensávamos anteriormente, então abraçá-lo é manter-se à frente do mercado. Se precisar de ajuda, você já sabe quem chamar.

E nem precisa de bat-sinal pra isso. 😉

O post Marketing de Influência: Impacto no Mercado de Jogos apareceu primeiro em GoGamers - O lado acadêmico e business do mercado de games.

Já sabemos como funciona o marketing digital. Com a popularização crescente de campanhas dentro da comunidade gamer, surge a necessidade de criar estratégias mais centralizadas e atentas à particularidade do público gamer. Nasce, então, o Game Marketing. Porque nada melhor do que traçar estratégias com o direcionamento certo.

O que é Game Marketing?

Jogadores digitais não consomem apenas jogos. Apesar de óbvia, essa afirmação vem acompanhada do fator afinidade, onde o respeito à cultura gamer desempenha um papel fundamental em seus hábitos de consumo.

Segundo a nossa Pesquisa Game Brasil, 68,7% dos jogadores brasileiros acreditam que as marcas precisam falar sobre games. Outros 80,2% afirmam que é importante que essa cultura seja respeitada. Se 60,3% dos jogadores preferem consumir marcas que realizam esse tipo de publicidade, então para atraí-los não basta trabalhar com marketing — é preciso que ele seja especializado.

O Game Marketing é uma junção das estratégias já fomentadas pelo marketing habitual e a experiência encontrada nos jogos digitais. Em outras palavras, ele utiliza de artifícios já encontrados dentro da própria comunidade para promover um produto ou serviço.

Como funciona o Game Marketing?

Quando falamos desses artifícios, não necessariamente precisamos nos ater à publicidade in-game. Existe, sim, uma crescente em campanhas publicitárias que “invadem” ambientes virtuais para a promoção de produtos específicos, mas essa é apenas uma das possibilidades que integram marcas tradicionais do mercado à experiência de jogo.

Podemos considerar três momentos de decisão em uma estratégia de game marketing, que envolve Expectativa, Engajamento e Fidelização.

Muitos podem perguntar: “Mas não é igual ao funil de marketing tradicional?” – e é, mas precisamos entender que o público se envolve de maneira diferente. Para ajudar, vamos destacar cada um desses momentos e como eles funcionam na prática.

Expectativa

Como já conhecido por grandes publicadoras e distribuidoras de jogos, estratégias de Game Marketing costumam se basear na construção de expectativas. Grande parte da experiência gamer conta com o hype em cima de novos títulos e novas histórias, mas principalmente da afinidade que certos players têm com suas respectivas comunidades.

O público de jogos digitais gosta muito de teorias e de ficar imaginando o que seria um jogo em seu lançamento. Com esse entendimento, essa expectativa é apresentada como teasers, que fazem os fãs ficarem eufóricos e querendo saber mais.

No mundo dos games quando uma franquia anuncia a continuação de um jogo, ou quando uma desenvolvedora anuncia um novo jogo, isso já é o suficiente para criar uma série de assuntos. Isso porque o fã de jogos digitais quer ser surpreendido. Jogos como Cyberpunk 2077, GTA V, Read Dead Redemption 2 e Halo passaram por momentos assim. Contar que algo está sendo feito e alimentar com pequenos easter eggs e algumas revelações cria um envolvimento que pode até ser arriscado caso a expectativa não seja atendida.

É por isso que, antes de montar qualquer campanha relacionada ao mundo dos jogos, é preciso compreender o público que o cerca e suas respectivas preferências. Expectativas nascem através da conexão.

Engajamento

Nesse momento é preciso de um pouco mais: apresentar visual, gameplay, histórias e contexto do produto. Em linhas gerais, aqui é onde temos a percepção real do que será aquele produto ou ação. No mundo dos games um bom trailer de lançamento ou um showcase, sem dúvidas, são fatores que levam o público a ter mais insumos para sua decisão de compra.

Nos grandes eventos sempre temos apresentações de gameplays e trailers com mais informações e aqui é importante deixar claro para a comunidade qual é a proposta do projeto.

E a importância da comunidade já diz tudo. Jogadores gostam de engajar entre si, e nada traz mais engajamento positivo do que campanhas criativas que respeitem sua cultura. Dentro ou fora do ambiente virtual, ver seu jogo favorito envolvido com uma marca de seu cotidiano cria uma conexão inevitável. A presença do Game Marketing em eventos está ainda mais fadada a criar burburinhos em comunidades inteiras.

73,4% dos gamers gostam de marcas que patrocinam campeonatos, celebridades e atletas de eSports, enquanto 66,5% afirmam que preferem comprar dessas mesmas marcas. O que nos leva à fidelização.

Fidelização

Com base em tudo que foi construído inicialmente, esse momento é o de vendas. Apresentar o preço, pacotes e diferenciais comerciais vão direcionar o público para a etapa final.

Mas é importante lembrar que no mundo dos games a venda é o inicio de uma nova etapa. Pois é aqui que se constrói comunidades, e uma comunidade gamer engajada com seu produto, sem dúvidas, será a base para novas oportunidades e é importante entender as expectativas criadas.

Jogadores são tão fiéis a seus jogos favoritos quanto aos produtos inseridos em sua comunidade. É claro que nem toda publicidade é bem recebida por toda uma comunidade, mas o Game Marketing bem feito possui estratégias que auxiliam na recepção do público. Uma delas, a principal, é o respeito à cultura como mencionado anteriormente. Desse respeito, nasce uma conexão. Dessa conexão, cria-se um relacionamento baseado na fidelidade.

A Red Bull, por exemplo, é uma das marcas mais ativas no cenário de eSports graças ao patrocínio ativo de campeonatos e às campanhas sempre presentes em eventos de jogos. Não à toa é o energético mais conhecido entre os jogadores brasileiros, levando 61,5% no quesito consumo dentro do relatório de marcas da PGB.

No mundo dos games já foram vários os casos de insucesso por falha na etapas anteriores. Criar uma alta expectativa e engajar um público mas no final ele não ter a experiência que foi prometida, é algo que pode reverberar negativamente.

Fidelizar um cliente, seja ele gamer ou não, requer uma troca. Você entrega um produto de qualidade, mostra se interessar pelo que o consumidor considera importante e marca presença em sua comunidade.

Qual a relação entre eSports e Game Marketing?

O cenário de esportes eletrônicos está crescendo cada vez mais graças ao apoio da comunidade e do interesse de marcas diversas. A base do mundo dos eSports são os jogos digitais, tudo acontece em torno dos jogos. Em alguns casos os atletas e organizações conseguem até ser tão relevantes quando os jogos, mas em linhas gerais os eSports também constroem comunidades, geram expectativa e engajamento, e o resultado disso é a criação de um público fiel.

Hoje por exemplo temos nomes como o Gaulês, que é um dos principais streamers do Brasil e no mundo, e que tem uma das comunidades mais engajadas em seus canais. Os passos seguidos talvez não tenham sido na prática os que mencionei, mas o resultado final é o que todos buscam, fidelização de uma audiência.

O fator principal desse envolvimento é a visibilidade que as marcas ganham em espaços cheios de consumidores com gostos em comum. É a conexão que falamos anteriormente nesse mesmo post, misturada com o investimento da própria marca em um mercado promissor.

O Game Marketing presente no eSports é semelhante ao que vemos em partidas de futebol. Existem as empresas que patrocinam times, empresas que patrocinam campeonatos, e aquelas que levam seus produtos até esses eventos para alcançar jogadores interessados. Também existem, é claro, as que fazem os três ao mesmo tempo.

Jogos como Valorant, League of Legends, Fifa (atual EA Sports FC) e Counter Strike são apenas alguns exemplos de jogos que têm investido em grandes eventos de competição entre jogadores profissionais, denominados Pro Players.

Se quiser saber mais sobre o crescimento do eSports, temos um podcast especial que mergulha ainda mais neste assunto.

Qual a diferença entre advergames e game marketing?

Se você já ouviu falar em advergames, com certeza chegou até este ponto do artigo tentando encontrar a diferença que o separa do Game Marketing. Caso contrário, aqui vai uma explicação rápida: advergames são jogos feitos exclusivamente para promover produtos, serviços ou marcas inteiras. Eles não tem a intenção de criar uma comunidade, ou de ser algo que uma vida longa. Basicamente um advergame tem começo, meio e fim.

Os advergames tiveram um espaço muito amplo quando a indústria de games ainda era mais fechada em seus negócios, e por outro lado marcas queriam aproveitar o conceito dos jogos para criar ações promocionais e campanhas de seus produtos e serviços.

Nos últimos anos, o mercado tem percebido que o fã de jogos digitais se engaja com ações que constroem relações de longo prazo, ou que façam parte do universo de consumo deles. Ações in-game são recorrentes no mercado brasileiro e no mundo, e que são muito mais imersivas e geram uma percepção positiva.

Quando falamos de Game Marketing, não necessariamente estamos falando de uma campanha como um jogo do Red Bull, marca já citada e proeminente no meio gamer. Estamos falando da inserção de marcas em jogos que já existem, em comunidades das mais variadas, e eventos relacionados à cultura gamer.

Um exemplo prático de advergame é o BunnyRace, jogo de CD criado pela Duracell onde o objetivo era ajudar seu mascote a atravessar circuitos evitando os obstáculos. No meio do jogo, pilhas Duracell eram utilizadas como itens de power-up.

O mesmo aconteceu no McDonald’s durante os anos 2000. Lanches vinham com CDs de jogos que utilizavam os personagens e itens de consumo da própria marca. Isso é advergame. Se o McDonald’s ou a Duracell fechassem parceria com o Fortnite e criassem uma skin ou in-game ad, então estariam no campo do Game Marketing.

Como utilizar o Game Marketing em sua estratégia?

Se alcançar o público gamer é o que você deseja, então é preciso falar a língua dele. Até agora aprendemos que o Game Marketing preza pela presença de marcas no mundo dos jogos, seja dentro deles ou ao redor da comunidade. Antes de mais nada, entenda que cada jogo é um jogo e cada comunidade tem sua particularidade, incluindo a diferença entre gêneros, títulos, perfis de jogador e seus respectivos hábitos.

O caminho inicial é entender o seu público e aplicar as três frentes de análise (expectativa, engajamento e fidelização). Um produto que não faça parte do universo de games pode sim usar esses pilares em sua estratégia, e com isso criar uma percepção positiva para uma comunidade gamer.

Podemos dizer que a aplicação dessa estratégia será percebida de uma maneira diferente, pois o público de jogos digitais está acostumado com esses momentos dentro do universo de games. Mas reforço que esses momentos não podem ser espaçados demais, ou seja, criar uma expectativa de longa data ou no final a experiência do produto ser mal aplicada.

Além disso, pesquisas de campo são vitais. Você deve querer ver onde sua concorrência direta está, ou que tipo de público você costuma atrair para conectar suas particularidades ao público gamer do seu interesse.

O Game Marketing vai te ajudar da concepção da persona à campanha em si. Pesquisas como a Pesquisa Game Brasil estão aí para que você acesse as informações do mercado gamer brasileiro, compreenda o comportamento gamer e sintetize seus hábitos de consumo na jornada da sua própria marca.

Você pode baixar a versão gratuita da PGB ou conferir informações ainda mais completas e ferramentas que auxiliem com análises mais específicas dando uma olhada nas edições completas.

Como o Game Marketing se torna valioso para planos de marketing hoje em dia

Existem muitas semelhanças entre o Game Marketing e o “marketing casual”, mas a indústria de jogos digitais é tão grande que pede por estudos especializados. As maiores empresas presentes no mercado gamer tem todo um posicionamento específico que separa o público usual do público jogador. A importância da cultura dos games para essa persona é um dos principais fatores que levam a essa divisão quando vemos que 70,1% da população brasileira joga jogos eletrônicos, segundo a Pesquisa Game Brasil.

Entrar no mercado de jogos significa alcançar uma fatia significativa dos consumidores nacionais. Se o “marketing casual” te aproxima do público em geral, o Game Marketing cria uma ponte sólida entre marca e jogador

Retenção de clientes

A conexão marca + jogador é a base para um relacionamento que pode vir a ser de longo prazo. Para isso, basta que as estratégias de Game Marketing estejam sempre atualizadas com as novas tendências (é um mercado tecnológico, afinal) e as campanhas se alinhem com os interesses do público desejado.

Aumento de popularidade

Marcar presença no jogo, no evento ou na comunidade cria espaço para o Buzz Marketing, mais conhecido como o marketing boca a boca. A divulgação costuma ser espontânea quando campanhas são bem recebidas pela comunidade, mas principalmente quando se escolhe trabalhar com a personalidade certa (no caso do marketing de influência).

Pesquisa Game Brasil

É muito mais prático levar essas estratégias Game Marketing a fundo quando temos dados que comprovam sua relevância. Todos os números citados neste artigo foram extraídos da versão gratuita da Pesquisa Game Brasil, cujos relatórios completos cobrem pontos essenciais para quem quer investir no mundo gamer.

Informação é poder, principalmente para qualquer tipo de marketing.
E se quiser trabalhar no Game Marketing com uma empresa que já está por dentro do jogo, entre em contato que é GG! 😉

O post O que é Game Marketing? Saiba como usar essa estratégia! apareceu primeiro em GoGamers - O lado acadêmico e business do mercado de games.

Não é de se surpreender que, ao colocarmos o restante da América Latina em jogo, o primeiro lugar siga sendo dos gamers brasileiros. E que estamos falando em uma potência total que ultrapassa regiões como a própria América do Norte.

O mercado latinoamericano gamer tem um alcance de cair o queixo. Em terceiro lugar no quesito número de jogadores mundiais, nossa querida América Latina mostra que investir onde os gamers estão sempre será uma escolha sábia.

Só que para aproveitar todas as oportunidades, é preciso acompanhar esse público bem de perto.

Ou seja, aquilo que já fazemos com a PGB! 😉

O gamer latinoamericano

Enquanto o relatório de Latam 2023 passa pelas últimas atualizações, vamos conversar sobre a indústria gamer local e o que a torna tão importante perante o mundo todo. 

Até 2022, sabíamos que o perfil do jogador transitava entre os 20 a 40 anos e uma maioria masculina. Outro dado relevante a se compartilhar é o fator família: a grande maioria dos gamers latinoamericanos são pais, que inclusive consideram os jogos eletrônicos como sua principal forma de entretenimento.

Enquanto o smartphone segue sendo maioria no quesito plataforma, o que tecnicamente oferece mobilidade para que a jogatina aconteça em qualquer lugar, outro ponto ganha destaque:

97% dos jogadores latinoamericanos jogam quando estão em casa.

Bom, já cobrimos pontos essenciais para compreender o público local. Hora de compreender o gênero preferido e o que ele diz sobre essa persona.

Considerando a idade, o fator família e a preferência pela própria residência, o quão surpreso você ficaria ao descobrir que o gênero predileto desse pessoal é o casual?

Uma coisa é certa: um dado liga a outro, o que também se conecta ao potencial de um público tão grande e tão aberto ao que há de novo em um mercado que tem tanto a oferecer.

Principalmente quando comparamos estatísticas.

Segundo a alemã Statista, jogos casuais possuem uma projeção global de US$ 24,97 bilhões em receita até 2027.

O consumo gamer no mercado latinoamericano

Quando se trata de consumo, definitivamente não ficamos para trás.

Comparado ao restante do mundo, o Brasil é o primeiro país latinoamericano a aparecer no top 10 e movimentar o mercado global com seus bilhões de dólares em receita. O México vem logo atrás.

A presença da América Latina na lista de maiores revenues mundiais apresenta números que tendem a crescer segundo previsões. Se o seu interesse é descobrir o responsável por esse aumento, tá na mão:

Especialistas apontam que a rápida ascensão dos jogos mobile e a expansão do cloud gaming estão por trás disso.

Mais uma vez, os dados se conectam. Dentro daquele perfil traçado no tópico anterior, contabilizamos 37,6% de jogadores mobile na pesquisa de 2022.

Pacotes, baús, assinaturas: o consumo mobile in-game nem sempre começa no download. Entre os mais de 360 mil títulos contabilizados em 2020 na Play Store, muitos são disponibilizados gratuitamente sob a presença de propagandas e pacotes dentro do próprio jogo.

Ou seja: enquanto o consumo do gamer latino também tem seu início na obtenção de títulos pagos, a maioria fiel ao mobile segue um padrão cíclico de geração de receita. Baixo o jogo de graça, gasto com melhorias de gameplay, e assim por diante.

Consumo de conteúdo digital

Só que nem só de gastos financeiros vive a indústria gamer na América Latina.

O tempo investido em acompanhamento midiático também torna a região um point interessante para o mercado global. Como, então, atingir o público e sua cultura?

Segundo o relatório completo da Pesquisa Game Brasil (2022), o YouTube ainda é a plataforma de conteúdo mais utilizada. O gamer latinoamericano passa uma média de 2 horas assistindo a vídeos de dicas, análises e gameplays.

Dentre esses conteúdos, também temos os produtores mais conhecidos e queridos localmente. A forma com que o público é atingido importa ainda mais do que o tempo que ele despende.

Para alcançar a indústria gamer na América Latina, é preciso falar o idioma da América Latina. E não estou falando apenas do “Portunhol”, mesmo que a localização de jogos seja um fator importante para os jogadores locais.

Latinos valorizam sua cultura.É por isso que empresas que também a valorizam viram marcas do coração.

Consumo de eSports

Por último mas não menos importante, temos aí uma crescente na popularidade e consumo de eventos esportivos no cenário eletrônico.

68,9% dos jogadores latinoamericanos já ouviram falar em eSports. Dentro desse número, 59,7% acompanham e assistem partidas online, sejam elas ao vivo ou gravadas.

Embora o número de praticantes não seja maior do que o dos que preferem ficar apenas nas arquibancadas, vemos um aumento tanto no consumo quanto na participação. Não à toa os maiores festivais de games e cultura geek vêm abrindo espaço para estandes enormes de equipes inteiras – cujas torcidas são tão fiéis quanto as de futebol.

O futuro é “eSportivo” porque o presente também é. Basta acompanhar as redes sociais de equipes locais como a LOUD para compreender o alcance que vai muito além do game.

E cá entre nós: tratando-se da América Latina, onde há festa, há interesse.

O futuro do mercado latinoamericano de games

Conhecer a persona, o consumo e a conexão que os dados da PGB e pesquisas globais têm entre si apenas reforça as especulações dos experts. O crescimento anual dos números vistos neste artigo também servem de apoio à seguinte afirmação:

Estamos em uma região com potencial para dar e vender.

Com o envolvimento de marcas locais e multinacionais nas comunidades de jogos eletrônicos, percebemos o interesse econômico e social em um mercado que já é bilionário – e que tende a crescer ainda mais.

Enquanto isso, a América Latina tá pra jogo. Vivemos em uma das regiões que mais expandem sob os holofotes da indústria gamer… sempre sob a expectativa de uma expansão robusta graças aos avanços da tecnologia.

Gostou das informações deste artigo? Continue acompanhando a Go Gamers e a Pesquisa Game Brasil para receber dados fresquinhos do relatório Latam 2023. Falta pouco para ele sair do forno!

Nos vemos no próximo artigo 🎮

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Com promessas de um fim de ano movimentado graças aos lançamentos mais aguardados, os eventos que rolaram nesse segundo semestre de 2023 deixaram sua marca na comunidade.

Entre eles, o mais recente sob os holofotes é a Gamescom!

Se você for um leitor fiel do blog do GG, provavelmente já viu nosso artigo sobre novidades e expectativas. Enquanto nele nós falamos sobre as informações confirmadas e especuladas antes que o festival desse o start, hoje viemos te passar um overview de tudo o que foi anunciado, experimentado e vivido pelas lentes do nosso representante internacional executivo de contas, Felipe Terras.

Segue a gameplay:

Resumo Gamescom: Da Open Night Live ao Festival

Para aquecer o hype da comunidade e entregar trailers, teasers, datas e tudo o que há de bom, a Gamescom deu início aos trabalhos na mundialmente transmitida Open Night Live.

Apresentada por Geoff Keighley, velho conhecido do meio gamer, a livestream também teve seu próprio pré-show gravado por Kyle Bosman onde novas imagens de jogos como Streets of Rogue 2, Lysfanga, Endzone 2 e Faefarm introduziram a audiência às primeiras novidades da noite.

Mas vamos falar dos jogos mais esperados que ainda serão lançados este ano, sim?

Os principais jogos na Open Night Live

Se Starfield já não fosse um dos lançamentos favoritos do universo gamer (com o perdão do trocadilho espacial), com certeza teria se tornado após essa apresentação.

Com uma abertura seguida pela performance impecável do compositor da trilha sonora oficial, a ONL trouxe imagens inéditas do jogo que promete movimentar fãs de sci-fi e entusiastas da astronomia em uma tacada só.

A mente por trás do jogo, Todd Howard, também subiu ao palco para reforçar o caráter de livre exploração intergaláctica. “É o jogo dos sonhos”, disse Todd, e eu me sinto obrigada a concordar como fã inegável de histórias no espaço.

Enquanto isso, nos dias seguintes de Gamescom, o espaço reservado com 300 lugares no estande gigante do Xbox foi utilizado para mostrar o início do jogo.

A nova DLC de Cyberpunk 2077: Phantom Liberty ganhou novas imagens para saudar as diferentes mecânicas que vêm chegando com a expansão. As gameplays mostraram novas armas, novos designs cibernéticos e a promessa de novas formas de jogar.

Enfim a redenção depois de tantas críticas negativas em 2020 após um lançamento conturbado.

Mortal Kombat 1 arrasou a Gamescom com um novo trailer ousado. O jogo teve uma mescla de cutscenes e gameplays que não só mostraram a interação entre personagens queridos pela comunidade como despertaram o interesse geral com a dinâmica dos mecanismos de luta.

Em outras palavras, credo, quanto gore.

Dito isso, se for jogar, me chama.

O resto da ONL também contou com imagens em live action para representar Alan Wake, de Alan Wake II, em sua luta interna contra os medos que assolam sua própria mente na busca por um manuscrito do qual ele não se recorda.

Do lado mais urbano e menos fantasioso, as primeiras imagens de Payday 3 foram apresentadas pelo rapper Ice T, que fará uma participação dentro do jogo como um novo contratante chamado Mac.

As principais atividades na Gamescom

A grande maioria dos jogos anunciados na Gamescom 2023 durante o Open Night Live estavam disponíveis em versões demo e primeiras gameplays, incluindo o novo Starfield no estande do Xbox.

Prometeu e cumpriu: O espaço reservado para o Xbox entregou conceito, tamanho e várias possibilidades de experimentação de jogos novos a revisitação de jogos antigos. Todas as áreas eram bem separadas, temáticas e decoradas com elementos dos jogos principais em cada espaço reservado.

Algumas das ativações mais legais também vieram do lado cinéfilo da coisa. Abraçando fãs do streaming audiovisual, o estande da Netflix contou com diversas ativações para séries como Wandinha, Stranger Things e Rebel Moon, que ganhou o primeiro teaser na Open Night Live sob introdução do próprio diretor Zack Snyder.

Para não faltar trocas com a comunidade mais engajada, times de eSports também marcaram presença com seus próprios estandes, incluindo uma arena de eSports preparada para receber profissionais, fãs e transmissões ao vivo.

No fim das contas, o holofote segue indo para as publicadoras e suas novidades, apesar de empresas de periféricos como Asus também estarem presentes para promover o lado dos hardwares apropriados para longas horas de jogatina.

Gamescom vs Eventos BR

Por mais vislumbrados que fiquemos com a grandeza de um evento gamer europeu, a Gamescom não deixa o Big Festival ou o Brasil Game Show no chinelo.

Em questão de experiências, áreas e ativações, a semelhança com festivais locais mostra que não estamos ficando para trás. A grandeza visual dos estandes se repete, incluindo a disponibilidade de lançamentos para experimentação e indies para descobertas.

Com um início mais voltado para o público dev, o core business da Gamescom vem dando espaço para o público final. Mas diversão, diversão… negócios à parte.

Enquanto eventos como o BIG abriram espaço para que ambos acontecessem simultaneamente, o festival europeu fez uma divisão bastante clara entre os dias que seriam exclusivos para negociações e os que receberiam a comunidade inteira.

No quesito bizdev, muitas oportunidades foram criadas para desenvolvedores indie. Mesas de negócios, pitch de vendas e negociações por recursos movimentaram estúdios de todos os países — incluindo Brasil.

Top 3 estandes mais legais da Gamescom

E para terminar o artigo celebrando eventos como esse e o engajamento da comunidade pelo mundo, desafiamos nosso colega Felipe Terras a escolher os estandes que mais apelaram para o seu olhar de gamer exigente.

1º Em primeiro lugar, o estande do Xbox. A gigante do evento deixou uma excelente impressão ao ostentar a força internacional da marca.

2º Em segundo, Sega. A empresa famosa por seus jogos clássicos chamou a atenção com um estande grande e decorado para o lançamento de Sonic Superstars.

3º O terceiro lugar vai para o estande do jogo Farming Simulator 22, que trouxe periféricos em estilo “cockpit” para elevar a experiência dos visitantes da Gamescom.

Um evento a menos para fecharmos o ano com novas expectativas à flor da pele!

Enquanto nos preparamos para a BGS, continue acompanhando o blog do GG para mais conteúdos como este aqui. Nos vemos no próximo artigo! 🤟👾

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Neste artigo, separei as novidades que já estão dando o que falar no backstage do festival europeu e o quais expectativas a comunidade já pode alimentar a menos de 24 horas do início oficial!

Agenda na mão e olho na play:

O QUE É GAMESCOM?

A Gamescom é uma gigante mundial enquanto maior evento gamer da Europa e um dos principais no mundo inteiro, reunindo publicadoras e desenvolvedoras junto à comunidade em 5 dias de puro hype.

Puro hype mesmo: Em 2022, 265 mil visitantes de mais de 100 países compareceram ao local do evento, onde mais de mil expositores de 53 países também marcaram presença com várias ativações exclusivas.

Diferentemente do Summer Game Fest, que trouxe novidades à distância, o Gamescom oferece programações abertas para o público enquanto abre espaço para as gigantes da indústria compartilharem informações inéditas.

ONDE ASSISTIR À GAMESCOM?

Antes da Gamescom abrir as portas para os visitantes presenciais, a Open Night Live chega com tudo para aquecer os outros 4 dias de festival. 

Apresentada por Geof Keighley, velho conhecido da indústria gamer internacional, a livestream vai começar às 15h (horário de Brasília) com 2 horas de duração.

Além de funcionar como abertura para o restante do evento, a Open Night Live da Gamescom também traz teasers inéditos e novas gameplays de jogos como Assassin’s Creed Mirage, Alan Wake 2, Cyberpunk 2077: Phantom Liberty e Mortal Kombat 1.

Segundo Keighley em entrevista ao site VGC, “A Opening Night Live deste ano será menos sobre anunciar novos projetos e mais sobre dar aos fãs algumas atualizações sobre alguns dos grandes jogos que serão lançados no próximo ano”.

De resto, a Gamescom acontece durante os dias 23 a 27 de Agosto, sendo o primeiro dedicado à imprensa, e você pode acompanhar os destaques de cada dia nas redes oficiais do evento.

EMPRESAS CONFIRMADAS NA GAMESCOM

Ok, já sabemos quais jogos vão dar as caras pela apresentação inicial. As grandes publicadoras e desenvolvedoras do mercado gamer também terão seus estandes no evento e muito lore inédito para compartilhar.

As empresas confirmadas na Gamescom de 2023 são:

• Xbox
• Nintendo
• Ubisoft
• SEGA
• Bandai Namco
• Bethesda Softworks
• The LEGO Group
• Level Infinite
• Amazon Games
• Warner Bros. Games
• Devolver Digital
• Focus Entertainment
• Frontier Developments

Sentiu falta de alguma gigante? Se sim, tem motivo: Sony, dona do PlayStation e publicadora de Bloodborne, não estará presente no evento. Novidades relacionadas a ela deverão ser acompanhadas pelo website da própria, e por eventuais destaques fora da Gamescom.

AS PRINCIPAIS EXPECTATIVAS

Enquanto a Sony fica de fora da play, sua principal concorrente ostenta um estande gigante. Ah, mas não é só o Xbox que promete muita interatividade com painéis, jogos e anúncios em primeira mão.

Abaixo, você acompanha quais expectativas já foram criadas para a Gamescom e quais estão confirmadas para se tornarem realidade:

XBOX NA GAMESCOM

Mostrando que veio para jogo, a Microsoft confirmou várias experiências para os fãs de Xbox no que é dito como “maior estande de todos os tempos”. O espaço da marca terá mais de 30 jogos em mais de 150 estações, que incluirão ativações especiais e um teatro com 300 lugares.

Do presencial ao digital: Enquanto os visitantes da Gamescom experimentam vários jogos inéditos de console e PC Game Pass, os fãs que estiverem no sofá de casa poderão acompanhar transmissões ao vivo com suas próprias experiências imersivas.

Os jogos confirmados no estande do Xbox são:

• Starfield
• Payday 3
• Towerborne
• The Elder Scrolls Online
• Microsoft Flight Simulator

Outros 25 títulos de produtoras parceiras do ID@Xbox também estarão disponíveis para ativações na Gamescom, incluindo novidades como Jusant (DontNod), Amored Core VI: Fires of Rubicon (FromSoftware), Party Animals (Recreate Games), e Cyberpunk 2077: Phantom Liberty (CD Projekt Red).

LEVEL INFINITE NA GAMESCOM

Não tão grande como o Xbox mas ainda assim repleto de destaques, o estande da Level Infinite também vem trazendo uma variedade de títulos jogáveis e ativações especiais.

Fãs de Arena Breakout, recém chegado no looter shooters, poderão ganhar brindes temáticos no espaço interativo do novo simulador de guerra ultrarrealista. Já os fãs de horror shooter terão GTFO como destaque, trazendo ativações onde os jogadores deverão enfrentar cenários difíceis em equipe para ganhar produtos exclusivos.

Do novo ao clássico: Demonstrações de Assassin’s Creed Codename Jade também estarão disponíveis com experiências únicas de jogabilidade em dispositivos móveis. Enquanto uns divertem-se com parkour mobile, apreciadores de cosplay terão a oportunidade de interagir com uma versão IA de Codename Jade.

OUTROS JOGOS DISPONÍVEIS E REVELAÇÕES

Além dos vários outros estandes, espaços para conhecimento de produções indies do mundo inteiro e ativações com os recém-chegados Pikmin 4 e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom da Nintendo (cujas novidades ainda são uma incógnita), publicadoras também trarão produções ainda não publicadas, como uma demo especial do jogo de ação “Unawake”, da Toplitz.

Voltando à Gamescom Open Night Live, Geoff Keighley também confirmou algumas novidades para a apresentação do dia 22. Mortal Kombat 1 vai ganhar um trailer inédito, a DLC Phantom Liberty do Cyberpunk 2077 ganhará uma nova gameplay e teremos novas prévias de Alan Wake 2.

O audiovisual também vai marcar presença na Gamescom: Rebel Moon, o mais novo filme de Zack Snyder, ganhará seu primeiro teaser trailer na feira. A produção chega à Netflix no dia 22 de dezembro, com um forte elenco encabeçado por Sofia Boutella, Charlie Hunnam e nomes como Djimon Hounsou.

“Quando uma colônia pacífica à beira de uma galáxia se vê ameaçada pelos exércitos de uma força governante tirânica, um estranho misterioso que vive entre seus aldeões se torna sua melhor esperança de sobrevivência.”

BRASIL EM DESTAQUE NA GAMESCOM

A Europa pode até estar a oceanos de distância, mas o Brasil ainda marcará presença como país homenageado da Gamescom 2023!

Em parceria com a Associação da Indústria Alemã de Games, a ABRAGAMES (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos) vai promover a indústria nacional com grande destaque no pavilhão de exposições e na própria cerimônia de abertura, incluindo também um estande com mais de 50 estúdios nacionais.

Alguns estúdios brasileiros que estarão presentes na Gamescom 2023 são:

• Rogue Snail
• Pulsatrix Studios
• Kokku
• Flux Games
• Coffeenauts
• Webcore Games
• Mad Mimic Interactive
• Limiar Studios

O Projeto Brazil Games da ABRAGAMES segue com seu objetivo de aumentar a visibilidade da indústria local e impulsionar a geração de negócios internacionais. Os estúdios nacionais poderão apresentar seus jogos, ampliar o networking e participar de reuniões comerciais na Gamescom durante os 4 dias do evento.

Dá até vontade de tirar o visto correndo e conseguir um voo internacional só pra conseguir viver essa experiência Gamescom de perto!

Continue acompanhando o blog da Go Gamers porque vamos ficar de olho nas redes do evento (além do nosso enviado internacional que estará por lá) para continuar trazendo as boas novas da indústria gamer até você.

Até o próximo artigo!

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