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Ver seu jogo favorito virar uma série de streaming é o desejo de muito gamer.

Essa série ser fiel ao lore, saber construir os personagens e ainda entregar atuações brilhantes, então? Aí deixa de ser desejo para se tornar um sonho.

É isso o que tem acontecido com fãs de títulos como “The Last of Us” da HBO Max e “Fallout” da Amazon Prime. Tanto jogadores assíduos quanto cinéfilos apreciadores da arte têm se esbanjado em meio a críticas positivas e até premiações oficiais.

O duo videogames+televisão faz parte de uma evolução natural no meio do entretenimento, ainda mais se considerarmos o crescimento das duas indústrias. Onde há potencial, há investimento, e se tem uma coisa que muitos jogadores gostam de fazer é encontrar seus personagens preferidos em outras mídias também.

O mesmo acontece com leitores assíduos, por exemplo. Adaptações literárias sempre existiram em outros moldes do entretenimento, como bem percebemos em peças teatrais da antiguidade.

Grandes histórias têm muito o que contar.

Não é de hoje que existem jogos com narrativas ricas, personagens bem desenvolvidos e mundos imersivos, então, assim como nos livros, por quê não traduzi-los para outros formatos?

E por quê não fazê-lo de um jeito incrível como esses dois aqui:

Vault Boy, mascote da franquia de jogos Fallout, fazendo sinal de positivo com a mão direita

Como o sucesso de Fallout na Amazon Prime impacta na franquia?

Fallout bombou tanto no Prime Video que o impacto na franquia ultrapassou o reconhecimento esperado.

É de praxe que séries baseadas em jogos ajudem a levar um título popular em seu meio para públicos diferentes, mas ver esse público interagir com ele é a confirmação de um projeto bem executado.

Fallout Shelter, jogo mobile da franquia, foi de US$ 20 mil para US$ 80 mil em receita diária em apenas três dias após a estreia da série. A média diária de downloads também subiu: 20 mil passaram a ser 60 mil.

Se alguém um dia duvidou da influência do audiovisual bem feito… bom, basta dizer que não teríamos tantos streamings.

pessoa de costas jogando game em computador usando headset

Pico recorde de jogadores simultâneos

“Fallout 4” e “Fallout: New Vegas” DOBRARAM suas médias de jogadores simultâneos nos consoles. Estamos falando de um pico de 1 milhão de jogadores para dois títulos que foram lançados em 2015 e 2010, respectivamente.

Ou seja: anos depois, ambos alcançaram recordes incríveis “só” por causa da popularidade oriunda da série. Vai nessa!

Podemos considerar vários tipos de movimentação nesse meio: jogadores antigos que voltaram à ativa, jogadores novos cativados pela série, e até pessoas que não costumam jogar tanto assim, mas que desejam continuar a experiência que o audiovisual proporcionou.

Série de jogos de volta aos holofotes

A série atraiu um público novo para a franquia ao apresentar o universo de Fallout à galera que ainda não o conhecia. O reflexo disso está no aumento da base de jogadores, que cresce a cada download.

Se antes a franquia Fallout já tinha o status de uma das propriedades intelectuais mais populares da indústria gamer, esse sucesso certamente a consolidou como tal – incluindo para quem vem de fora do universo de jogos digitais.

Renovação para próxima temporada

Sim, enquanto alguns demoram para oferecer planos futuros, Fallout já foi renovada.

Apesar de recente, a série foi aclamada por sua fidelidade ao material original, atuações excelentes e narrativa envolvente, algo que ajudou a fortalecer a franquia e colocá-la sob os holofotes do audiovisual.

Lucro com mídia além dos jogos

É claro que esse sucesso não se limitou apenas ao mundo dos games.

Diversos itens foram lançados nesse meio tempo para saciar a fome dos fãs, incluindo desde itens de vestuário com estampas e logotipos até itens colecionáveis como figuras de ação.

Até porque não basta jogar e assistir Fallout – é preciso vesti-lo também.

televisão com logo de introdução da série de The Last of Us, uma das séries de maior sucesso da Max, com balde de pipoca, controle remotro e vaso de planta em cima de uma mesa

Por que The Last Of Us é a melhor adaptação de games dos últimos tempos?

A última vez que vimos um burburinho ainda maior acerca de séries baseadas em jogos foi em “The Last of Us”.

Considerada uma das melhores adaptações de games dos últimos tempos, TLOU carrega todos os elogios que recebeu nos jogos da franquia para o audiovisual igualmente exaltado. 

São vários os motivos que dão todo esse destaque, mas já podemos citar a fidelidade ao material original como O fator indispensável.

Unindo gregos e troianos: existe sim uma limitação entre o que se pode trabalhar em uma série de 9 episódios e um jogo de aproximadamente 14 horas de duração. Enquanto games têm a possibilidade de disponibilizar diversas histórias dentro da lore original, séries seguem uma exposição mais linear.

Saber o que entra no audiovisual e o que fica apenas no jogo é um desafio e tanto, principalmente quando se busca o sucesso – mas TLOU conseguiu essa façanha e a aclamação está aí para provar esse ponto.

Por que The Last of Us faz tanto sucesso?

O sucesso de The Last of Us enquanto jogo e série se deve a uma combinação de fatores.

Juntos, esses fatores criaram uma experiência envolvente tanto para os jogadores familiarizados com a história quanto para os espectadores que a viram pela primeira vez. Você já deve conhecer alguns deles:

  • História bem construída
  • Personagens carismáticos
  • Narrativa emocionante
  • Detalhes imersivos
  • Desenvolvimento profundo
  • Temas relevantes (sobrevivência e laços familiares)

Parando para pensar, todos esses bullet points citam ingredientes de produções de sucesso. E isso independe do meio em que ela está.

Desafios nas adaptações das séries de jogos

Adaptar séries de jogos para outros formatos, sejam eles filmes ou séries de streaming, é um processo que demanda criatividade e fidelidade ao material original.

Você já deve ter percebido que a palavra “fidelidade” se repete bastante nesse artigo. Isso é porque entregar uma produção audiovisual baseada em um jogo sem respeitar a lore original é basicamente uma ofensa aos fãs jogadores.

Expectativas não nascem do nada, né?

Uma vez dentro do audiovisual, as narrativas extensas e complexas dos jogos precisam ser condensadas em um formato mais curto. E isso deve ser feito sem desperdiçar (ou até alterar) a essência da história e dos personagens originais.

No fim das contas, tudo se resume a encontrar o equilíbrio ideal entre adaptar a história e manter fidelidade aos elementos que tornaram o jogo um sucesso. Nada disso significa que as produtoras precisam escolher entre cortar a essência ou alterá-la.

Chama-se “adaptação” por um motivo.

Como dito anteriormente neste artigo, nem sempre é possível aprofundar a história e o desenvolvimento de todos os personagens como é feito em um jogo. É comum que personagens de menor importância sejam desconsiderados, por exemplo. Isso também faz parte das escolhas criteriosas sobre quais elementos serão explorados.

No fim das contas, quando bem feito, certas ausências não fazem falta.

5 outras séries de jogos de sucesso dos últimos anos

Ok, Fallout e The Last of Us são ótimos exemplos de séries de sucesso para os anos de 2023 e 2024. Mas e as outras que saíram antes e foram igualmente aclamadas?

Não se preocupe, elas também terão sua vez. A parceria “jogos e audiovisual” não é recente e tem bastante nome de peso aí para comprovar.

Esses são alguns deles.

Arcane 

Arcane é uma série animada da Netflix baseada em League of Legends, jogo extremamente popular lançado pela Riot Games. A história se passa em duas cidades: Piltover, uma metrópole próspera cheia de inovações tecnológicas, e Zaun, uma cidade subterrânea sombria e opressora.

A narrativa gira em torno das irmãs Vi e Jinx, que acabam em lados opostos de um conflito entre essas duas cidades. O uso de magia e tecnologia avançada intensifica essa rivalidade, além dos encontros e desencontros emocionantes de ambas as partes.

Arcane não só conquistou o público geral com sua animação belíssima e personagens cativantes como entregou justamente o que o povo gosta: uma história emocionante repleta de dramas familiares e disputas por poder.

A série foi (e é) um sucesso tanto entre fãs de LoL quanto para quem nunca jogou o game – tipo eu aqui. \o/

Mão com controle remoto apontando para televisor com a capa de Arcane, uma das séries de jogos mais populares já lançadas.
O jogo League of Legends ganhou uma animação na Netflix chamada Arcane.

The Witcher 

Na série da Netflix, The Witcher apresenta um continente dividido por guerras e perigos, onde Geralt de Rívia, um caçador de monstros, vaga em busca de seu lugar no mundo enquanto mutante (bruxo).

O mundo de The Witcher é cheio de criaturas fantásticas e perigosas, desde bestas ferozes até seres mágicos e indivíduos corrompidos pela magia. Geralt enfrenta esses monstros com maestria para proteger os inocentes e garantir a segurança do reino – além de aceitar alguns contratos de camponeses e nobres atormentados pelos vilarejos em que passa.

A história é envolvente, os personagens são muito interessantes e a produção, num geral, não deixa a desejar. Pelo menos na primeira temporada.

The Witcher se tornou um grande sucesso global e conquistou fãs tanto dos livros quanto dos jogos. A série foi aclamada pela crítica e pelo público (mais uma vez, pelo menos na primeira temporada), algo que se reflete nas duas temporadas seguintes e na quarta que já está em produção.

Imagem de capa da série de The Witcher pela Netflix na tela de um notebook, uma das séries de jogos de maior sucesso da Netflix.
Uma das adaptações mais famosas é The Witcher que ganhou vida na Netflix.

Castlevania 

Castlevania, a série animada da Netflix, nos leva a um mundo medieval gótico dominado pelo terror e pela escuridão, onde o terrível Conde Drácula busca vingança contra a humanidade após a morte de sua amada.

Em meio à batalha entre o bem e o mal, surge Alucard, o filho amaldiçoado do vampirão. Confuso e atormentado por sua natureza vampírica, ele precisa escolher entre seguir os passos do pai ou lutar ao lado da humanidade.

Só de falar “gótico” já dá para imaginar a origem do sucesso. Castlevania se destaca também pelo estilo de animação incrível, pela sobriedade da atmosfera e pelos detalhes sombrios da história.

Taí outra série que se tornou um grande sucesso e segue sendo alvo de aclamação tanto da crítica quanto do público.

Cena da animação de Castlevania pela Netflix.
Obra baseada na franquia Castlevania segue a atmosfera da franquia original

Cuphead 

Cuphead é outra série animada da Netflix que traz à tona um mundo todo desenhado vibe anos 30 repleto de humor, aventura e música. A história gira em torno dos irmãos Cuphead e Mugman, que após perderem uma aposta para o Diabo, precisam coletar as almas de seus devedores para salvar suas próprias almas.

Bom, o tema é macabro, mas o estilo da animação definitivamente apresenta um contraponto em todas as suas cores, caricaturas e trilha sonora “jazzística”.

A atmosfera nostálgica e divertida remete totalmente à Era do Jazz, trazendo críticas positivas e prêmios como o “Annie Award” de Melhor Série Animada para TV e o “Critics’ Choice Television Award” de Melhor Série Animada.

Imagem da animação de Cuphead, uma das séries de jogos mais populares da atualidade.
Animação de Cuphead foi uma boa adaptação para todas as idades

Resident Evil 

Adaptações de jogos nem sempre são sinônimo de sucesso, como a produção da Netflix de Resident Evil, produzida pela editora japonesa Capcom, que decepcionou bastante o público e principalmente, os fãs.

Oito episódios de uma hora foram lançados, com Andrew Nabb (Supernatural) atuando como showrunner e produtor executivo. A história girava em torno de Albert Wesker (Lance Reddick), suas filhas Jed e Billie, e a descoberta da Umbrella Corporation de um vírus mortal que eliminou quase toda a população da Terra.

Cena da série da franquia Resident Evil produzida pela Netflix.
Adaptação de Resident Evil pela Netflix não teve tanto sucesso quando o esperado

Próximos lançamentos de séries baseadas em jogos

Pensou que acabou? Acabou não! Quando dizemos que o mundo do entretenimento está sendo invadido por uma onda de séries baseadas em jogos, não estamos exagerando.

Estamos vivendo o ápice dessa era – assim como tivemos a década dos super heróis –, e jogo bom é o que não falta para o audiovisual trabalhar com honras.

Aqui vão as principais séries com lançamento especulado para os próximos 2 anos:

Tomb Raider (Netflix, em desenvolvimento)

Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft trará a heroína dos videogames para as telas do audiovisual com uma história baseada na trilogia Survivor do reboot de 2013.

Cena da série de jogo Tomb Raider pela Netflix

Disco Elysium (em desenvolvimento)

A série será produzida pela dj2 Entertainment, mesma responsável por Tomb Raider, e a possível plataforma de transmissão será a Prime Video após acordo fechado com a Amazon.

capa do jogo Disco ELysium

Life is Strange (em desenvolvimento)

Também produzida pela dj2 Entertainment, cai na possibilidade de transmissão pela Prime Video.

Cena de jogo Life is Strange

E essa lista não para por aí! Diversos outros títulos também estão em desenvolvimento, como:

  • Gears of War (Netflix)
  • Horizon Zero Dawn (Netflix)
  • Metroid (Amazon Prime Video)
  • BioShock (Netflix)
  • Like a Dragon: Yakuza (Amazon Prime Video)
  • Metal Gear Solid (Amazon Prime Video)
  • God of War (Amazon Prime Video)
  • Dragon Age (Netflix)
  • Valheim (Amazon Prime Video)
  • Among Us

Por fim, a popularidade crescente das séries baseadas em jogos já é um fato.

Esse é o resultado da evolução e do potencial de ambas as indústrias que, ao trazerem adaptações de alta qualidade, não só fazem justiça aos jogos, mas também dão uma nova cara para o entretenimento.

Basta manter a fidelidade! 😉

Para entender os hábitos e atividades dos jogadores brasileiros, leia o Relatório da Pesquisa de Jogos no Brasil de 2024.

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Collabs entre games e marcas: Como as empresas ganham com isso? https://gogamers.gg/geral/collabs-entre-games-e-marcas-como-as-empresas-ganham-com-isso/ https://gogamers.gg/geral/collabs-entre-games-e-marcas-como-as-empresas-ganham-com-isso/#respond Wed, 10 Apr 2024 17:56:36 +0000 https://gogamers.gg/?p=11804 Imagine você, em meio a uma partida do seu jogo favorito, se deparar com uma latinha de Coca-Cola da vida, ou um baita outdoor do Bradesco, ambos em animações 3D. Aliás, nem precisa imaginar. Isso já aconteceu de verdade, inclusive no mesmo jogo. Collabs entre games e marcas não é nenhum bicho de sete cabeças, […]

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Imagine você, em meio a uma partida do seu jogo favorito, se deparar com uma latinha de Coca-Cola da vida, ou um baita outdoor do Bradesco, ambos em animações 3D.

Aliás, nem precisa imaginar. Isso já aconteceu de verdade, inclusive no mesmo jogo. Collabs entre games e marcas não é nenhum bicho de sete cabeças, até porque também não é nenhuma novidade.

A indústria gamer e o próprio consumo cresceu com muita força nesses últimos anos. No território capitalista em que vivemos hoje, onde há crescimento em consumo, há crescimento em interesse, o que explica essa diversificação de setores que interagem uns com os outros.

Foi assim com a televisão, quando novelas começaram a abrir espaço para que seus personagens fizessem propaganda de produtos que consumimos fora das telas.

É comum vermos mercados globais se atraírem pelo segmento gamer e fecharem parcerias dentro e fora do âmbito digital.

Alguns exemplos são publicidades in-game (tipo o exemplo que utilizei para abrir este artigo), patrocínio de eSports (desde eventos a equipes) e ações de games específicos em locais que estamos acostumados a frequentar (restaurantes, shoppings, estádios de futebol, etc).

Mas vamos por partes, né? Até pra não fritarmos o cérebro antes de chegar no tópico final!

O que é collab?

“Collab” nada mais é do que uma abreviação da palavra “collaboration”, que significa “colaboração” em inglês.

No contexto do marketing e do entretenimento, uma “collab” significa a união de duas ou mais pessoas, marcas, artistas ou influenciadores, para criar conteúdo em conjunto ou realizar um projeto inteiro.

Faz sentido vermos marcas e games se unindo quando eles têm algo em comum, ainda mais em um mundo tão digital como o que vivemos hoje. Os próprios jogos possuem uma variedade de itens com seus respectivos correspondentes no dia a dia fora das telas, sejam eles roupas (skins) ou alimentos (itens de HP). Por que não mesclar esses dois mundos de vez em quando?

Collabs entre marcas e jogos se tornaram uma estratégia forte para envolver o público gamer, cujo consumo vai muito além dos jogos digitais. Ao adentrar o mundo dos jogos, uma marca pode expandir seu alcance e impulsionar o crescimento dos seus negócios.

Até porque a ascensão da cultura gamer ainda está em pauta, e o aumento da popularidade dos jogos eletrônicos faz as empresas se interessarem pela tendência como um todo. É dessa forma que criam conexões novas de um modo mais impactante.

Mas como exatamente essas colaborações funcionam e quais são os benefícios para as empresas? Já vamos chegar lá.

Como são feitas as collabs nos games?

As collabs nos games podem ser feitas de várias formas, incluindo as que citei anteriormente. São tantos jogos diferentes com premissas diferentes que muitas vezes vale a pena adaptar estratégias familiares dentro do contexto gamer.

Colaborações entre marcas e jogos possibilitam a criação de experiências imersivas e memoráveis para os consumidores envolvidos nesse meio.

Por exemplo, ao integrar elementos de uma marca dentro do jogo, é possível proporcionar uma experiência única que promova o produto ou serviço e envolva os jogadores ao mesmo tempo, sem precisar fazê-lo sair de sua “zona de conforto”.

Nesse esquema, as principais ações que existem são:

  • Eventos especiais
  • Missões temáticas
  • Skins exclusivas
  • Itens temáticos
  • Outdoors in-game
  • Mapas adaptados

Entre várias possibilidades que, mais uma vez, variam de acordo com o jogo e seu ecossistema.

Existem outras opções além do âmbito virtual, é claro. Muitas marcas optam por lançar produtos físicos como vestuário, brinquedos, colecionáveis e até embalagens personalizadas.

O lançamento de itens licenciados é o tipo de collab que divide o holofote entre games e marcas. Quem consome a marca fica sabendo que o jogo existe e quem consome o jogo vai se interessar em adquirir produtos relacionados a ele.

Em outras palavras, o formato varia, mas a estratégia bem feita traz excelentes resultados.

Collabs entre games e marcas oferecem a oportunidade de amplificar as campanhas de marketing de uma empresa e gerar buzz em torno dela. Isso sem falar nos compartilhamentos que jogadores amam fazer nas redes sociais, permitindo que as campanhas se espalhem organicamente e alcance um grupo ainda maior.

Quais setores têm mais afinidades com games?

Gamer joga mas também consome além dos games!

O painel de marcas da Pesquisa Game Brasil não só mostra as marcas mais conhecidas e consumidas entre os jogadores brasileiros como também permite análises mais profundas.

Uma delas é a visibilidade de quais setores mais se aproximam da cultura gamer atualmente.

Atualmente, o setor com mais marcas conhecidas entre os gamers é o de Cuidados & Higiene. Em contrapartida, a melhor relação games x marcas está em Energéticos e Refrigerantes, tanto pela parceria que vemos em collabs e eventos, quanto pelo patrocínio nos eSports.

Outro setor que mantém um relacionamento ativo com o público gamer é o setor de Snacks. O gamer come, joga e bebe!

E se mantém limpinho, é claro.

Como o gamer vê a colaboração entre marcas e games?

Outra informação valiosa que podemos encontrar na PGB é a consideração que jogadores brasileiros têm por marcas que trilham o caminho dos games de vez em quando.

Aposto que você não sabia que 57% dos jogadores brasileiros preferem comprar produtos de marcas que atuam com games, por exemplo. Ou que 65,3% acreditam que marcas precisam falar sobre games.

Na verdade, 78,9% acham importante que as marcas respeitem a cultura gamer, o que mostra um aumento de valor em marcas que, além de estarem dentro do ecossistema, também mostram apoiá-lo de dentro para fora – e de fora para dentro.

Como os games e marcas se beneficiam das colaborações?

Além do que já foi visto neste artigo, as collabs entre games e marcas podem trazer vários benefícios tanto para os desenvolvedores de jogos quanto para as empresas parceiras.

Vamos focar nos 5 principais:

Aumento de alcance e engajamento

Collabs permitem que as marcas alcancem novos públicos e vice-versa, a depender do tipo de conteúdo (ou projeto) a ser construído. No geral, as redes sociais desempenham um papel importante dada a disseminação do assunto, alcançando então a base de seguidores do jogo e da marca em uma troca bilateral.

O engajamento também entra nessa “parada”. Ações criativas costumam bombar ainda mais entre o público gamer, que já está acostumado a engajar dentro da comunidade.

Fortalecimento da imagem de marca

“Ei, aquela não é a marca X que apareceu na gameplay de influenciador Y? Parece legal!”

Collabs com games podem ajudar marcas a terem seus produtos associados a valores positivos, como inovação, qualidade e entretenimento. Quando a publicidade in-game é bem utilizada, ela pode até criar uma conexão emocional com os jogadores e fortalecer a lealdade ao consumo de determinado produto.

A maioria dos games aceita (e gosta) desse tipo de publi. Saber explorar isso direito vale a pena.

Criação de experiências únicas para os consumidores

Marcas que fazem collabs com games conseguem se envolver ainda mais com o marketing interativo e experiencial. Tá aí um hot topic na atualidade marketeira, já que o avanço tecnológico tem permitido uma diversificação maior no MKT digital e os consumidores andam bem exigentes neste ponto.

E como o público jogador é o público a ser atingido, quanto mais imersivo, melhor!

Diversificação de público

Uma das várias coisas que a PGB nos ensinou em seus 11 anos de existência é que tem muita marca por aí que já é consumida pelo público gamer e ainda não investe em ações.

Gamers não andam sozinhos, mas sim em comunidades inteiras. Ao alcançar outras pessoas dentro de comunidades ativas, é possível conquistar o engajamento de um público diferente e, consequentemente, aumentar o lucro das vendas.

Exemplos de collabs bem-sucedidas entre games e marcas

Sabemos a teoria! Agora vamos ver como a colaboração ocorre na prática.

Existem tantas collabs incríveis encontradas internet afora que fica até difícil escolher só duas pra esse artigo não ficar imenso. Para que você compreenda o assunto de verdade, trouxemos uma que fez sucesso in-game e outra que balançou a rede do lado de fora.

NIKE X FORTNITE

Em 2018, a gigante do vestuário esportivo adentrou o mundo do igualmente gigante battle royale pela primeira vez.

Desde então, essa parceria tem sido renovada em diferentes momentos, proporcionando aos jogadores novas oportunidades de personalização com itens exclusivos da Nike dentro do universo digital do Fortnite.

A mais recente foi a Airphoria, uma parceria que deu a vida a experiências esportivas na interseção de jogos e cultura, unindo a marca Air Max da Nike ao mundo envolvente do battle royale. Dentro do game, os jogadores foram transportados para um universo visualmente envolvente com o tema Air Max, construído com o Unreal Editor for Fortnite.

Quatro pontos principais configuram o sucesso das collabs entre o game e a marca:

  • Reconhecimento da marca, pois se faz presente em um dos jogos mais consumidos da atualidade;
  • Engajamento dos jogadores, pois a comunidade de Fortnite é conhecida por engajar bastante com eventos do jogo;
  • Criação de conteúdo exclusivo, onde os itens in-game carregam o nome da marca e ainda são cobiçados;
  • Sinergia de valores entre game e marca, já que o resultado tende a ser positivo por não desviar da identidade que carregam.

COCA-COLA X LEAGUE OF LEGENDS

Em 2019, a gigante dos refrigerantes marcou sua primeira presença em ações com eSports — e não tem parado desde então.

A collab com o League of Legends (LoL), imensamente popular desde o ano em que foi lançado, trouxe uma série de latinhas temáticas inspiradas em personagens e imagens icônicas. E não parou por aí, até porque outras ações conectam game e marca até o dia de hoje.

Como se o hype da coleção já não bastasse, as latinhas também incluíam códigos que desbloqueavam recompensas especiais dentro do jogo, como skins exclusivas, ícones de invocador, entre outros itens inéditos.

Aqui, a integração com a comunidade de jogadores, atração de novos jogadores e fidelização da galera engajada também foram pontos de muito sucesso.

Conheço gente que tem as latinhas organizadas em prateleiras até hoje!

H2: Como as marcas podem iniciar uma colaboração com games?

Como todo projeto, o ponto inicial é a criação da estratégia.

Não basta escolher um jogo que está em alta e investir rios de dinheiro em um evento in-game, por exemplo. É preciso compreender o público desse jogo, seus gostos e preferências, se o próprio game se alinha aos ideais da marca, e qual o melhor tipo de ação para ela.

Para isso, existem pesquisas e metodologias que acompanham o planejamento do projeto. Assim como existem consultorias e agências que já possuem experiência em collabs entre games e marcas, como a Go Gamers aqui mesmo.

Se você for a pessoa que representa uma empresa, marca ou produto, e tiver interesse em iniciar os trabalhos no mundo gamer, talvez valha a pena trabalhar com um expert no assunto.

A versão gratuita da Pesquisa Game Brasil quebra um baita galho no reconhecimento do perfil do jogador brasileiro. Mas é na edição completa que você encontra painéis inteiros sobre como é o relacionamento entre marcas e gamers para ajudar na construção da estratégia ideal.

Chegamos ao fim do artigo! Espero que você tenha conhecido mais sobre o universo das colaborações em jogos digitais e as vantagens de collabs entre games e marcas.

Não esqueça de acompanhar o blog do GG para ficar por dentro da indústria e do mercado gamer! Mais artigos completos como esse esperam por você.

Nos vemos no próximo 😉

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Realidade Aumentada: Por que aplicá-la em campanhas de marketing https://gogamers.gg/geral/realidade-aumentada-o-que-e-e-por-que-aplica-la-em-campanhas-de-marketing/ https://gogamers.gg/geral/realidade-aumentada-o-que-e-e-por-que-aplica-la-em-campanhas-de-marketing/#respond Mon, 11 Mar 2024 12:47:34 +0000 https://gogamers.gg/?p=11637 Ao se tratar de avanços tecnológicos, o marketing digital não para. Toda novidade vira motivo de pauta, principalmente quando dá para transformá-la em ferramenta para estratégias de sucesso – como é o caso da Realidade Aumentada. Sim, meus amigos leitores do blog do GG: a evolução da tecnologia deu um salto ornamental desde que abandonamos […]

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Ao se tratar de avanços tecnológicos, o marketing digital não para. Toda novidade vira motivo de pauta, principalmente quando dá para transformá-la em ferramenta para estratégias de sucesso – como é o caso da Realidade Aumentada.

Sim, meus amigos leitores do blog do GG: a evolução da tecnologia deu um salto ornamental desde que abandonamos a internet discada, e olha que nem faz tanto tempo assim.

Com aparatos modernos dentro de casa e acesso cada vez mais facilitado, encarar o meio digital como parte do nosso cerne não seria exagero algum.

A realidade aumentada, assim como a realidade virtual, os sensores de movimento e outras tecnologias similares têm proporcionado experiências bastante imersivas. Isto é, o tipo de coisa que o marketing dá bastante valor.

Mas antes de chegarmos na parte que nos toca, que tal compreender essa tecnologia desde o início?

O que é realidade aumentada e como funciona?

Imagine que você é um gamer. Se você já for, vai sentir esse exemplo na pele. Não seria incrível levar elementos do seu jogo favorito para a sua sala de estar? Ou colocar um personagem incrível junto à sua mesa de jantar?

Bom, é exatamente isso (pelo menos a princípio) que a realidade aumentada sugere. O AR (do inglês augmented reality, realidade aumentada) quebra a barreira entre o real e o virtual ao introduzir elementos originalmente digitais a cenários do nosso cotidiano.

Para utilizá-la, ou seja, para ver os “hologramas” no meio da rua, é preciso ter um meio.

Este meio pode ser a tela do seu celular, como é o que acontece com jogos como Pokemon Go e filtros do Instagram; um óculos próprio para visualização, como o novo Apple Vision Pro; ou demais visores e telas, desde que tenham software “AR friendly”.

O importante é compreender que a imagem virtual só invadirá o mundo real através de um dispositivo transmissor.

Então vamos lá: a câmera do dispositivo capta o cenário normal do nosso cotidiano, mapeia ele para poder compreendê-lo e então adiciona outros conteúdos gerados digitalmente.

Esse foi um jeito bem simples de dizer que a realidade aumentada funciona justamente através dessa sobreposição, o que também ajuda a compreender a principal diferença entre ela e a famigerada realidade virtual.

Qual a diferença entre realidade aumentada e realidade virtual?

Se o AR leva seu personagem favorito até a sua mesa de jantar, a realidade virtual te coloca no universo de onde esse personagem veio.

Os óculos AR e VR são bem parecidos. A maioria, inclusive, oferece ambas as “modalidades”. Quando você usa um headset de realidade virtual, você busca uma imersão que te coloque em diferentes lugares sem precisar sair do seu sofá.

O VR muda tudo ao seu redor. Não é apenas a adição de um cenário sobreposto ao que você habita – é uma transmissão digital em detalhes, onde há a possibilidade de você interagir com este novo mundo através de gestos, comandos de voz ou toques em controles especiais.

Bom, a diferença já está mais do que clara, certo? Mas se você se interessou pelo assunto e quer saber mais sobre a tecnologia VR e seu histórico, temos um artigo especial que fala de tudo e mais um pouco.

Por aqui, continuaremos a destrinchar o lore inicial:

Quais são os tipos de realidade aumentada?

Nenhuma tecnologia começa e termina em sua premissa. É a partir dela que desenvolvedores encontram outras formas de usá-la, assim como outras experiências que ela pode prover.

Os tipos de AR são baseados no jeito que a tecnologia é iniciada e como a experiência é mapeada.

Pensando nisso, os principais que nos acompanham em nosso dia a dia são:

⦁ Baseados em marcadores: realidade aumentada criada para leitura de códigos QR, logotipos ou embalagens.
⦁ AR com GPS ou geoposicionado: realidade aumentada baseada em localização
⦁ Rastreamento espacial: realidade aumentada em espaços e ambientes
⦁ Rastreamento facial ou corporal: realidade aumentada com filtros faciais ou corporais
⦁ Rastreamento de imagens: realidade aumentada para imagens no geral

Os filtros do instagram, por exemplo, são baseados em rastreamento facial. Já o jogo Pokemon Go utiliza AR com GPS, assim como rastreamento espacial.

São muitos os usos e utilidades em nosso cotidiano. Isso sem falar no potencial, que a torna uma grande aliada para o tópico a seguir:

Benefícios da realidade aumentada em campanhas de marketing

Vamos sair um pouco do território geek e adentrar o mercado de consumo casual.

Conseguir visualizar uma cor diferente na sua parede em meio à reforma, testar diferentes tipos de sofá na sala de estar, ou até mesmo experimentar roupas sem ter que ir até a loja quebraria um galho danado.

Para diferentes tipos de marcas, essa pode ser a maneira perfeita de introduzir seus clientes a um novo produto sem necessariamente obrigá-los a comprar logo de cara.

Mas não é só a experiência de compra que pode ser melhorada com a realidade aumentada.

Experiência do usuário

A oportunidade de provar um produto à distância antes de obtê-lo é um fator que facilita na obtenção de satisfação do cliente.

Enquanto consumidores, nem sempre conseguimos sucesso ao comprar uma roupa pela internet apesar de conferir nossas medidas exatas. Nem sempre o caimento é aquele que imaginávamos, ou então aquela cadeira que queríamos pode não ficar tão bem junto ao restante da cozinha.

Na busca de diminuir riscos de devolução ou troca, utilizar a realidade aumentada acaba sendo uma mão na roda.

Fidelização e engajamento de novos clientes

Segundo pesquisa realizada pela Threekit, 61% dos consumidores preferem varejistas que oferecem experiências de AR.

Isso devido a todos os motivos que demos no tópico acima, onde a experiência de busca e compra torna-se mais garantida com a possibilidade de visualizar os produtos dentro da nossa realidade.

O que deu certo uma vez, dá certo sempre: bom, nem sempre, mas é assim que a cabeça do consumidor funciona a primeiro momento. Se nunca tive problemas em uma loja de roupas, voltarei mais vezes com a expectativa de continuar sendo bem servida.

Nesse ponto, a realidade aumentada não só fideliza como engaja. Todos compartilhamos e interagimos com conteúdos “diferentões” de que gostamos, coisa que essa tecnologia proporciona de sobra.

Exposição da marca

Criar uma experiência de realidade aumentada inovadora, surpreendente ou divertida pode causar um buzz que vai fazer o público engajar a marca responsável. Se executado da maneira correta, é claro.

AR é uma tecnologia cuja popularidade é relativamente nova para a maioria das pessoas, principalmente ao se tratar do alcance limitado que ela tinha até um tempo atrás.

Em outras palavras, com a melhora dos dispositivos atuais, uma experiência de AR bem projetada vai mexer com a criatividade das pessoas e gerar contatos relevantes.

O público consumidor sempre vai preferir marcas que o mantenha feliz e satisfeito. Esse tipo de exposição e sua receptividade podem render excelentes frutos, sejam eles de venda imediata ou fidelização.

Obtenção de dados e insights

Alguns benefícios vão muito além do engajamento do cliente final.

Uma realidade aumentada bem idealizada pode fornecer dados e insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. Isso porque o envolvimento do usuário pode sim ser rastreado em experiências de AR, onde pode-se obter então uma compreensão mais profunda do público-alvo de uma empresa.

O que é feito com esses dados varia de campanha para campanha, mas um excelente uso é planejar a melhora de projetos atuais ou desenvolver o que deu certo para atividades futuras.

Além disso, dados obtidos por AR também podem ser usados para fornecer recomendações direcionadas aos clientes com base em suas mais recentes atividades.

Exemplos de ações de sucesso com realidade aumentada

Só nesse artigo já citamos pelo menos 3 usos que deram super certo, sejam eles referentes a jogos, consumo cotidiano ou produtos novos.

Quando o assunto é campanha de marketing, no entanto, a realidade aumentada consegue ser ainda mais explorada de diversas formas.
Grandes nomes como a Netflix e até marcas menores já utilizaram AR para a criação de filtros temáticos de séries e produtos do entretenimento. É incrível o alcance que se tem quando se consegue fazer usuários de redes sociais usarem seu nome em trends específicas.

Muito mais do que a busca por popularidade, há também a procura da satisfação de venda: a Suvinil, fabricante de tintas imobiliárias, usa a tecnologia em um aplicativo próprio que simula cores do catálogo nas paredes do usuário.

Em 2014, a Pepsi colocou a realidade aumentada em um ponto de ônibus. O projeto visual foi realizado em uma dessas telas digitais que vemos hoje em dia, que simulava a aparição de robôs gigantes, alienígenas e até explosões na rua.

Não à toa virou um dos vídeos de comerciais mais assistidos do YouTube.

O que a Pesquisa Game Brasil diz sobre o assunto?

Sobre realidade aumentada, aprendemos tudo o que tínhamos que aprender no assunto. Já VR, tecnologia cada vez mais explorada no meio gamer, estamos apenas começando a digerir uma realidade cada vez mais… virtual.

Segundo a PGB, a grande maioria dos jogadores brasileiros (76%) já está à parte do que a tecnologia VR significa.

Em contrapartida, outra maioria não possui os equipamentos necessários, o que significa que o AR ainda consegue ser melhor disseminado, vide o hype do Pokémon Go.

Isso não quer dizer que a tecnologia que mescla virtual com real não está atraindo o grande público! Enquanto muitos já experimentaram jogos em VR, outros ainda têm o desejo de transformar a sala de estar em um mundo fantástico um dia.

Gostou do assunto e das informações da PGB? Segue o baile: baixe a edição gratuita no site oficial e continue acompanhando o blog do GG.

Aqui, você fica sempre por dentro do jogo… e jogo também vai até você 😉

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Tecnologias Emergentes em Games: Qual o futuro do mercado de jogos? https://gogamers.gg/geral/tecnologias-em-games-qual-o-futuro-do-mercado-de-jogos/ https://gogamers.gg/geral/tecnologias-em-games-qual-o-futuro-do-mercado-de-jogos/#respond Mon, 05 Feb 2024 14:00:00 +0000 https://gogamers.gg/?p=11363 Espaço, a fronteira final… ou melhor, a fronteira inicial, já que a tecnologia atual não pode ver uma barreira que já quer sair quebrando. Os avanços da robótica, da internet e dos eletrônicos em geral podem ser vistos em toda e qualquer indústria, mas parece que a coisa fica ainda mais palpável se tratando do […]

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Espaço, a fronteira final… ou melhor, a fronteira inicial, já que a tecnologia atual não pode ver uma barreira que já quer sair quebrando.

Os avanços da robótica, da internet e dos eletrônicos em geral podem ser vistos em toda e qualquer indústria, mas parece que a coisa fica ainda mais palpável se tratando do universo gamer.

Hardwares tecnológicos, gráficos surreais, experiências cada vez mais imersivas e personalizadas… é, se o salto dos anos 90 para cá já foi quilométrico, há de se imaginar que o futuro guarde evoluções ainda mais significativas.

O tipo de coisa que só a ficção científica pôde prever um dia.

Tecnologias relacionadas à imersão, desenvolvimento e apetrechos de primeira linha são a última moda na indústria de jogos, mudando a maneira como costumávamos jogar no decorrer dos anos.

Arcade vira console, que se expande pro PC, que se expande pro mobile. E então, todas essas modalidades ganham novos apetrechos, salvo talvez pelo arcade, cujo intuito é manter a tradição do nostálgico.

Fora isso, hardwares como os óculos de realidade virtual e sensores de captura de movimento vão sendo aperfeiçoados tal qual os títulos que dependem deles.

E além.

Mas isso eu só explico pra você no decorrer deste artigo. Vem comigo que é GG!

Inteligência Artificial na Criação de Jogos

Até o fim de 2024, o número de jogadores no mundo todo deverá atingir os 3.32 bilhões. Enquanto isso, a avaliação da indústria de jogos está prevista para atingir os US$ 268 bilhões em 2025 (via ExplodingTopics).

No Brasil, graças à Pesquisa Game Brasil, sabemos que 70,1% dos brasileiros afirmam jogar algum tipo de jogo, e que com a chegada da PGB 24, novas informações vão chegar para seguirmos desbravando esse mundo em expansão.

Não é de se surpreender que tecnologias emergentes estejam ganhando espaço em um mercado tão poderoso.

Quer ver a conexão entre os gamers brasileiros e a inteligência artificial na prática? Adquira a PGB24 na pré-venda e garanta o seu acesso ao novo painel exclusivo!

Assunto do momento, a inteligência artificial é uma das “hot techs” que tem marcado presença nos jogos digitais, seja na concepção do título em si ou na experiência de jogo pelo consumidor final.

E isso não é jogada nova.

Criação de Jogos com auxílio de IA

Vários jogos já utilizam IAs para potencializar e adaptar interações com ambientes in-game. De mecânicas a NPCs, desenvolvedores apoiam-se nesta tecnologia emergente para criar modos interativos e experiências cada vez mais personalizadas.

Evoluções em processamento e aprendizado de máquina de consoles também são fatores que abrem caminho para comportamentos de IA mais complexos, incluindo uma maior maleabilidade de sistemas e possibilidades dessa tal personalização.

Voltando um pouco mais no tempo, as IAs já davam as caras no universo gamer como oponentes táticos em jogos de estratégia e quebra-cabeças. Se antigamente nos sentíamos imbatíveis quando vencíamos o computador em um jogo de xadrez, hoje ele acompanha nossa evolução fazendo análises de dificuldade por conta própria.

Em outras palavras, o aprendizado de máquina moderno possibilita que os jogos ofereçam “inimigos robóticos” cada vez mais independentes e imprevisíveis em gêneros como FPS, RPG, e muito mais.

Para os estágios iniciais da criação de jogos, isso proporciona uma visualização mais ampla de quão longe a evolução in-game pode chegar. Qual é o limite de dificuldade? O quão longe um NPC movido por inteligência artificial pode chegar? Como deixar a experiência de jogo o mais personalizável possível?

Pelo andar da carruagem, pode ser que no futuro não dê para dizer que “foi muito fácil derrubar aquele chefão”.

Evolução de NPCs e jogabilidade com Inteligência Artificial

Ok, hora de compreender esses buffs.

A IA utilizada dentro do jogo dá vida aos personagens com movimentos autônomos, incluindo resolução de problemas e respostas emocionais. Um exemplo disso na prática são os NPCs de Cyberpunk 2077 que, combinando com a temática do próprio jogo, apresentam personalidades verossímeis ao conversar e agir com base em suas próprias personalizações.

No fim das contas, a palavra chave da evolução dessa tecnologia em games é personalização. A adaptabilidade e a independência cada vez mais trabalhada na inteligência artificial a transforma em uma ferramenta multidisciplinar.

E num adversário e tanto.

Realidade Virtual e Aumentada: Transformando Experiências de Jogo

Quem não se lembra do hype da realidade aumentada de Pokémon Go? E quem não sonha em interagir com a realidade virtual para “entrar” no universo de seus jogos favoritos?

Bom, eu pelo menos sonho, já que ainda não tenho o equipamento necessário.

A diferença entre realidade aumentada e virtual é justamente essa: em uma delas (a primeira) você vê elementos do game dentro da sala da sua casa, e na outra (a segunda) você “sai” da sua sala para “entrar” no ambiente in-game.

Se quiser mergulhar um pouco mais nesse assunto e compreender as diferenças, temos um artigo próprio para isso.

No geral, jogos de realidade virtual são projetados para serem experienciados através de hardwares especiais, como óculos, fones de ouvido e controles gestuais. É através desses aparatos que os jogadores imergem em mundos simulados por gráficos 3D.

Esses gráficos, é claro, se adequam aos movimentos em tempo real. É assim que os movimentos e ações do jogador são traduzidos para o âmbito virtual. Todo esse “maquinário” é composto por sensores, uma tecnologia emergente que acompanha o mercado gamer desde o lançamento de consoles como o Nintendo Wii.

Chamamos o feedback desses controladores de “tátil”, já que também ajudam a simular interações realistas. Ou seja, além de conseguir ver o ambiente do jogo como se estivesse nele, você também vai conseguir interagir com ele.

Os gêneros que mais utilizam a tecnologia VR são: FPS, aventura, simuladores de voo e quebra-cabeças.

Jogos populares também têm aproveitado o hype a imersão oferecida pelo VR, como é o caso de Skyrim e Resident Evil, transportando jogadores que já são fãs das franquias para novos ambientes ainda mais interativos.

Por fim, seja ela virtual ou aumentada, a tecnologia mostra que diferentes realidades podem, sim, se cruzar e ainda ser um sucesso.

Ainda que o tradicional costume ter a preferência.

Evolução de gráficos de alta qualidade e ray tracing

Ah, os gráficos! Vítimas de reclamações tanto quanto tópicos de elogios, os gráficos não costumam ter meio termo. Ou eles agradam a maioria, ou desagradam e viram meme.

A importância da tecnologia nesse ponto estético é imensurável. São os gráficos de última geração que proporcionam uma experiência melhor e mais realista com o ambiente virtual. É daí que vem a força do ray tracing, sistema que gera imagens de computação gráfica com uma tecnologia que visa o realismo.

Os desenvolvedores que utilizam esse sistema usam algoritmos de rastreamento de “raios de luz”, ou seja, a movimentação da luz e o caminho que ela percorre no nosso mundo real.

Dessa forma, gráficos em alta qualidade são obtidos em tempo real, calculando alguns fatores como reflexos, refrações, sombras e iluminação geral, melhorando a visualização e o realismo das imagens.

Isso, é claro, não significa que jogos pixelados e imagens desenhadas tenham perdido seu charme. Muito pelo contrário. A evolução de gráficos ao qual nos referimos no universo gamer tem mais a ver com títulos que têm a intenção de entregar um 3D mais imersivo possível.

Para isso, o ray tracing pode fazer uma grande diferença, e vale a pena acompanhar sua expansão.

Cloud Gaming e o futuro do consumo de games

Cloud Gaming, do inglês “jogos em nuvem”, nada mais é do que o acesso a jogos através de data centers remotos. Nem precisamos prever o futuro para saber que eles estarão em alta, até porque já estão.

Gigantes como Xbox, PlayStation e Nintendo oferecem seus próprios serviços de streaming com catálogos repletos de títulos, sejam eles fixos ou não.

O acesso à nuvem permite que os usuários joguem games com qualidade sem a necessidade de hardware de última geração, até porque a transmissão e renderização desses jogos é feita através desses data centers.

Por um lado, é preciso ter uma internet de qualidade para conseguir uma experiência verdadeiramente boa. Por outro, à medida que as redes 5G avançam, a latência melhora, oferecendo uma resposta mais suave, independentemente do dispositivo.

Esse é um verdadeiro exemplo de como a tecnologia está conectada, seja ela pertinente à indústria que for. Se a internet avança, a forma com que jogamos avança, assim como a criação de novos jogos ainda mais “parrudos” nesse quesito.

Quer ler mais sobre o cloud gaming? Leia o artigo especial que fizemos sobre o assunto!

Utilização de blockchain e criptomoedas em jogos

Sim, a moeda virtual chegou no universo gamer.

Além de já existirem jogos que premiam seus usuários com criptomoedas especiais (popularmente chamadas de gamecoins), há também a possibilidade de adquirir ativos in-game, que por sua vez podem ser vendidos em mercados de blockchain.

Blockchain: livro de registros de acesso público e descentralizado, distribuído digitalmente para registrar transações, rastrear ativos e aumentar a confiança em serviços financeiros digitais.

É exatamente por conta dessa transparência que ele também pode ser usado para proteger contas de usuários em jogos. Com a descentralização desses mercados, há a possibilidade de proteger a economia do jogo contra esquemas de phishing, por exemplo.

O Futuro dos Games: Previsões com Base em Tecnologias Emergentes

Se esse artigo tivesse sido feito no contexto dos anos 80, talvez ele não tivesse visualizado tanta evolução como a que temos hoje.

Hoje, com a rapidez da evolução tecnológica, pode-se dizer que o futuro dos jogos será mais emocionante do que nunca. As possibilidades têm se mostrado tão infinitas quanto a perseverança da indústria de tecnologia, que vira e mexe movimenta o mercado global com suas novidades emergentes.

É aquilo que citei anteriormente: quando a tecnologia avança, os jogos e a maneira com que os experienciamos avança também. E se tem um mercado que tem muito a ganhar com o desenvolvimento da máquina, seja ela hardware ou software, esse mercado é o gamer.

Jogadores atuais prezam MUITO pela experiência de jogo. Não basta ter um lore incrível (apesar de isso ser um diferencial e tanto) – é preciso entregá-lo com mecânicas imersíveis à altura.

Da imersão aprimorada à integração fluida entre dispositivos, o futuro dos jogos não só vai surpreender o próprio mercado como a indústria por inteiro.

Isso sem falar no metaverso, aquele universo único, imersivo e compartilhado entre usuários da internet. Em tese, jogos de realidade virtual já podem fazer parte do metaverso, desde que invistam em uma transição de experiências que conectem usuários nesse processo.

Por mais surpreendente que a tecnologia seja, o futuro dos games não é incerto. Atualmente trabalhamos nas seguintes previsões:

  • Avanços em feedback tátil e reconhecimento de gestos
  • Controladores cada vez mais imersivos
  • Jogos multiplataforma e integração perfeita entre dispositivos
  • Avanços em VR e AR

Em última análise, à medida que inovações são feitas para remodelar o cenário dos jogos, é possível criar expectativas para uma indústria cada vez mais diversificada e inclusiva, com inúmeras oportunidades tanto para jogadores como para desenvolvedores.

Até porque o verdadeiro avanço vai de dentro e fora do jogo.

E você, otimista com tanta tecnologia emergente? Espero que sim! Nos vemos no próximo artigo 😉

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Cultura data driven: Porque considerar o mercado de games https://gogamers.gg/geral/cultura-data-driven/ https://gogamers.gg/geral/cultura-data-driven/#respond Mon, 04 Dec 2023 17:30:41 +0000 https://gogamers.gg/?p=9955 Dados, dados e mais dados! Em um mundo movido pela economia onde investimentos precisam ser bem calculados, não existe aliado mais poderoso do que a informação. E a verdadeira informação só pode ser encontrada através de muita pesquisa. Produtos, campanhas e ideias: toda novidade comercial precisa passar por um período de interpretação, análise e estudo […]

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Dados, dados e mais dados! Em um mundo movido pela economia onde investimentos precisam ser bem calculados, não existe aliado mais poderoso do que a informação.

E a verdadeira informação só pode ser encontrada através de muita pesquisa.

Produtos, campanhas e ideias: toda novidade comercial precisa passar por um período de interpretação, análise e estudo de campo. Esses 3 fatores são imprescindíveis independentemente da indústria em que se encontram, o que significa que o mesmo vale para o crescente mundo dos jogos.

Mas antes de falarmos um pouco mais sobre a nossa indústria favorita e sua importância na economia mundial, vamos decifrar o data driven. O artigo de hoje vai te mostrar quais são as métricas que mais funcionam no mercado e o poder que elas exercem.

Vem com a gente que é GG 😉

Entendendo melhor o que é cultura data driven

Boas-vindas à era da cultura data driven!

Traduzido do inglês, a cultura baseada em dados trata o conhecimento como ferramenta fundamental para o sucesso de uma empresa perante o mercado.

Sem informação, sem decisão: os valores de quem trabalha sob essa perspectiva leva a obtenção de dados a sério, mas é na análise que mora o alicerce para tomadas de decisões.

E isso também vale para processos internos.

O nome “cultura data driven” pode até parecer novidade para algumas pessoas, mas ele vem acompanhando o avanço tecnológico há anos. Enquanto equipes inteiras são criadas para foco em pesquisa de mercado, aplicativos especializados e até mesmo as próprias redes sociais também oferecem relatórios de engajamento e consumo.

Sim, o data driven está entre nós.

Quando uma empresa obtém acesso a esse tipo de dado, ela ganha consciência de como o público consumidor a enxerga. Quando o dado é analisado, ele é transformado em base para que campanhas de atração e retenção de clientes tenham a melhor performance possível.

Por isso, quanto mais ramificados, melhor: o conhecimento obtido em interações orgânicas pode fortalecer até mesmo o branding da própria marca.

Ao utilizar dados para nortear suas ações, uma empresa pode contextualizar e personalizar seus projetos para diferentes tipos de clientes – incluindo o público gamer, cujo potencial falaremos em breve.

Assim, quando existe o desejo de explorar novos mercados e conquistar novas personas, ninguém precisa tatear no escuro. A cultura data driven está aí para providenciar uma evolução de sucesso que vai muito além de uma única indústria de atuação.

A importância de se criar uma cultura data driven nos dias atuais

A informação move o mundo desde sempre.

Gigantes só tornaram-se gigantes quando entenderam o mercado em que atuavam, estudando seus próximos passos como quem analisa um tabuleiro de xadrez. Por mais dramática que essa analogia pareça, indústrias funcionam da mesma forma.

Toda ação, seja ela uma campanha cotidiana ou lançamento inédito, vai obter uma reação do público. É por isso que conhecê-lo é tão importante.

A cultura data driven transforma os dados de mercado em conhecimento “próprio para consumo”. Isto é, a coleta feita por pesquisas personalizadas e metodologias específicas (como quantitativas, qualitativas, mercadológicas) traz o tipo exato de informação que prevê o sucesso de uma campanha ou projeto.

Sim, é possível fazer previsões antes mesmo de um produto ir ao ar.

Entender sua persona não termina na descoberta inicial. Empresas movidas pela cultura data driven estão mais propensas a evoluírem com o mercado e suas tecnologias, acompanhando e lançando tendências em um fluxo constante.

Em suma, a cultura data driven:

  • Ajuda as empresas a entenderem seus clientes
  • Aumenta as vendas graças a campanhas mais eficientes
  • Melhora a segmentação de clientes e clientes em potencial
  • Reduz custos através de estratégias voltadas à resolução de problemas

Agora que você já sabe o que significa ser “data driven” e quais os benefícios da obtenção de informações, hora de compreender sua atuação na prática.

E como a Go Gamers é expert no assunto, o alvo dessa prática não poderia ser diferente:

Como o mercado de games evoluiu durante os anos

Vamos aos dados: segundo projeções da Statista, estima-se que o mercado de jogos global vai movimentar mais de 490 bilhões de dólares até o fim de 2023.

Essas mesmas estimativas apontam um valor de 547 bilhões para o ano de 2024, e assim sucessivamente, lucrando cada vez mais com os avanços tecnológicos que já estamos presenciando nos dias de hoje.

O mercado de games não nasceu ontem, mas a tecnologia ainda está dando passos que, apesar de largos, têm muito caminho pela frente. Com o avanço da democratização do acesso à internet, estima-se que a América Latina crave o potencial que já vem construindo com o passar dos anos.

Lembrando que o Brasil chegou a ocupar a 10ª posição no ranking mundial de países que mais geram receita na indústria gamer — uma ascensão contínua nos últimos anos junto a países europeus e norte-americanos.

Vale notar que o mercado de jogos vai muito além da entrega do jogo final nas mãos do consumidor. Até chegar neste ponto, estudos como este citado anteriormente (incluindo nossa amada PGB) contabilizam o desenvolvimento, publicação, distribuição e monetização durante e após a compra de videogames.

Estamos falando de um mercado vasto e flexível, ampliando-se através de diferentes modalidades, gêneros e hardwares. Existem jogos de console, jogos para PC, jogos para celular e jogos web; assim como existem acessórios, incluindo os próprios consoles, fones de ouvido, óculos de realidade virtual e joysticks.

O mercado de jogos cresce tão rápido que já não se limita ao próprio escopo.

De um lado, empresas tradicionais da própria indústria gamer se mobilizam para criar produtos casuais para consumidores menos “hardcore”. De outro, temos empresas de diferentes setores criando campanhas e até serviços especificamente voltados para este universo.

De uma forma ou de outra, até quem não faz parte da indústria já está sendo afetado por ela.

Quer ler mais sobre a indústria de jogos na América Latina? Confira este artigo.

 A Pesquisa Game Brasil como ferramenta para a cultura data driven

Como falamos anteriormente, muitas empresas investem em equipes especializadas na coleta e análise de dados. Mesmo assim, elas também reconhecem a importância de ferramentas e materiais ricos que facilitem esse processo.

Se você se interessou pelo mercado gamer e quer fomentar a cultura data driven no seu dia a dia, o primeiro grande passo está na PGB.

A Pesquisa Game Brasil é um levantamento anual sobre o consumo de jogos eletrônicos em território nacional e latinoamericano, consolidando-se como a maior pesquisa do país quando o assunto é indústria gamer.

Em seus 10 anos de existência, a própria PGB evoluiu também. Acompanhar o consumo da população brasileira significa estar atrelado ao avanço do mercado gamer em si, e o que antes começou como uma pesquisa de jogos mobile hoje oferece relatórios que levam em conta outros mercados.

A PGB como aliada à cultura data driven entrega informações indispensáveis para quem quer investir no mercado gamer sem sentir que está “pisando em ovos”.

E isso pode ser comprovado pelo que há dentro dela:

Análise completa do mercado de games no Brasil

Antes de levantar qualquer investimento, é preciso levantar informações pertinentes.

A PGB traça o comportamento, consumo e tendências dos gamers na América Latina através de insights exclusivos sobre o perfil dos consumidores de jogos digitais. Alguns dos principais tópicos presentes nos relatórios são:

  • Perfil do público brasileiro
  • Perfil de compra
  • Perfil midiático
  • Hábitos de consumo

Isso não só cobre a informação sobre a persona como suas preferências e interesses.

Insights para tomadas de decisão

Fazer o reconhecimento de uma indústria inteira dá trabalho, mas esse é o tipo de ferramenta que agiliza o processo e ainda garante eficiência.

Os dados presentes na versão master, por exemplo, são acompanhados por análises mais intrínsecas que oferecem insights para todo tipo de decisão.

Dados segmentados

A organização dos relatórios não foi feita ao acaso. Começando pelo estudo do público brasileiro, a PGB segmenta os dados entre informações de perfil, preferências de consumo, interesses gerais, hábitos e comportamento.

Dos pilares citados acima surgem relatórios mais específicos, que proporcionam informações ainda mais ramificadas. Toda essa segmentação garante que empresas de diferentes setores efetuem as próprias análises conforme suas necessidades.

Compreensão de hábitos de consumo

O que o jogador brasileiro consome? Que marcas ele prefere e quais os motivos por trás dessas preferências? Entre informações e análises, a PGB mapeia o perfil do consumidor de jogos e o conecta ao consumo de outros produtos do cotidiano.

Quando você obtém acesso a esse tipo de dado, mais certeiras tornam-se as projeções de mercado. Nada melhor do que compreender os hábitos da sua persona de interesse.

Acesso contínuo a informações personalizadas

Dentro da Pesquisa Game Brasil existe um universo de dados valiosos para a cultura data driven. Fora dela, dois “braços” auxiliam no melhor desempenho dela enquanto ferramenta de trabalho.

O Data Insights é uma plataforma que possui todos os relatórios da PGB a um clique de distância. Se você tem uma campanha específica em mente, você pode consultar os dados necessários com toda a eficiência por trás dos filtros personalizáveis.

Já o Data Lobby, novidade no mercado, apresenta insights, dados e análises exclusivas sob a perspectiva do acompanhamento de rotina. Em outras palavras, enquanto a PGB tradicional traz relatórios anuais, o Data Lobby traz informações recentes todos os meses.

Ambas as ferramentas citadas acima são facilitadoras de processo e enriquecedoras de base. Mais do que ter informações quentinhas entregues até você, é preciso conseguir navegar entre elas para extrair o melhor da PGB.

Quer saber como? Entre em contato com um consultor GG.

Por que investir no público gamer segundo a PGB?

O mercado gamer é forte, expansivo e emergente. Ele mistura dois outros mercados que nunca saem de moda: a tecnologia e o entretenimento.

Enquanto o acesso à tecnologia continuar sendo facilitado e as produções midiáticas continuarem movimentando comunidades inteiras, a indústria de jogos seguirá atraindo holofotes.

No Brasil, sabemos que esse mercado tem dado passos cada vez mais largos. 70,1% da população brasileira afirma ter contato com jogos eletrônicos, o que significa que mais da metade do país é um cliente em potencial.

Isso explica a movimentação que muitas marcas têm feito nos últimos anos. Bancos, produtos alimentícios e vestuário: todos querem permanecer dentro do jogo.

E já que há bastante espaço para novos players, vale a pena apoiar-se na cultura data driven para alcançar o tão sonhado loot de ouro.

Baixe a versão gratuita e dê play o quanto antes 😉

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Gamificação: O guia completo com tudo o que você precisa saber https://gogamers.gg/geral/o-guia-definitivo-da-gamificacao/ https://gogamers.gg/geral/o-guia-definitivo-da-gamificacao/#respond Mon, 27 Nov 2023 17:00:00 +0000 https://gogamers.gg/?p=9759 Jogos divertem, engajam e até ensinam. Transformar experiências de rotina em processos gamificados significa isso e muito mais. A Gamificação pode até soar como um termo novo para você, mas saiba que ele já vem te acompanhando há um bom tempo. De atividades interativas em sala de aula a dinâmicas de pontuação em aplicativos de […]

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Jogos divertem, engajam e até ensinam. Transformar experiências de rotina em processos gamificados significa isso e muito mais. A Gamificação pode até soar como um termo novo para você, mas saiba que ele já vem te acompanhando há um bom tempo. De atividades interativas em sala de aula a dinâmicas de pontuação em aplicativos de celular, as técnicas do game design estão inseridas na rotina de muita gente. Inclusive neste artigo.

Aqui estão 10 🪙 para você começar a leitura com o pé direito. À medida que avança em suas descobertas, mais moedas estarão te esperando. Chegue até o fim do conteúdo para coletar 50 e vencer a dinâmica do post. 😉

Muito além dos videogames: este guia vai te ensinar tudo sobre a gamificação e como ela pode beneficiar empresas de diferentes frentes. Mas antes, vamos entender um pouco mais sobre o processo!

Mão de alguém usando um teclado de computador com gráficos de elementos de gamificação na tela, simbolizando como a gamificação pode ser aplicada no mundo digital para engajar e motivar usuários.

Conhecendo a gamificação

Jogos trabalham com mecânicas desde antes da invenção do tabuleiro. O modo como você move as peças, quais movimentos precisam ser feitos para chegar até a vitória e até as peças em si fazem parte do fluxo que chamamos de game design.

Game Design

É o processo de criar e trabalhar mecânicas, conteúdos e regras de um jogo. Com o avanço da tecnologia, essas mecânicas foram se aprimorando cada vez mais. É tão comum se deparar com uma delas hoje em dia que pode-se dizer que a gamificação faz parte da nossa realidade.

Gamificação

É o processo de aplicar elementos do game design em contextos cotidianos. Não é preciso baixar um jogo para entendê-lo. Experimentamos a gamificação desde a infância, onde professores distribuem pontos para os alunos mais empenhados. Em seguida, a vivemos em supermercados, onde cada compra garante um voucher para um produto em promoção.

Esses exemplos são simples, práticos e não requerem tecnologia alguma. Através deles, compreendemos o alcance do game design e desmistificamos a ideia de que gamificação pertence a nichos específicos. Com isso fora do caminho, vamos migrar para o lado virtual da coisa.

Pessoa trabalhando em um laptop com uma apresentação sobre gamificação na tela, enquanto toma uma xícara de café e faz anotações, enfatizando a integração da gamificação no trabalho e educação.

Gamificação na prática

Aposto que você já ouviu falar nos aplicativos Duolingo e Shein. Apesar da diferença entre seus mercados de atuação (educação e marketplace), um ponto alto que eles têm em comum é a utilização das técnicas do game design para engajar, envolver e fidelizar seu público.

Mais do que isso, eles também compartilham mecânicas:

  • Cronograma de recompensas fixas: Entre por x dias para ganhar prêmios/cupons.
  • Recompensas cronometradas: Adquira x boost/cupom até amanhã.
  • Missões: Faça x pontos para subir no ranking/ganhar um cupom.
  • Pontuação: Acumule pontos para ganhar prêmios/descontos.
  • Atividades cronometradas: Responda em até 1 minuto para ganhar pontos.

Entre muitas outras que cada aplicativo utiliza individualmente. O Duolingo, por exemplo, ainda utiliza o gatilho da competição ao colocar seus usuários em disputas de ranking público. Já a Shein oferece mini-jogos dentro do aplicativo, estimulando seus usuários a ganharem pontos enquanto se distraem com jogos casuais.

Se esse tipo de experiência já é o suficiente para manter ambos aplicativos no topo da popularidade em seus respectivos mercados, saiba que essa é apenas a ponta do iceberg. Alcançar, interessar e fidelizar clientes é o sonho de toda marca, mas o sucesso não vai apenas da porta para fora.

Ah, e já que você chegou até aqui, leve mais 10 🪙 com você antes de seguir leitura!

Mão feminina cuidadosamente movendo um bloco em uma torre de jogo Jenga, destacando o equilíbrio e a estratégia, elementos comuns em jogos utilizados na gamificação.

As possibilidades da gamificação

O poder da gamificação é extenso o suficiente para beneficiar demais processos – incluindo os que não envolvem consumidores finais.

Como dito anteriormente, o sucesso não vai apenas da porta para fora. Muitas técnicas de game design podem ser aproveitadas para projetos internos, incluindo a capacitação de novos talentos, desenvolvimento de equipes inteiras e disseminação dos valores da empresa.

Mas antes de desenvolvermos esse assunto, preste atenção nessas três perguntas:

  • Suas equipes estão motivadas?
  • Seu onboarding é instrutivo o suficiente?
  • Sua empresa oferece programas de treinamento?

Se a resposta para cada uma delas for “sim”, então saiba que a gamificação vai dar continuidade a essa prosperidade, possibilitando expandi-la ainda mais.

Por outro lado, se a resposta tiver sido majoritariamente negativa, não se preocupe. Pelo menos não enquanto estiver lendo este artigo, já que ele vem trazendo todos os pontos de defesa pelo emprego da gamificação.

Antes de chegar nas dinâmicas e mini-jogos que entretém e engajam os clientes da sua empresa, é possível usar as técnicas do game design para motivar seus próprios funcionários.

Agora que você já sabe quais as mecânicas mais utilizadas, as possibilidades de uso são muitas. De onboardings interativos a programas de aprendizado, a gamificação permite que equipes inteiras sejam instruídas de forma leve, prática, rápida e até mesmo divertida. Até porque aprender coisas novas já é desafiador o suficiente. Por que não tornar o processo menos cansativo

Pai e filho construindo estruturas com blocos de madeira coloridos na mesa da cozinha, compartilhando um momento de aprendizado e diversão através da gamificação.

Gamificação como apoio no aprendizado

Antes de prosseguirmos, aqui vão mais 10 🪙!

Faltam 20 para você vencer a dinâmica deste artigo e levar consigo um conhecimento poderoso que vai fazer toda a diferença.

Não importa a etapa do aprendizado: a ciência já comprovou que crianças, jovens e adultos aprendem mais e com maior retenção quando elementos do processo da gamificação na educação estão envolvidos.

Para entender as origens dessa afirmação, vamos voltar no tempo um pouquinho. 🕓

Você com certeza se lembra de momentos da sua infância (ou da infância do seu filho) em que as atividades que trazia para casa tinham aspectos lúdicos. Isso porque professores são excelentes adeptos a utilização do game design em sala de aula.

Palavras cruzadas, jogo dos 7 erros, quebra-cabeças e até atividades de completar lacunas são dinâmicas que conhecemos como mini-jogos. É através delas que a gamificação incute termos e informações referentes ao aprendizado desejado.

Professores de matemática podem usar o formato “complete a lacuna” para estimular seus alunos a encontrarem o x da equação. Outra mecânica que funciona nesse caso é o storytelling, já bastante disseminado no enunciado de problemas.

“Joãozinho tinha 5 laranjas e usou 2 para fazer um suco para seus amigos…”

O mesmo pode ser feito em outras matérias, indo até mesmo além das paredes da escola.

Logo e Slogan da BibliON

Exemplo gamificado

Um projeto que a Go Gamers mantém com a Biblioteca digital gratuita de São Paulo, a BibliON, é um excelente exemplo prático de como a gamificação influencia no aprendizado dentro e fora da sala de aula. Para esse trabalho, quatro livros infantis foram criados durante o ano de 2023, cada um com uma temática diferente. Em um deles, o tema empreendedorismo foi abordado com uma história didática de um grupo de personagens que empreendiam na prática.

O storytelling ajuda a criar o clima certo para determinado público e/ou assunto. Ele também ajuda a localizar os melhores momentos para que dinâmicas de mini-jogos sejam utilizadas em todo o seu potencial. Dessa forma, a gamificação atrai o interesse do leitor, a motivação para resolver os exercícios e o entretenimento graças ao lúdico incluído. Algo que programas de treinamento e desenvolvimento, por exemplo, também podem se beneficiar.

Um grupo de colegas de trabalho jogando pebolim no escritório, um exemplo de como os jogos podem ser incorporados para aumentar o engajamento e a moral da equipe.

Gamificação como dinâmica empresarial

Esqueça o estigma de que jogos e trabalho não podem se misturar. A este ponto, já mostramos que envolver o lúdico em rotinas de aprendizagem traz mais benefícios do que sucumbir ao cotidiano engessado.

Funciona com o público final, funciona com o público de casa: programas de treinamento, onboardings e desenvolvimento no geral são processos que valorizam o aprendizado e a imersão. Por isso, ter a gamificação como mediadora provém benefícios para ambos os lados: O que aprende e o que ensina.

É muito comum que informações internas se percam ou sejam pouco disseminadas no âmbito empresarial. Enviar arquivos enormes cheios de texto técnico não é garantia de que o mesmo será lido e compreendido.

Com a gamificação nas empresas, além do processo tornar-se mais dinâmico, envolvente e criativo, há também a possibilidade de trabalhar com plataformas que disponibilizam mecânicas de pontuação e acompanhamento (feedback).

Um líder, por exemplo, pode visualizar o desenvolvimento de sua equipe a partir da contagem de pontos e evolução em níveis (etapas). Colaboradores da mesma equipe também podem acompanhar uns aos outros, criando uma comunicação em comum com trocas de experiência e ajuda quando necessário.

Tampinha de garrafa da Heineken com gotas de água sobre uma superfície verde, simbolizando momentos de lazer e descontração.

Exemplo gamificado

No projeto de estágio da Heineken, a Go Gamers trabalhou um storytelling voltado a festivais de música para trabalhar uma imersão bastante próxima ao público da própria marca.

Cada nível foi dividido em “palcos”. Ao atravessar esses palcos, os novos talentos da empresa encontrariam dinâmicas de treinamento, desenvolvimento, atividades “extracurriculares” e prêmios de incentivo até o término da jornada.

Utilizada nesse formato lúdico e imersivo, a gamificação possibilitou um onboarding motivacional e uma evolução horizontal a todos os estagiários Heineken. Outras mecânicas envolvidas no projeto foram:

  • Sistema de pontuação
  • Ranking
  • Premiação
  • Exploração
  • Progresso
  • Feedback

Entre outras – muitas das quais já utilizamos no nosso dia a dia mesmo sem ter consciência de que elas estão presentes. Em outras palavras, a gamificação é uma ferramenta tão rica que limitá-la a espaços ou funções específicas é um erro. Tome mais 10 🪙 para fortalecer seu aprendizado!

Até aqui, você conheceu o significado da gamificação, exemplos práticos de uso e duas de suas principais possibilidades no dia a dia. Vamos mergulhar um pouco mais a fundo no que faz dela uma força motriz para seus projetos:

Close-up de peões coloridos e dados em um tabuleiro de jogo, elementos tradicionais em jogos de mesa que são frequentemente utilizados em estratégias de gamificação.

As mecânicas da gamificação

Um jogo só é tão bom quanto as técnicas empregadas nele. Não basta ter um storytelling excepcional e esperar que a história se venda para o público alvo. Muito além da adaptação do conteúdo, é preciso saber utilizar as mecânicas certas nos momentos certos.

Vamos retroceder alguns parágrafos e relembrar os exemplos Duolingo e Shein. Enquanto dinâmicas de mini-jogos “complete a lacuna” funcionam para o aplicativo da coruja verde, eles certamente não são o que o marketplace procura.

O sistema de pontuação e recompensa é utilizado por ambos, mas enquanto a prioridade do Duolingo é ensinar novas informações de forma lúdica, a da Shein é dar ao seu cliente a vontade de comprar mais pelo incentivo do desconto.

Acima temos um exemplo de mecânica que funciona para as duas marcas em momentos diferentes.

  • No Duolingo, o público obtém suas recompensas após consumir o produto do app.
  • Na Shein, o público obtém recompensas antes de poder consumir o produto do app.

O timing onde entra a mecânica é trabalhado com expertise por profissionais de gamificação, como a Go Gamers. Para encontrá-lo, além do estudo de público e storytelling, é preciso compreender os seguintes pontos:

  • Qual ação espera-se do usuário?
  • Para onde deseja-se levar o usuário neste momento?
  • Qual o foco dessa etapa? (aprender, interagir, consumir, jogar)
  • Como a mecânica escolhida atua na jornada como um todo?

São perguntas bem específicas e, a princípio, complexas para quem está começando na gamificação. Por outro lado, conhecer as principais mecânicas já ajuda a nortear as respostas para melhor proveito do projeto.

Livro aberto com elementos tridimensionais emergindo das páginas, incluindo o mar, barcos e fauna marinha, ilustrando como a leitura pode ser uma forma de gamificação ao trazer histórias à vida.

Mecânicas de história

Por mais rico que o storytelling seja, ele é uma técnica ampla e requer direcionamentos. Você já sabe que é possível adaptar um conteúdo técnico em histórias criativas: resta, então, descobrir quais mecânicas de gamificação podem ser trabalhadas nesse processo. São elas que ajudam a dar forma à trilha completa de aprendizado.

Exploração

Histórias que estimulam os usuários a realizarem as próprias descobertas conforme atravessam um “mundo novo” são movidas pela técnica da exploração. Aqui, o storytelling é trabalhado de tal forma que leve o usuário a explorar por conta própria, criando um senso de independência durante a trilha gamificada. Às vezes a história se passa em um novo universo, ou o conteúdo está inteiramente disponível em uma plataforma, sem necessariamente seguir uma hierarquia de níveis. Cabe ao usuário explorar as possibilidades na ordem que desejar.

Tomadas de decisão

Histórias que incentivam os usuários a fazerem suas próprias escolhas são as mais imersivas. Nelas, toda descoberta seguinte torna-se consequência de uma decisão feita anteriormente. Como em um desses quizzes de internet, um usuário pode escolher uma ação e obter x resultado, enquanto outro usuário escolhe outra e obtém resultados diferentes. O senso de independência também ocorre nessa mecânica.

Missões

Todos os níveis, atividades e dinâmicas são itens em potencial de missões que podem surgir ao decorrer da história. Checklists são exemplos práticos de missões cotidianas. Ao completar uma lista de tarefas, você bate uma meta e alcança uma recompensa. Isso não é diferente na gamificação.

A missão de um novo usuário durante um onboarding pode ser terminar o registro em alguma plataforma da empresa, passar pelo vídeo de boas-vindas, se apresentar para a equipe inteira, entre muitas outras possibilidades.

Customização

Existem muitas plataformas, aplicativos e sites que permitam que os usuários adicionem uma foto de perfil. Em alguns casos, essa foto é um avatar que pode ser customizado até ter uma aparência específica, algo que traz ao usuário uma imersão maior, como se tivesse colocado o próprio personagem dentro da história ou virado o protagonista.

A customização vai longe: ela pode ser feita em atividades específicas, trilhas completas e até nas próprias recompensas, que por sinal vamos ver a seguir.

E antes que eu me esqueça: + 10 🪙

Um troféu dourado brilhante cercado por fitas azuis e douradas e confete, evocando o sentimento de triunfo e celebração frequentemente associado a estratégias de gamificação bem-sucedidas.

Mecânicas de recompensa

De todas as técnicas do game design, as que você descobrirá a seguir são as mais comuns em dinâmicas que incentivam a interação através de recompensas.

Virtuais ou digitais? Recompensas não são limitadas ao âmbito físico. Conhecendo seu público e o que sua empresa tem a oferecer, é possível mesclar cada uma das técnicas a seguir e oferecer uma experiência única.

Pontuação

O sistema de pontuação é desenvolvido a partir da evolução do usuário. Ele pode ganhar pontos por cada nível, atividade ou desafio atravessado, e esses pontos podem ser equivalentes aos acertos, tempo ou metas conquistadas.

Existe também a pontuação final, que é quando a trilha gamificada chega ao fim e todos os pontos recebidos até então são contabilizados em um score final.

Prêmios

Usuários podem ser agraciados com uma miríade de recompensas por cada nível, atividade ou desafio atravessado. Esses prêmios podem começar pequenos e crescerem em importância à medida que o usuário avança até o fim da trilha.

Alguns projetos realizados pela Go Gamers utilizam recompensas digitais (wallpaper, voucher, certificado) e físicas (caneca, chaveiro, mochila). Prêmios, assim como pontuações, são estímulos para aquele mesmo sistema de recompensa do qual já falamos anteriormente neste artigo.

Power-Ups

Power-ups são itens que dão habilidades extras para os usuários. Dentro de uma atividade com temporizador, um power-up pode ser um relógio que provém 1 minuto extra para que o usuário consiga terminá-la.

Nesse caso, a recompensa atua como incentivo para que o usuário continue avançando dentro da trilha. Isso gera um ciclo que faz com que ele complete mais atividades para desbloquear mais recompensas.

Colecionismo

Existem trilhas de gamificação onde as recompensas são itens únicos que, juntos, formam um kit completo. O incentivo do colecionismo é promover a finalização da trilha inteira para que os usuários completem determinada coleção, seja ela composta de cartas, desenhos, wallpapers ou imagens divertidas.

A estratégia é entregar esse tipo de recompensa por nível/etapa. Dessa forma, ao chegar no fim da trilha, o usuário já terá alcançado a meta de obtenção.

Três amigas compartilhando um momento de alegria olhando para um smartphone, possivelmente experimentando aplicativos juntas através de um aplicativo móvel.

Mecânicas de interação

De empresas inteiras a aplicativos educacionais, todos sabem que a palavra do ano é engajamento. Manter uma equipe interna ou clientes comprometidos com uma determinada marca não só é um desafio como é um dos pontos altos da gamificação. Todas as mecânicas compartilhadas até agora são excepcionais quando se trata de motivação.

Abaixo, as principais técnicas cuja prioridade é estimular o âmbito social:

Ranking

Listas de pontuação ordenadas do maior para o menor são denominadas ranking. Muitas plataformas e aplicativos também fazem a separação por top 3. Nele, os três usuários com mais pontos tornam-se propensos a recompensas especiais de pódium.

O ranking é uma técnica que estimula a obtenção de mais pontos através da competitividade. Sua questão social está na interação entre membros de uma mesma equipe que, por exemplo, podem comparar posições e desafiar uns aos outros.

Cooperação

Nem só de competitividade vive a trilha gamificada. Fora do ranking, há o estímulo do aprendizado colaborativo através de dinâmicas que requerem interação ou a formação de equipes, algo que inclusive veremos no próximo tópico.

Usuários que passam pelo mesmo processo de aprendizado podem realizar trocas significativas entre si. Sem falar que, quando em grupo, um depende do outro para conseguir a tão almejada vitória.

Times

Assim como várias equipes podem competir entre si, uma equipe pode ser dividida em times menores. Usuários adicionados a times desenvolvem a cooperação, competitividade e motivam uns aos outros a atravessar a jornada da gamificação. Para novos talentos em empresas, por exemplo, essa técnica é excelente para dinâmicas interativas.

Feedback

Por último mas não menos importante, o feedback ativo. Existem plataformas que automatizam as respostas ao progresso do usuário. Uma mensagem de “parabéns, você está indo bem” ou “não desista, você consegue” no momento certo pode ser o estímulo que o usuário precisa para prosseguir.

Os próprios líderes ou responsáveis do projeto podem acompanhar a evolução de cada indivíduo e deixar feedbacks quando julgarem necessário.

Agora que você já conhece as principais técnicas de gamificação, tente responder as perguntas do tópico “as mecânicas da gamificação”. Mesmo em uma situação hipotética, já é possível saber por onde começar a criar uma trilha gamificada com qualquer conteúdo.

É claro que, com a Go Gamers, todo esse processo é fica mais fácil.

Tela de vitória pixelizada de um jogo clássico com o texto "YOU WIN!" e uma barra de vida cheia, simbolizando o aspecto de conquista e recompensas da gamificação.

Os benefícios da gamificação

Parabéns! Você juntou 50 🪙 e conhecimento para dar e vender.

Viu como a gamificação não é um bicho de sete cabeças? Trabalhado do jeito certo, o lúdico oferece um suporte e tanto para processos que vão do empresarial às salas de aula. Não há limites para o game design. Estamos tão acostumados a lidar com ele que mal percebemos quando está entre nós. Pelo menos agora você saberá reconhecê-lo e empregá-lo nas próximas oportunidades.

Se chegou até aqui, você com certeza já deve ter alguma ideia de quais são essas vantagens que vamos falar a seguir. De qualquer forma, antes de encerrar o artigo, vamos fechar o guia com chave de ouro. Os principais benefícios da gamificação são:

Promoção de estímulos

Do sistema de recompensa a criatividade, a gamificação foge do convencional e cria experiências imersivas. Isso faz com que nosso cérebro entenda esses estímulos como algo novo, aprazível e instigante.

Aumento da produtividade

Jogos estimulam, divertem e motivam. Usuários motivados são mais inclinados a completarem determinado circuito e/ou tomarem determinada ação. A produção aumenta dentro e fora da trilha gamificada.

Resolução de problemas

Enquanto interagem com atividades e dinâmicas que estimulam a criatividade, os usuários da gamificação vão conquistando a confiança e o pensamento estratégico necessário para a solução de problemas.

Obtenção de autonomia

A gamificação pode dar ao usuário toda a liberdade de interagir com a plataforma escolhida, seja ela digital ou não. Avançar pela jornada gamificada é um ato independente, assim como atravessar as dinâmicas e completar atividades.

Melhora em resultados

Usuários motivados, produtivos e autônomos estão mais propensos a entregar resultados acima do esperado. Graças ao aprendizado lúdico, ele sabe o que precisa ser feito e o considera uma missão não só para a marca/empresa, mas para si mesmo.

Lembre-se desses pontos quando for defender o uso da gamificação em algum projeto, e não se esqueça de visitar os outros artigos especializados citados no artigo.

Uma mulher alegre comemorando uma vitória enquanto olha para seu smartphone em casa.

Gamificação na Go Gamers

Aqui, gamificar é simplificar! Muitos projetos podem ganhar significados incríveis e tornar-se referência como os que mencionamos no decorrer do guia. Com o acompanhamento especializado do GG, nós transformamos todas as informações encontradas aqui em um case de sucesso.

Traga o lúdico para o seu dia a dia e fortaleça projetos como:

  • Onboardings
  • Treinamentos
  • Produtos
  • Aprendizagem
  • Livros interativos

Entre várias outras opções que podem ser adaptadas em qualquer plataforma.

E aí? Pronto para usar suas 50 🪙 em um bate-papo com um consultor?

Nos vemos no próximo artigo! 😉

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Treinamento e Desenvolvimento: Como a gamificação pode ajudar? https://gogamers.gg/geral/treinamento-e-desenvolvimento-como-a-gamificacao-pode-melhorar-o-desempenho-da-equipe/ https://gogamers.gg/geral/treinamento-e-desenvolvimento-como-a-gamificacao-pode-melhorar-o-desempenho-da-equipe/#respond Tue, 17 Oct 2023 15:00:00 +0000 https://gogamers.gg/?p=9704 grupo de treinamento e desenvolvimento comemorando após completar jogo de empilhar cartas

O post Treinamento e Desenvolvimento: Como a gamificação pode ajudar? apareceu primeiro em GoGamers - O lado acadêmico e business do mercado de games.

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Programas de treinamento e desenvolvimento atuam como um dos pilares para o sucesso de um negócio.

Isso porque equipes bem treinadas e desenvolvidas constantemente melhoram suas competências, aumentam a produtividade e ainda fortalecem a cultura da empresa. São muitas as vantagens de se manter um talento engajado.

Promover o engajamento, no entanto, é um desafio vivenciado por muitas empresas.

Não se preocupe, a gamificação pode cuidar disso. Na verdade, usar elementos de jogos nas tarefas do dia a dia promove vários efeitos positivos, incluindo aumento de interesse, produtividade, inspiração e motivação.

Esses sim são termos apreciados na rotina de trabalho de qualquer indústria.

Quer saber como o bom e velho T&D pode dar um up na sua equipe com a ajuda da gamificação? Acompanhe a leitura deste artigo e prepare-se para fazer suas anotações!

Colegas de trabalho em um escritório, celebrando um momento de sucesso, com um laptop, gráficos e post-its coloridos ao redor.

Os benefícios de priorizar o treinamento e desenvolvimento de colaboradores

Como dito anteriormente, as vantagens do T&D para equipes e empresas inteiras são muitas. Todas abordam pontos-chave para o sucesso de uma empresa perante o mercado e a concorrência.

Separamos alguns benefícios abaixo – e já juntamos ele à própria gamificação.

Já ouviu falar em “gamificar”? Temos um artigo especial sobre gamificação empresarial. Vale a pena conferir após o término desta matéria. 

Aperfeiçoamento de skills de equipes

Programas de desenvolvimento trazem novos aprendizados de forma orgânica. Programas gamificados o fazem de uma forma mais dinâmica, didática e interessante.

Já foi comprovado que alunos aprendem com mais facilidade quando jogos estão inseridos em seu cotidiano – algo que independe da idade e do meio, seja ele acadêmico ou profissional.

Se o seu mercado de atuação exige uma skill nova, é chegada a hora de trabalhá-la em sua equipe para deixá-la mais forte perante a concorrência.

Mãos digitando em um teclado de laptop com ícones digitais flutuantes, incluindo um distintivo de verificação e símbolos de comunicação.

Retenção e aprimoramento de novos talentos

Uma das principais dores de empresas de diferentes portes é o baixo engajamento de seus colaboradores. Essa falta de interesse leva a eventuais perdas, sejam elas de talento ou produtividade.

Programas de treinamento, principalmente os gamificados, diversificam o aprendizado a ponto de empoderar novos talentos e introduzi-los à cultura da empresa com naturalidade.

A gamificação como diferencial interno influencia na retenção de talentos. Além disso, empresas que misturam o conhecimento com o lúdico proporcionam introduções memoráveis para novatos no mercado de trabalho.

Aumento na produtividade e nos resultados

Colaboradores estagnados precisam do incentivo certo para entregar resultados melhores. É por essas e outras que o aprendizado nunca deve parar.

Para isso existem os programas de treinamento e desenvolvimento de novas skills como já mencionado anteriormente. E para incentivá-los ainda mais, existem mecânicas na gamificação que ajudam os colaboradores a transformarem sua produtividade em rotina.

Se você optar por um projeto de desenvolvimento gamificado, por exemplo, existe uma garantia de que sua equipe continuará se desenvolvendo todos os dias para subir de nível, ganhar mais pontos, ou até reforçar conhecimentos já adquiridos.

Uma equipe engajada produz mais do que equipes acostumadas com a zona de conforto. Experimente gamificar um processo e veja as interações subirem – assim como os resultados.

Mulher entusiasmada conduzindo uma sessão de treinamento e desenvolvimento com um quadro branco ao fundo, detalhando estratégias de vendas e comunicação de marca.

Por que aplicar a gamificação no treinamento e desenvolvimento corporativo?

Muito se questiona sobre a mistura de elementos lúdicos dentro do ambiente corporativo. Primeiro, é importante deixar claro que gamificar um processo não vai fazê-lo perder a essência.

Muito pelo contrário.

Quando aplicada com a ajuda de especialistas, a gamificação não só salienta a importância de um projeto (como T&D) como ajuda a integrar equipes inteiras aos objetivos da empresa. A diferença é que, com mecânicas de jogo e técnicas de game design, toda essa informação é transformada em trilhas interativas.

Enquanto isso, a ciência também confirma: jogos (e isso inclui ambientes gamificados) são excelentes estimulantes de dopamina, hormônio que navega através do sistema de recompensa.

Cientificamente falando, picos de dopamina ensinam nosso cérebro a conectar determinada atividade responsável ao prazer. Isso nos mantém em busca de mais dopamina, o que acaba por estimular nossa motivação.

Sabemos que se repetirmos essa determinada atividade, a sensação se repetirá. É por isso que existem empresas engajadas com treinamentos gamificados: a presença do lúdico promove um equilíbrio excelente entre a produtividade e o bem-estar.

Como aplicar a gamificação nas empresas para treinamento e desenvolvimento

A aplicação mais segura, eficiente e bem produzida sempre virá por conta de empresas especializadas no assunto, como a Go Gamers.

Contar com o apoio de experts significa poupar tempo, esforços e erros em potencial.

A gamificação digital normalmente é feita através de uma plataforma, website, aplicativo ou moldes do gênero, como apresentações de slides, documentos ou até mesmo por e-mail.

Para que um programa torne-se gamificado, é preciso criar dinâmicas que instiguem os colaboradores participantes a interagir. Para criar essas dinâmicas, é preciso pensar nos seguintes aspectos:

Narrativa

Antes de gamificar um projeto ou processo, é preciso reunir os materiais necessários.

Planilhas, apresentações e documentos podem ser adaptados dentro do storytelling, técnica que transforma informações em narrativas criativas. Se o seu programa de treinamento segue uma linha que possui começo, meio e fim, é possível transformá-lo em uma história interativa e estimulante.

Definição de objetivos

Definido o storytelling, é preciso identificar quais metas e objetivos precisam ser alcançados a cada nível, cenário ou capítulo descoberto.

Um bom exemplo é um programa de desenvolvimento gamificado onde o colaborador precisa terminar um curso especializante a cada “nível” atravessado. Nesse caso, o objetivo é completar as videoaulas até obter o certificado de aprendizado.

Enquanto isso, dentro de um onboarding para novos funcionários, o objetivo pode ser aprender os valores da empresa, e assim em diante.

Mulher apresentando uma sessão de treinamento e desenvolvimento em um ambiente de escritório com um diagrama no quadro branco, com efeito de lente de foco seletivo destacando a apresentadora.

Mecânicas de jogo imersivas

Todo esse aprendizado não precisa ser feito apenas através de leituras longas e cansativas.

Dentro da gamificação, existe a possibilidade de transformar materiais de estudo em jogos e dinâmicas interativas. Um caça-palavras, por exemplo, pode esconder os termos que definem a cultura de uma empresa.

Não existem limites para as opções de jogos, mas existem estudos para relacionar os diferentes ensinamentos com as melhores dinâmicas. Dependendo do conteúdo a ser aprendido, alguns mini-jogos funcionam melhor do que outros.

É esse tipo de leitura que empresas especializadas como a Go Gamers fazem.

Sistema de pontuação e desempenho

Os mini-jogos não ajudam apenas na absorção do conteúdo de maneira lúdica. Eles também motivam os colaboradores engajados ao oferecer pontos e prêmios conforme avançam as dinâmicas.

Uma trilha dividida em níveis, por exemplo, pode disponibilizar pontuações que dependem da evolução do usuário e de seus acertos.

Se para subir de nível é preciso obter X pontos, há um incentivo para aqueles que ainda não atingiram a meta. Sem falar que tudo isso pode ser acompanhado pelo próprio colaborador, que acaba ciente do próprio desempenho.

Feedback após T&D

Graças ao acompanhamento do desempenho, trilhas gamificadas também oferecem espaço para feedback.

Além de conseguir saber em que pé anda sua própria evolução, um colaborador também pode receber a ajuda e o apoio de líderes através do acesso ao desempenho.

Se você lidera alguma equipe, provavelmente gostaria de saber como anda o processo de aprendizado e produtividade de cada um. O sistema de pontuação da gamificação oferece feedback instantâneo, mas você também pode acompanhá-lo de perto.

Grupo diversificado de pessoas trabalhando juntas para construir estruturas com cartões coloridos em um ambiente descontraído.

Por que gamificar treinamentos e desenvolvimentos?

Se o T&D busca melhorar a qualidade profissional das pessoas e motivá-las pelo bem da produtividade, a gamificação as motiva com qualidade pelo mesmo fim.

Já que pontuamos os benefícios de investir em programas de aperfeiçoamento, chegou a hora de dar espaço para as vantagens de fazê-lo dentro dos moldes do game design.

Incentivar melhora de desempenho

Existe uma diferença entre ler um arquivo de 20 páginas e interagir com uma trilha repleta de atividades com recompensas pelo desenvolvimento individual.

Quando você dinamiza um processo que despende tempo, você mostra para os seus colaboradores que sua empresa está adepta às novas tecnologias e ao bem-estar de todos.

Gamificar não tira a importância de um projeto. Muito pelo contrário. Existem técnicas no game design que reforçam pontos de atenção através do incentivo à interação.

Aumentar o engajamento e motivação

É normal passarmos um tempo engajados em algum jogo porque queremos subir de nível, ou descobrir o que mais encontraremos pela frente.

A busca por novos desafios, pontuações e recompensas é um estímulo a mais para que a evolução torne-se contínua. Dessa forma, equipes ficam mais engajadas e a sensação de rotina sem muitos acontecimentos cai por terra.

Times motivados produzem mais e com maior foco em resultados.

Apoiar o crescimento profissional

Um colaborador que consegue evoluir com atividades estimulantes, aproveitar rotinas mais dinâmicas e acompanhar sua própria evolução está mais próximo de estabelecer uma carreira profissional.

Programas de treinamento e desenvolvimento, sejam eles gamificados ou não, já garantem todo o apoio necessário para novos aprendizados.

A gamificação entra como facilitadora de processos, além de torná-los mais significativos e menos propensos ao “cooperativismo” exaustivo.

Equipe em uma sala de reuniões animada durante treinamento e desenvolvimento, com uma mulher de cabelos cacheados em destaque, demonstrando sucesso diante de gráficos e dados no quadro.

Invista no desenvolvimento da sua equipe com T&D

O mercado de trabalho passa por várias mudanças conforme a tecnologia avança. Por isso, ter os meios para desenvolver sua equipe é essencial.

Um dos principais segredos para manter-se à frente da concorrência é nunca deixar de aprender novas habilidades. Isso inclui a própria liderança.

Uma equipe só é tão boa quanto quem dela se encarrega, e certificar-se de que existam programas próprios para talentos novos e antigos é a chave para um grande diferencial.

Vai investir em programas de treinamento e desenvolvimento? Que tal gamificar com experts? A Go Gamers é especialista em gamificação empresarial e oferece todo o apoio desde a concepção da ideia até o acompanhamento pós publicação.

Vamos fazer projetos significativos juntos 😉

Nos vemos no próximo artigo!

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Playstation Portal: O que se sabe sobre o novo portátil da Sony https://gogamers.gg/geral/playstation-portal-novo-portatil-da-sony/ https://gogamers.gg/geral/playstation-portal-novo-portatil-da-sony/#respond Mon, 18 Sep 2023 13:00:00 +0000 https://gogamers.gg/?p=9508 Desde o seu lançamento em 2020, o PlayStation 5 tem recebido novos hardwares para acompanhar a experiência PlayStation de ser. O mais recente – e o que mais vem dividindo opiniões de usuários por aí – é o PlayStation Portal remote player, uma espécie de revival do saudoso PSP sem a autonomia de rodar jogos […]

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Desde o seu lançamento em 2020, o PlayStation 5 tem recebido novos hardwares para acompanhar a experiência PlayStation de ser.

O mais recente – e o que mais vem dividindo opiniões de usuários por aí – é o PlayStation Portal remote player, uma espécie de revival do saudoso PSP sem a autonomia de rodar jogos de forma nativa.

Sim, PlayStation Portal é um nome bastante estratégico para caber na sigla daquele que foi descontinuado em 2014. E apesar de não ser um hardware que recebe jogos novos de maneira independente, ele ainda é recebido de forma promissora graças a sua premissa de jogabilidade remota.

E aí, essa intro já foi o suficiente para conquistar seu interesse? Então siga o restante do artigo para entender mais sobre o novo portátil da Sony e todas as informações que já estão disponíveis no mercado!

plataforma da Sony Playstation Portal

O que é o Playstation Portal?

Segundo a própria PlayStation, o PlayStation Portal remote player é aquele hardware ideal para jogadores que precisam dividir a televisão com a galera de casa. Ou seja, enquanto seu pai acompanha o brasileirão na TV aberta, você pega o seu portátil e continua a jogatina sem interrupções.

Como o próprio nome já diz, o dispositivo atua de forma remota desde que conectado pela mesma WiFi que o seu PlayStation 5 (sim, exclusivamente o 5).

Isso não significa que todos os jogos presentes no console estarão disponíveis. Apenas os compatíveis com o novo aparelho poderão rodar nele, o que já não é o caso dos títulos do PS VR2 que exigem uso de headset.

Em outras palavras, o novo hardware da Sony não é um dispositivo independente por si só, e sim uma promessa de experiência do PlayStation 5 na palma da mão.

Tela inicial do Playstation Portal com opções de jogos, mídia e aplicativos

Quais serão as funcionalidades do Playstation Portal?

Em seu formato joystick e tela LCD, o PlayStation Portal se apresenta ao mercado com várias funcionalidades – algumas já bastante conhecidas por entusiastas do meio.

Compatibilidade com o PS5

O novo portátil da Sony vende-se principalmente por sua conexão com o PlayStation 5 e a possibilidade de levar títulos do console para a modalidade remota.

Reprodução remota

A conexão é feita através do Wi-Fi, então basta que o seu PS5 esteja conectado na mesma internet para que você utilize o PlayStation Portal a hora que quiser.

Tecnologia DualSense

O hardware possui os principais recursos do controle sem fio DualSense, o que inclui gatilhos adaptáveis e resposta tátil nos botões presentes nas alças.

Imagem em alta qualidade

Um dos maiores receios dos jogadores de console é perder a qualidade que as televisões modernas proporcionam. O PlayStation Portal remote player possui uma tela LCD de 8 polegadas com resolução de 1080p a 60 fps, o que já garante uma reprodução de alta definição.

Utilização simultânea da televisão

Erra quem pensa que dá para jogar em seu PlayStation Portal enquanto usa o PlayStation 5 normalmente na TV para acompanhar outros streamings.

Como já dito anteriormente, o novo portátil da Sony não é uma plataforma independente, logo, tudo o que acontece nele é refletido no PS5 enquanto ambos estiverem conectados a mesma Wi-Fi.

homem gamer jogando com o Playstation Portátil e um headphone ao fundo em uma mesa

Quando o Playstation Portal será lançado?

Enquanto a data de lançamento no Brasil continua uma incógnita, acompanhamos as informações do mercado internacional.

A Sony já confirmou o dia 15 de Novembro como kick-start em países como Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Alemanha, França, entre outros. A pré-venda já estará liberada a partir do dia 29 de Setembro.

Vamos continuar atentos para as primeiras revelações do lançamento em território brasileiro. Quem sabe não dá para recebê-lo por aqui a tempo para o Natal? 👀 

[H2] Quanto vai custar o novo portátil da Sony?

Já que visualizamos apenas a data do mercado internacional, o mesmo vale para o preço estipulado. Por enquanto, para os países já citados acima, o valor base do PlayStation Portal está em U$ 199,99.

Homem gamer sentado no chão em tapete com expressão de empolgação e ao fundo uma parede de tijolos

Como o lançamento do PlayStation Portal impacta no mercado de games?

Toda novidade em hardware causa seu impacto. No caso do PlayStation Portal, o impacto vem com um pouco de atraso na nova onda de cloud e remote gaming, onde aparelhos independentes levam experiências de Console na palma da mão.

Veja bem: não é porque o dispositivo terá suas limitações iniciais que elas não serão atualizadas com o tempo.

Assim como todo hardware recém chegado no mercado (seja ele um revival ou não) sua expansão acompanha a popularização em vendas e número de usuários. Jogos desenvolvidos daqui para frente não só terão que pensar em diferentes consoles como em compatibilidade com portáteis.

Controles de Nintendo Switch azul e vermelho e plataforma steam deck, concorrentes do novo Playstation Portal

Há disputa com os consoles da Nintendo e da Valve?

A razão diria que não. Ao contrário do Switch e do Steam Deck, o PlayStation Portal remote player não promete uma experiência única e 100% exclusiva ao próprio aparelho. A proposta dele é totalmente voltada ao “e se o seu PS5 pudesse sair da TV e ir para o formato remoto sem pecar na qualidade visual?”.

Não existem jogos exclusivos, como a Nintendo faz para o Switch, e você tampouco pode tratá-lo como um “computador portátil” como o hardware da Valve.

Por essas e outras, o PlayStation Portal está mais para um adendo à própria lista de produtos Sony do que um concorrente em potencial para os outros portáteis.

Uma nova aproximação da Sony com os portáteis

Do PSP ao PlayStation Vita, ambos introduzidos naquela época como dispositivos independentes, a Sony mostra que seu relacionamento com portáteis tem seus altos e baixos.

Apesar de ser dependente do PS5, o PlayStation Portal é a mais nova tentativa que a empresa faz com hardwares nesse estilo desde o fim do Vita em 2019.

A novela continua, e a permanência do remote player no mercado tem tudo para dar certo desde que a expansão condiga com as necessidades do consumidor – seja ele leal à marca PlayStation ou não.

Cenas para um próximo capítulo!

Garota gamer tirando selfie fazendo a letra V com a mão ao lado de computador com teclado e headphone

Para quem vale a pena investir em um Playstation Portal?

Se você chegou até aqui, já sabe o que esperar do novo hardware da PlayStation. Resta ligar os pontos e ver se ele vale a pena para você.

A verdade é que, se você ainda não possui um PS5 e prefere mil vezes jogar pela televisão, então já sabe que o PlayStation Portal remote player não é a sua praia. O aparelho vai ser mil vezes mais interessante para usuários de PS5 que dividem a TV de casa com o resto da família, mas principalmente para fãs de carteirinha da marca Sony.

Prepare o bolso e fique de olho nas próximas atualizações! 🎮

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A tecnologia da realidade virtual no mercado de jogos https://gogamers.gg/geral/a-tecnologia-da-realidade-virtual-no-mercado-de-jogos/ https://gogamers.gg/geral/a-tecnologia-da-realidade-virtual-no-mercado-de-jogos/#respond Mon, 11 Sep 2023 17:00:00 +0000 https://gogamers.gg/?p=9469 Falar sobre realidade virtual é inegavelmente levantar assuntos antes vistos apenas em filmes sci-fi. O personagem coloca um óculos todo trabalhado em design high-tech, avisa seus colegas de equipe que está pronto para a próxima missão e, de repente, estamos todos observando um novo mundo se desdobrar nos 360º virtuais. Incrível, né? Eu até diria […]

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Falar sobre realidade virtual é inegavelmente levantar assuntos antes vistos apenas em filmes sci-fi.

O personagem coloca um óculos todo trabalhado em design high-tech, avisa seus colegas de equipe que está pronto para a próxima missão e, de repente, estamos todos observando um novo mundo se desdobrar nos 360º virtuais.

Incrível, né? Eu até diria que a vida imita a arte, considerando uma história de “óculos que te levam a um universo fantástico” criada pelo escritor Stanley G. Weinbaum nos anos 30.

Enquanto a ficção continua prevendo melhorias a esse tipo de tecnologia, a realidade virtual não é assim tão recente. O primeiro headset, por exemplo, é datado do ano de 1968!

Antes que eu te leve nesse túnel do tempo para chegar até onde estamos nos dias de hoje, vamos tirar quaisquer dúvidas que existam sobre o assunto. E você nem vai precisar de um VR para ler este artigo:

homem segurando e utilizando óculos de realidade aumentada

O que é realidade virtual?

Realidade virtual é o nome que damos para a simulação de um ambiente 3D que permite aos usuários explorar (e, por vezes, interagir) com um cenário fabricado por computação gráfica.

A definição de “virtual” é o que conhecemos como criações de âmbito digital. A realidade é o que vivenciamos em nosso dia a dia. Quando real e virtual se encontram, nasce o conceito de simulação.

Se você joga The Sims, com certeza já sabe do que estou falando.

O modo com que entramos em contato com a realidade virtual nos dias de hoje está cada vez mais imersivo. Do inglês virtual reality (daí que vem a sigla VR), essa visualização pré-fabricada normalmente é obtida através do uso de aparatos oculares, como óculos VR.

O molde dos óculos junto aos alto falantes normalmente embutidos exclui qualquer interrupção da nossa própria realidade, proporcionando maior imersão na nova realidade a ser explorada.

Quanto mais falamos no assunto, mais sci-fi ele soa. 👀

médica em consultório analisando material orgânico com óculos de realidade aumentada

Como a realidade virtual funciona?

O ambiente virtual é criado por softwares de computador.

Graças a programas que proporcionam a criação de elementos tridimensionais, qualquer coisa pode ser transformada em realidade virtual: de projetos arquitetônicos a florestas fantásticas e de cenas de filme a imagens da sua própria casa.

A interação com o cenário se dá justamente através da movimentação da cabeça e da percepção sonora. Ao mesmo tempo que o usuário pode experimentar seus arredores graças aos sensores de movimento, ele também pode experienciar sons pertinentes a essa realidade (caso eles sejam adicionados à estrutura do projeto).

Alguns conjuntos de VR também incluem joysticks, por onde o usuário também controla a parte “táctil” da experiência, como segurar objetos e manipulá-los dentro da simulação.

O primeiro headset de realidade virtual foi a “Sword of Damocles” (Espada de Dâmocles), um sistema desenvolvido pelo inventor e cientista da computação Ivan Sutherland e seu aluno Bob Sproull na Universidade de Utah em 1968.

imagens antigas em preto e branco registrando a Sword of Damocles, a primeira máquina de realidade aumentada

De aparência “garrafal” e estrutura exagerada, o aparato que mais parecia pertencer a consultórios oftalmológicos do século 18 contava com “espelhos oculares” para projetar a imagem na frente dos olhos do utilizador.

Todo o conjunto era tão pesado que o “fone de ouvido” precisava ser suspenso no teto (assim como a espada de Dâmocles, daí vindo a origem da alusão ao mito grego).

Passada a montagem inicial, os espelhos oculares transmitiam ambientes 3D em estruturas simples e quadradas geradas por computador. Quando o utilizador virava a cabeça, os sensores do fone de ouvido transmitiam essa informação ao computador, que redesenhava o modelo 3D conforme a mudança de perspectiva.

Tipos de realidade virtual

Em todo o seu histórico de crescimento, a realidade virtual tem encontrado provações que vão desde o alto preço de mercado ao número de jogos que atualmente aceitam a modalidade.

Não que esses dois pontos interrompam seu crescimento, é claro.

Se tem uma coisa que a indústria de jogos nos ensina é que sempre há espaço para um novo modo de jogo, e assim como toda novidade tecnológica, a realidade virtual continua atraindo jogadores assíduos que querem mergulhar ainda mais em seus universos favoritos.

Hora de conhecermos outros formatos dentro deste mesmo escopo:

homem com óculos de realidade virtual selecionando ícones holográficos

 Realidade Aumentada

A realidade aumentada (do inglês augmented reality, AR) é uma versão aprimorada da nossa própria realidade. Esse “aprimoramento” utiliza elementos virtuais como sons, imagens e outros estímulos sensoriais dentro do nosso cenário real.

A diferença entre ela e a realidade virtual é justamente essa: o ambiente em si não muda, ou seja, elementos virtuais são sobrepostos ao que já vemos no nosso cotidiano. Um bom exemplo é o Pokémon Go, onde apontamos nossas câmeras para a calçada e, nela, vemos um bulbasaur todo alegre prestes a ser capturado pela pokébola.

Realidade Não Imersiva

VRs não imersivas são próprias para a transmissão de ambientes que não interagem com o usuário. Neste caso, nenhum hardware além da própria tela do celular/computador/televisão e do mouse/teclado se faz necessário, já que não estamos falando sobre uma experiência imersiva.

Pode-se dizer que o anteriormente citado The Sims e jogos correlatos fazem parte dessa tribo de não-imersão, já que você interage com o ambiente virtual, controla alguns personagens ou atividades, mas o ambiente em si não interage diretamente com você.

homem em pé jogando video-game com óculos de realidade virtual e dois controles

Realidade Imersiva

Agora sim, chegamos na experiência de simulação mais realista de todas. Uma realidade virtual totalmente imersiva incorpora avanços tecnológicos em experiências sensoriais (quase) completas, estimulando a audição, a visão e, por vezes, o tato do usuário.

Neste tipo de VR (a mais sci-fi até o momento, na minha opinião), o usuário se sente fisicamente presente no mundo virtual. Com óculos especiais, alto-falantes, joysticks e até detectores corporais, usuários de VR tem a possibilidade de vivenciar os eventos como se estivessem acontecendo em primeira mão.

Bom, de certo modo, estão.

A tecnologia da realidade virtual está cada vez melhor em termos de renderização gráfica e machine learning, então um futuro que expanda para além do que foi “pré-fabricado” não seria nenhuma surpresa.

Seria bastante caro, isso sim.

Realidade Virtual no mercado de games

Muitas pesquisas vão te levar a relacionar VR com jogos logo de cara. Isso porque grandes marcas como a Sony (PlayStation), Valve (Steam) e até a Meta (Oculus) tem proeminência no mercado de headsets atualmente.

Sim, perambular por ambientes virtuais é algo extremamente gamer de ser, até porque se tem uma coisa que combina experimentar ambientes novos com alta tecnologia é a indústria de jogos digitais.

Eu mesma adoraria caminhar por Novigrad para obter uma experiência imersiva no universo de The Witcher.

Toda tecnologia nasce em um mercado X, mas sua evolução também leva a expansão para outras áreas. Graças a sua capacidade de levar usuários a outros ambientes sem sair do lugar, a realidade virtual tem marcado presença de forma prática na educação, no marketing e até na medicina, este último com eficiência comprovada em tratamentos de doenças como o Alzheimer.

Neste caso, podemos dizer que sua força no mercado de games influencia sua popularização nesses outros ambientes citados. Sem falar que, graças à competitividade crescente na indústria de VR, sua evolução é uma busca constante.

mulher sentada em sofá de casa jogando vídeo-game usando dois controles e um óculos de realidade virtual

Plataformas e Óculos VR

Independentemente da área de atuação, muitas plataformas têm surgido para sanar necessidades de mercado com a tecnologia VR à sua disposição.

Alguns softwares oferecem ambientes criados especialmente para oferecer treinamentos e capacitação de trabalhadores. Outros focam no meio estudantil, onde cenários virtuais levam os alunos a explorar o aprendizado fora da sala de aula sem sequer sair da sala de aula.

Entre experiências imersivas e não imersivas, o uso de aparelhos próprios pode ou não se fazer necessário. Para experiências de imersão, os óculos VR entram como o hardware principal.

Assim como seu antepassado robusto criado por Ivan Sutherland e Bob Sproull, os óculos VR atuais também se baseiam em sensores de movimento. Eles são responsáveis pela possibilidade de exploração do novo ambiente.

Alguns possuem conexão com outros hardwares como joysticks, e juntos a imersão fica ainda mais completa – principalmente em jogos que requerem a ação do jogador, como empunhar uma espada, escalar uma montanha ou só dar uns socos por aí.

Vale ressaltar que esses aparelhos vêm em várias formas e modelos. Maioria pode ser conectada a computadores e smartphones através da entrada USB, e basta ter um jogo com VR disponível para que a aventura comece.

óculos de realidade aumentada

Jogos de realidade virtual mais populares

E por falar em jogos, chegou a hora de conhecermos alguns títulos próprios.

Não é todo jogo que pode ser visualizado na realidade virtual. Enquanto alguns são justamente lançados com exclusividade para essa tecnologia, outros recebem versões adaptadas.

Vamos começar com os games pensados para VR:

Beat Saber

Beat Saber é uma experiência rítmica envolvente que você nunca viu antes! Desfrute de vários níveis feitos à mão e navegue pelas batidas musicais pulsantes, cercado por um mundo futurista.

Uma mistura de Fruit Ninja e Guitar Hero, o primeiro jogo da lista é um daqueles que requer o combo completo de óculos e joysticks. Nele, você usa sabres de luz para “quebrar” os blocos musicais e, assim, dar prosseguimento à música escolhida.

É definitivamente um ótimo exercício.

Superhot VR

SUPERHOT é um FPS de grande sucesso onde o tempo só se move quando você se move. Sem barras de saúde regenerativas. Sem munição convenientemente colocada. É você, sozinho, em menor número e com menos armas.

Superhot foi lançado pela primeira vez em 2016 como um jogo normal. A versão VR nasceu no ano seguinte e, assim como Beat Saber, requer joysticks para que o jogador interaja com as armas in-game.

O ambiente é bem monocromático, assim como os gráficos. Nada elaborado demais, e o ambiente único do jogo o torna bastante linear.

Moss

Moss™ é um jogo de ação e aventura da Polyarc feito sob medida para a plataforma VR. Ele combina componentes clássicos de um grande jogo – personagens atraentes, combate emocionante e exploração cativante do mundo – com as oportunidades emocionantes da RV.

Outro título feito totalmente pensado para a realidade virtual, Moss leva o jogador através de ambientes fantásticos ao lado de sua companheira de viagem, a ratinha Quill. Não há necessariamente a possibilidade de caminhar pelo cenário, então a jornada é dada pela movimentação da própria Quill.

Aqui, os gráficos são mais robustos e elaborados. A interação também ocorre através de joysticks.

Resident Evil 7: Biohazard VR

Medo e isolamento se infiltram nas paredes de uma casa de campo abandonada. “7” marca um novo início para o horror de sobrevivência com a “Visão Isolada” da visceral perspectiva em primeira pessoa.

Por fim, uma das franquias mais populares do universo gamer também teve um título adaptado para a realidade virtual. Os gráficos são aqueles já conhecidos pelos jogadores, com a diferença da imersão 360º dos cenários perturbadores pertinentes ao jogo.

Através do joystick, você avança pelo ambiente e interage tanto com os objetos encontrados pelo caminho quanto com os outros personagens envolvidos. Apenas lembre-se de que, quanto maior a imersão, maior o susto também.

Desafios da realidade virtual no mercado de jogos

Depois de tanto compartilhar os altos do VR, precisamos falar sobre os baixos também.

O primeiro da lista definitivamente segue sendo o alto valor dos hardwares apropriados. Por serem menos acessíveis, apenas 171 milhões de pessoas em todo o mundo possuem aparelhos de realidade virtual, isso contando até as que não se intitulam gamers.

“Ah, mas isso nem é tão pouco!”

Sim, só que não. Vamos comparar com o número de usuários de console. Só na América do Norte já contamos mais de 106 milhões.

Levando em conta o número de pessoas que se intitulam gamers no mundo, os óculos VR ainda não têm presença máxima. Na verdade, uma pesquisa realizada pela Zippia aponta que a principal barreira para a compra do VR é o preço, com 55% dos entrevistados listando isso como o fator principal para desmotivação de consumo.

Outro indicativo desafiador é a baixa popularidade da própria tecnologia.

mulher em pé com óculos de realidade aumentada navegando entre janelas digitais

A realidade virtual não foi adotada por consumidores convencionais, e as baixas projeções de venda do último lançamento da Sony (PS VR2) indicam que a demanda pública por VR corre altos riscos de diminuir com o tempo – principalmente se o preço continuar exacerbante.

Nada disso significa que estamos negando o futuro e abraçando o status quo. Toda tecnologia tem seus períodos de crise, e é exatamente durante eles que ela prospera.

Enquanto as grandes empresas continuarem investindo em VR e o mercado continuar em contínua expansão, logo os preços vão se tornar menos assustadores – e novos tipos de imersão também estarão entre nós.

Até lá, vamos acompanhar tudo de perto.

Nos vemos no próximo artigo! 😉

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Mercado de Games 2023: Os principais acontecimentos até aqui https://gogamers.gg/geral/mercado-de-games-2023/ https://gogamers.gg/geral/mercado-de-games-2023/#respond Mon, 04 Sep 2023 17:00:00 +0000 https://gogamers.gg/?p=9423 Eventos, lançamentos, relançamentos, e muita expectativa! O calendário gamer manteve-se ocupado entre os meses de Janeiro e Agosto. Várias novidades já tomaram conta das prateleiras virtuais e aqueceram o mercado de jogos com publicações promissoras, enquanto festivais incríveis também movimentaram a comunidade ao redor do mundo. Sim, muita coisa ainda está por vir. Se for […]

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Eventos, lançamentos, relançamentos, e muita expectativa!

O calendário gamer manteve-se ocupado entre os meses de Janeiro e Agosto. Várias novidades já tomaram conta das prateleiras virtuais e aqueceram o mercado de jogos com publicações promissoras, enquanto festivais incríveis também movimentaram a comunidade ao redor do mundo.

Sim, muita coisa ainda está por vir. Se for parar para pensar, um simples piscar de olhos já dá o espaço de tempo necessário para que um novo update seja lançado, acompanhando o momento dinâmico do mercado até então.

Neste artigo, vamos revisitar os principais acontecimentos no mercado de games que transformaram o primeiro semestre de 2023 em um grande palco gamer – e quais expectativas foram criadas até então!

Garota gamer com óculos, headset e dois monitores comemorando em mesa

Os principais eventos gamers de 2023

Festivais internacionais de jogos são grandes points de novidades em primeira mão.

Publicadoras, desenvolvedoras e até empresas de hardware aproveitam o hype da comunidade para soltar informações inéditas daqueles jogos e consoles mais esperados do ano.

Em 2023, apesar do cancelamento da E3, o cenário do mercado de games não poderia ser diferente:

Game Developers Conference

Voltada para o âmbito profissional, GDC é o principal evento de desenvolvedores do mercado de games.

Apesar de não ser aquele festival estiloso e aberto para o público fanático, o GDC é um excelente palco para a obtenção de novos insights de mercado e, até mesmo, novas revelações do lado das grandes desenvolvedoras.

Durante os dias 20 e 24 de março, a comunidade de desenvolvimento de games se reuniu para trocar ideias, resolver problemas e moldar o futuro da indústria de jogos no geral. Como resultado, debates sobre novas tecnologias como o AI e o VR, conversas sobre o futuro do Metaverso e novidades de Unreal Engine rodaram o evento com análises valiosas.

9 jogos novos também foram apresentados, incluindo Fae Farm (disponível em Setembro para Switch e PC, um sonho para amantes de Stardew Valley como eu), Venba (multiplataforma, excelente para quem curte culinária até no mundo digital) e El Paso Elsewhere, um jogo de tiro em terceira pessoa que funciona como uma homenagem a Max Payne e seus “mergulhos” em câmera lenta.

Summer Game Fest

Organizado pela primeira vez em 2020, pode-se dizer que o Summer Game Fest tomou o lugar da E3 como nova potência dos festivais internacionais.

O “show” deste ano foi transmitido ao vivo para o mundo todo, mas também contou com um espaço presencial no YouTube Theatre do Hollywood Park.

Com a presença de grandes marcas como Xbox, Sony e Ubisoft, cada uma com seus respectivos espaços de showcase, uma chuva de anúncios e atualizações não só saciou a curiosidade de gameplay de alguns como fixou datas oficiais no calendário.

Continue lendo esse artigo que logo você vai conhecer 5 dos jogos mais hypados que tiveram informações exclusivas reveladas no evento. Enquanto isso, deixo aqui o resumo especial que o GG publicou logo após o fim do festival.

anúncio da Pesquisa Game Brasil durante o evento BIG em São Paulo, um dos principais eventos do mercado de games na América Latina

BIG Festival

O BIG é de casa: em seu segundo ano de realização dentro do São Paulo Expo, o festival mais do que dobrou de tamanho e estrutura para acomodar a comunidade gamer e estandes de empresas como Nintendo, Epic, Xbox e Warner.

Foram mais de 200 estações de jogos, mais de 50 jogos ainda não-lançados disponíveis em primeira mão, 5 palcos que receberam experts em assuntos pertinentes à indústria de jogos eletrônicos e várias ativações com as principais publicadoras do mercado.

A própria Go Gamers marcou presença com dois dias de insights valiosos da Pesquisa Game Brasil. Vale conferir o blog post especial que montamos para mostrar a potência brasileira quando o assunto é mercado de jogos.

Gamescom

A Gamescom foi o primeiro evento da segunda metade de 2023 começou logo no primeiro mês do semestre.

Localizada na Alemanha, a feira gamer foi palco para revelações movidas a puro HYPE na Open Night Live apresentada por Geoff Keighley, recebendo trailers e gameplays inéditas de jogos como Mortal Kombat 1, Starfield, Payday 3 e Alan Wake II.

Se a Summer Game Fest introduziu novidades incríveis no mês de Junho, a Gamescom seguiu em seu encalço com extras especiais e demos disponíveis para os visitantes sortudos.

Entre rumores e fatos confirmados, aqui vão algumas expectativas que foram alcançadas no festival:

  • Xbox com um dos maiores estandes da história e auditório com 300 lugares para apresentação especial de Starfield;
  • Experiências e ativações de jogos clássicos a títulos ainda não lançados;
  • Ausência da Sony, que realmente não deu as caras;
  • E sensação de comunidade mais viva do que nunca.

Atualizações das grandes empresas

Onde há evento, há movimentações das maiorais de desenvolvimento e publicação.

Enquanto não estão planejando estandes repletos de novidades, a trindade Xbox, Nintendo e Sony também têm suas próprias atividades de rotina — algumas mais dramáticas do que outras.

Acompanhe abaixo o resumo do primeiro semestre das principais empresas do mercado de games:

Logo da Xbox

Lançamentos Xbox

O ano da Microsoft começou com o evento Xbox & Bethesda Developer Direct em Janeiro. Atualizações de jogos como Minecraft Legends, Redfall e The Elder Scrolls Online trouxeram datas de lançamento, novidades de lore e gameplays reveladas para começar 2023 com o pé direito.

Já em Fevereiro, junto à NVIDIA, a Microsoft anunciou novo acordo expansivo de 10 anos onde jogos do Xbox (incluindo títulos de Minecraft e Activision como Call of Duty) tornaram-se disponíveis para o serviço de jogos em nuvem NVIDIA GeForce NOW.

Seguindo o calendário com anúncios de jogos, Março trouxe a confirmação da data de lançamento do jogo Starfield, que chega ao Xbox e ao Microsoft Windows dia 6 de Setembro deste ano.

Junho foi o mês da revelação do novo Xbox Series S na cor preta com SSD de 1 TB. O modelo não mostra diferenças técnicas de configuração em relação à versão original de 512 GB, mas tem data marcada: dia 1º de Setembro.

Enquanto isso, durante todo o primeiro semestre do mercado de games, o acordo de compra da Activision Blizzard seguiu aos trancos e barrancos com a investigação administrativa da britânica Consumer Market Authority (CMA), que permanece contra a concretização do negócio.

Por outro lado, no dia 14 de Julho, o Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos Estados Unidos negou um apelo da Federal Trade Commission (FTC) — apelo este que buscava uma liminar para impedir que a compra fosse finalizada até o dia 18 de Julho.

A Microsoft e a Activision Blizzard ainda não concluíram a aquisição, mas anunciaram recentemente uma extensão do prazo mutuamente acordado até 18 de Outubro. Cenas para um próximo capítulo!

logo da Sony

Lançamentos Sony

Outros capítulos que seguem em alta são os do futuro do PlayStation, cuja data de lançamento para o sexto console da linha circula entre a possibilidade de um futuro não tão distante: 2027.

Essa novidade veio logo no início do ano, em Janeiro, quando documentos enviados ao órgão regulador do Reino Unido apontaram esse desejo de lançamento para o PS6.

Até então, a empresa vem montando a apresentação de um novo modelo Slim do atual PS5, visando um lançamento mais próximo: 2024. Outro projeto de hardware trabalhado pela Sony é o Project Leonardo for PlayStation 5, um kit de controlador de acessibilidade altamente personalizável.

imagem prévia do novo console acessível da Sony, uma das novidades de anúncios no mercado de games

Com uma pré-venda oficial disponível no mês de Julho em território brasileiro, o denominado Access Controller chegou para ajudar a democratizar o acesso e viabilizar a mobilidade para todos os jogadores — uma atitude que se espera ver mais vezes no mercado de games.

O VR continua sendo foco de desenvolvimento. Distribuído globalmente em Fevereiro, o PlayStation VR2 teve um lançamento 8% melhor que o PS VR original, denotando que o avanço da tecnologia e os jogos especialmente lançados para ela têm tido uma boa recepção.

Outro hardware com lançamento próximo é o Project Q, um dispositivo portátil projetado exclusivamente para transmitir jogos do PS5. Acredito que a ideia aqui é considerar uma tela LCD de 8 polegadas com duas metades de DualSense nas laterais como um dispositivo extra (e móvel) para o seu outro dispositivo.

Ainda não há uma data oficial de lançamento no Brasil, mas países como os EUA, Reino Unido e Portugal vão deixá-lo disponível para pré-encomenda a partir do dia 29 de setembro.

Voltando ao assunto Microsoft e Activision Blizzard, o impacto não passou batido. Graças a um vazamento de informações, sabemos que o CEO da Sony Interactive Entertainment, Jim Ryan, declarou ao FTC que não poderá revelar detalhes do futuro console à Activision se a aquisição pela Microsoft tornar-se oficial.

Enfim, com relação a jogos, Spider-Man 2 e Alan Wake II seguem ganhando destaque por motivos óbvios. Jogabilidade, lore e revelações quentes de gameplay chamaram a atenção no Summer Game Fest, mas já que vamos falar sobre ambos ainda neste artigo, encerro por aqui para não dar spoilers.

console portátil nintendo switch

Lançamentos Nintendo

O primeiro semestre da Nintendo realmente prova que a gigante japonesa vive muito bem em seu próprio universo, obrigada.

Com uma nova marca histórica de vendas (129,5 milhões de unidades até então), as produções para o próximo Switch. O futuro do “Switch 2” segue o presente do modelo atual: híbrido, slot para cartucho e display LCD, apesar do OLED não deixar de ser uma possibilidade futura.

O sonho do Switch em 4k segue firme e forte, tá? Enquanto isso, a previsão de anúncio do próximo Switch que circula pelos gurus do mercado de games é 2024.

Em respeito a games e entretenimento, pode-se dizer que os primeiros meses de 2023 foram bastante nintendistas. Tivemos Super Mario Bros em cartaz entre Abril e Junho, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom lançado no mesmo período e o recém chegado Pikmin 4 revolucionando com localização para o Português brasileiro (uma raridade Nintendo).

Entre outros lançamentos especiais para Switch e um futuro promissor para essa geração de console, a Nintendo entra no segundo semestre com o pé direito no mercado de games.

garota gamer comemorando vitória em jogo online com headset

Os principais lançamentos de jogos digitais

Agora que já falamos sobre eventos e novidades mais específicas, hora de resumir os lançamentos gerais que rolaram até então no mercado de games.

Preparei uma lista bem diversa para apontar alguns dos principais games que saíram esse ano. Vamos ver quais vão acabar compondo sua lista de desejos até o fim desse artigo — isso se já não estiverem na sua biblioteca:

Jogos lançados em Janeiro

13/01 – One Piece Odyssey

19/01 – Persona 4 Golden e Persona 3 Portable

20/01 – Monster Hunter Rise

26/01 – Hitman World of Assassination

31/01 – SpongeBob SquarePants: The Cosmic Shake

Jogos lançados em Fevereiro

10/02 – Hogwarts Legacy

16/02 – Shadow Warrior 3 Definitive Edition

21/02 – Atomic Heart

23/02 – Blood Bowl 3

28/02 – Destiny 2: Lightfall

Jogos lançados em Março

03/03 – Wo Long: Fallen Dynasty

09/03 – Fatal Frame: Mask of the Lunar Eclipse

17/03 – WWE 2K23

24/03 – Resident Evil 4 Remake

28/03 – MLB The Show 23

Jogos lançados em Abril

04/04 – Meet Your Maker

06/04 – Curse of the Sea Rats

18/04 – Minecraft Legends

18/04 – The Mageseeker: A League of Legends Story

28/04 – Star Wars Jedi: Survivor

Jogos lançados em Maio

02/05 – Redfall

11/05 – Marvel’s Midnight Suns

12/05 – The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

25/05 – The Lord of the Rings: Gollum

Jogos lançados em Junho

02/06 – Street Fighter VI

06/06 – Diablo IV

15/06 – Layers of Fear

22/06 – Final Fantasy XVI

Jogos lançados em Julho

14/07 – Exoprimal

21/07 – Pikmin 4

25/07 – Remnant II

27/07 – The Expanse: A Telltale Series Episode 1

28/07 – Disney Illusion Island

Jogos lançados em Agosto

03/08 – Baldur’s Gate 3

10/08 – Atlas Fallen

17/08 – Vampire Survivors

24/08 – Blasphemous 2

29/08 – Sea of Stars

Os jogos mais aguardados do segundo semestre de 2023

Starfield

“No ano 2330, a humanidade aventurou-se além do nosso sistema solar, colonizando novos planetas e iniciando uma era de exploração espacial. Você vai se juntar à “Constellation”, o último grupo de exploradores espaciais que procuram artefatos raros pela galáxia, e navegar pela vasta imensidão do espaço.”

Após um painel mais que especial com direito a música ao vivo na Open Night Live da Gamescom, Starfield mostrou que o céu não é o limite, e sim o começo de uma grande jornada.

A Bethesda já tem o respeito do mercado de games com títulos como Elder Scrolls, Fallout e Doom encabeçando um longo currículo de desenvolvimento. Starfield é um sonho de 25 anos de existência que finalmente nasce na mesma semana que esse artigo chega no blog do GG.

Se astronomia, exploração e sci-fi são as palavrinhas mágicas que mexem com seu coração gamer, prepare-se para uma viagem só de ida ao espaço sideral.

Mortal Kombat 1

“As Parcerias são lutadores exclusivos que ajudam o lutador principal durante as partidas, criando mais possibilidades para os jogadores. As Parcerias aprimoram enormemente cada luta, auxiliando os companheiros de equipe com seus próprios golpes especiais, arremessos e quebra de defesas.”

Assim como todos os outros jogos dessa lista, Mortal Kombat 1 invadiu o hype do Summer Game Fest com a primeira revelação do jogo, dito como o kick-off da nova linha do tempo após os eventos do Mortal Kombat 11.

Em uma transmissão ao vivo, o co-criador do jogo Ed Boon revelou que a narrativa de Mortal Kombat 1 incluirá as histórias de origem de seus personagens. A ideia é explorar todos os personagens em seus novos relacionamentos, incluindo sua nova realidade.

Fãs da franquia também podem esperar ver muitos detalhes da origem de como os personagens surgiram. 

Cyberpunk 2077: Phantom Liberty (expansão)

“Phantom Liberty é uma nova aventura de suspense de espionagem para Cyberpunk 2077. No perigoso distrito de Dogtown, você deve forjar alianças dentro de uma teia de lealdades destruídas e maquinações políticas sinistras. Você tem o que é preciso para sobreviver?”

Outra revelação do festival, mais especificamente do Xbox Game Showcase, foi um espaço reservado para o ator Keanu Reeves falar sobre a nova expansão antes do trailer tomar conta do painel.

Phantom Liberty é a primeira e única expansão de Cyberpunk 2077. Apesar de ter começado com alguns deslizes, o jogo segue sendo trabalhado por CD Projekt Red para que patches e atualizações melhorem a experiência dos jogadores.

Dado o hype (e o preço) dessa nova DLC, as expectativas para uma imersão mais abrangente definitivamente foram criadas.

Assassin’s Creed Mirage

“Em Assassin’s Creed Mirage, você é Basim, um astucioso ladino de rua com visões aterrorizantes e que está em busca de respostas e de justiça. Entre para uma organização antiga e compreenda um novo credo… Um que mudará o destino de Basim de formas que ele jamais poderia imaginar.”

A apresentação da Ubisoft no Summer Game Fest, Ubisoft Forward 2023, não só ganhou um trailer focado em sua história como apresentou uma gameplay que lembra os primeiros jogos da franquia.

Em outras palavras, com menos elementos de RPG e mais foco em parkour, furtividade e, é claro, assassinatos, Assassin’s Creed Mirage chega como um retorno às raízes e o (re)nascimento de um novo assassino.

Alan Wake 2

“Saga Anderson chega para investigar assassinatos ritualísticos em uma pequena cidade. Alan Wake escreve uma história sombria para moldar a realidade ao seu redor. Esses dois estão conectados de alguma forma. Será que eles podem se tornar os heróis que precisam ser?”

O Summer Game Fest realmente entregou novidades incríveis para fãs da Microsoft graças ao painel exclusivo do Xbox Showcase. Alan Wake 2 teve uma gameplay com destaque para cenas de combate e interação com o ambiente.

Um ponto central dessa interação é a troca entre Alan e Saga durante o jogo: enquanto Alan trilha um caminho voltado para o sobrenatural, Saga mantém os pés no chão com interações mais “realistas” — mas não menos sinistras.

Marvel’s Spider-Man 2

“O incrível poder do simbionte obriga Peter e Miles a enfrentar um desafio sem igual que vai muito além de seus alter egos mascarados, já que precisam encontrar o equilíbrio entre suas vidas pessoais, amizades e o dever de proteger quem precisa.”

Depois da grande revelação de gameplay lançada no Summer Game Fest, as expectativas para o favorito da parceria Sony + Insomniac cresceram 10x mais.

Novos inimigos, skins e até mudanças na jogabilidade prometem uma experiência ainda mais imersiva e fiel às HQs do amigão da vizinhança. Até porque se tem um herói que pode garantir o sucesso da Marvel no mundo dos jogos digitais, definitivamente é o Homem-Aranha.

O artigo chegou ao fim, mas você ainda pode acompanhar o blog do GG para ficar por dentro das principais informações do mercado de games!

Quem sabe quantos lançamentos incríveis ainda podemos ter fora do calendário oficial? 👀 Até o próximo post!

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