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Criar coisas novas todos os dias é definitivamente desafiador. Jogos, então? Haja ideia para lore, skins, mapas, quests e até NPCs!

Enquanto as mentes mais criativas se garantem na hora de trazer novidades em cada nova atualização, elas não trabalham sozinhas. E não estou falando apenas da equipe de devs que as acompanham! No post de hoje, vamos falar sobre o processo de onde surgem essas ideias.

Até porque tirá-las do papel é uma jornada e tanto.

Para facilitar o caminho da criação à projeção, grandes desenvolvedoras de jogos utilizam uma ferramenta que tem revolucionado a forma como abordam os desafios citados.

Chamamos ela de Design Thinking.

pessoas planejando processo de design thinking com mesa e ícones holográficos

O que é design thinking?

O design thinking nada mais é do que uma estrutura criativa que separa o processo de criação em etapas, levando sempre o fator humano como base para resolver problemas complexos e encontrar soluções inovadoras.

Dentro dessa estrutura, 5 etapas principais atravessam o caminho iniciado antes mesmo da concepção de uma ideia. Isso porque o primeiro degrau chama-se “empatia”, aquele sentimento de se colocar no lugar do outro, compreender seus anseios e suas necessidades.

Sim, né: quem desenvolve jogos o faz para que eles sejam jogados, e quem vai jogá-los senão os jogadores?

O segundo passo é a definição dos objetivos. Ok, agora sei o que meu público-alvo deseja. Hora de colocar minhas cartas na mesa e definir quais são as metas que vão me motivar por esse caminho.

Depois, e aí sim, inicia-se o processo da ideação. O intuito aqui é deixar as necessidades do público e os objetivos bem claros para que a criatividade flua sem fugir da linha estabelecida pelo design thinking.

Mas isso, é claro, jamais vai impedir alguém de ter uma ideia maluca, por exemplo. Inclusive são elas as que mais fazem sucesso quando lapidadas em algo tangível.

Até porque o processo seguinte é a prototipagem, onde as ideias passam por uma peneira para que as mais viáveis (e legais!) sejam testadas e implementadas no mundo real.

A última parte, é claro, é deixar essa ideia chegar ao público consumidor e obter os tão esperados feedbacks. Pronto, suas soluções estão no mundo real, seus jogos estão sendo jogados e a comunidade está respondendo a ele! Qualquer necessidade de ajuste que surja pelo caminho será, então, considerada para o aperfeiçoamento do produto.

Tudo isso seguindo a lógica da trilha do design thinking. Legal, né?

painel com post-its

As etapas do processo de design thinking

Em suas cinco etapas de operação, o design thinking deixa bem claro que até mesmo a concepção de uma ideia precisa de uma base sólida.

A mesma coisa acontece com jogos digitais, principalmente aqueles que já tem alguma presença no mercado mas buscam integrar coisas novas às suas atualizações.

Antes de chegarmos em como o design thinking funciona para desenvolvedores e quais benefícios podem ser obtidos através dele, vamos mergulhar um pouco mais em cada estágio para entendê-los completamente:

Empatia (ou imersão)

Usar a empatia como início dos trabalhos significa compreender o ponto de vista do usuário e/ou consumidor antes de abordá-lo com algo inédito. Além disso, é nesse processo que você descobre o que esse público precisa e o que não o interessa tanto assim.

Observar, questionar e empatizar são excelentes meios de obter insights valiosos!

Definição de objetivos

Com a informação sobre as necessidades do público e suas preferências gerais em mãos, é hora de definir o problema que deve ser resolvido. Em empresas de vestuário, por exemplo, essas questões podem ter a ver com estilos, cortes e até cores que fariam a diferença para o consumidor.

O segredo é refinar as descobertas da etapa anterior para criar um posicionamento claro e conciso do desafio a ser vencido. Quanto mais específico, melhor!

designer trabalhando com dois monitores e uma mesa digitalizadora

Ideação

Hora de erguer as mangas da camisa e colocar as mãos na massa. Na fase de ideação, não há tempo ruim — soltar a criatividade em cima das informações coletadas não significa limitá-la, apenas direcioná-la, então nada de reprimir aquelas que não parecem ter tanto potencial.

O processo do brainstorming no design thinking também engloba abraçar diferentes perspectivas para gerar o máximo de ideias possível, já que todas ainda passarão pelo processo da peneira.

Prototipagem

Com as ideias na mesa, chegou o momento de separá-las. Na fase da prototipagem, as ideias com maior potencial e tangibilidade são transformadas em simulações ou esboços. O objetivo é criar algo que possa ser testado e iterado rapidamente.

É tipo criar um protótipo de foguete antes de lançá-lo ao espaço. Muitos testes são feitos previamente para que os problemas não sejam descobertos no countdown pro lançamento!

Implementação e Feedback

Protótipo testado? Iterações feitas? O último passo do processo de design thinking é implementar as soluções criadas no mundo real. Hora de entregar os protótipos nas mãos dos usuários, observar como eles interagem com ele e ouvir atentamente aos feedbacks gerados.

Sim, amigos da rede GG: a jornada nunca termina na entrega do resultado final. Todo e qualquer ajuste deve e será feito com base no que é aprendido através de avaliações e feedbacks, sendo que, para obtê-los, é preciso acompanhar o pós-venda.

Para isso servem as comunidades gamers, por exemplo, tão engajadas em reportar problemas talvez até mais do que suscitar elogios 😅 

Em todo caso, o que importa é ouví-los com atenção.

A mesma utilizada no primeiro passo do design thinking: a experiência imersiva.

profissionais de design conversando sobre projeto gráfico em monitor

Como o método de design thinking é aplicado nos games?

O design thinking pode ser aplicado de várias maneiras no mundo dos jogos. Neles, é possível utilizar a jornada de 5 passos para criar experiências envolventes, inovadoras e engajantes.

Os tópicos que abordei mais cedo se repetem no backstage dos jogos eletrônicos, só que adaptados para atender as necessidades do mercado gamer.

Assim como em qualquer outra aplicação do design thinking, precisamos entender as necessidades e desejos do jogador consumidor. Desenvolvedores de jogos costumam realizar pesquisas, entrevistas e testes com grupos selecionados para compreender suas preferências.

Isso permite que experiências significativas sejam construídas in-game.

É através da imersão nas necessidades do jogador que os desenvolvedores definem os desafios existentes e as oportunidades que querem abordar em seus jogos. Isso vai desde melhorias na experiência da gameplay até criações de mecânicas inovadoras.

Chegando nas fases de ideação e prototipagem, os desenvolvedores navegam pelas primeiras concepções através do brainstorming e criam protótipos baseados em suas melhores ideias.

Estas podem vir a formar projetos simples ou esboços de mecânicas para testes ágeis.

Videogames são testados em diferentes estágios de desenvolvimento, desde protótipos iniciais até versões finais do jogo. Sabe aquele meme das mil e uma versões do TCC finalizado? Pois é.

O feedback dos jogadores é coletado até mesmo durante as primeiras versões, como dito anteriormente, através de grupos selecionados. O mesmo acontece com alguns filmes, que são transmitidos em sessões exclusivas para um público seleto e alterados conforme suas reações.

Neste caso (e em outros parecidos), o design thinking torna-se um processo iterativo, o que significa que os desenvolvedores continuam a refinar e aprimorar o jogo com base no feedback adquirido ao longo do tempo.

Isso sem falar nas novidades tecnológicas. Trabalhar no ramo da tecnologia é reconhecer que novidades incríveis podem acontecer quando se menos espera.

desenvolvedores de games conversando sobre ideias de design thinking nos games

Por que o design thinking é importante para o desenvolvimento de jogos?

Criar jogos é uma arte que demanda tempo.

Dentro desse tempo existem altos fluxos de ideias, problemas a serem resolvidos e feedbacks a serem coletados — tudo isso durante o processo de desenvolvimento, ou seja, antes mesmo dos títulos chegarem às plataformas virtuais.

O trabalho que vem depois rende um artigo à parte.

Estruturas como as que temos dentro do design thinking ajudam a organizar essas demandas por partes específicas, que por sua vez permitem um fluxo amigável para diferentes tipos de estratégia e leituras de oportunidades.

Isso sem falar nas melhorias pontuais:

Foco no jogador

O design thinking coloca o jogador no centro do processo de desenvolvimento.

Isso significa que um jogo que nasce dessas etapas segue as necessidades, desejos e experiências do público que irá jogá-lo desde o início, resultando em experiências mais envolventes e expressivas.

Resolução de problemas

A estrutura do design thinking também auxilia na identificação e resolução de problemas de design.

Seguindo as etapas do processo, desenvolvedores podem identificar desafios complexos e elaborar soluções mais criativas, além de acompanhar cada evolução pelas etapas distintas.

Abordagem interativa e colaborativa

Com as preferências e as necessidades dos jogadores em mente, desenvolvedores podem criar jogos que sejam mais interativos e cativantes para determinado público.
Isso, mais a participação do usuário através dos feedbacks ouvidos, ajuda a promover satisfação e aumenta as chances de sucesso comercial para os videogames. Que jogador não gosta de saber que suas opiniões importam hoje em dia?

mulher gamer jogando sentada em cadeira gamer usando headset

Benefícios do design thinking no desenvolvimento de jogos

Você já sabe o que é design thinking, como ele funciona e até a sua aplicação no desenvolvimento de jogos eletrônicos.

Eu não sei você, mas redigir este artigo e estudar este processo fez ele se tornar um dos meus métodos favoritos de organizar projetos do lado de cá. Só que se a sua praia for o lado dev da força, pode ser que ainda falte um pouco mais de convencimento.

Nada tema.

Os benefícios do design thinking nessa área impactam positivamente tanto os devs quanto os jogadores finais. As principais vantagens que mais chamam a atenção no mercado são:

Maior engajamento do jogador

Porque ao compreender os jogadores e realizar entregas de acordo com suas preferências, desenvolvedores aproximam-se do hype e da satisfação de um público engajado.

Quer saber como andam as preferências do jogador brasileiro? Baixe a PGB de graça!

Melhor experiência do usuário

Porque ao compreender as necessidades desses jogadores, o design thinking permite que experiências envolventes sejam criadas a partir de uma melhor percepção de oportunidades, desafios e soluções.

profissional de criação fazendo anotações em post-it grudado em parede de vidro

Inovação e criatividade

Porque uma estrutura que separa uma etapa inteira para um brainstorming definitivamente conhece a importância da criatividade e da experimentação.

Nada te impede de criar na etapa 1 ou nas posteriores, é claro. Como dito anteriormente, oportunidades surgem a qualquer momento no ramo da tecnologia, onde seus avanços também influenciam seu consumo.

Dito isso, as principais lições que podemos extrair do design thinking é:

  • Coloque as necessidades do público em primeiro lugar
  • Explore novas ideias e conceitos com embasamento
  • Nunca deixe de coletar feedbacks relevantes
  • E manter a organização nunca é demais.

Conclusão! O design thinking oferece uma abordagem muito interessante para o desenvolvimento de jogos, resultando em criações mais envolventes, inovadoras e centradas na experiência do jogador.

Até porque a opinião dele é a que realmente importa.

Curtiu o artigo? Aproveite sua estadia no blog do GG e confira outros igualmente relevantes para o mercado de jogos digitais! Nos vemos no próximo post 😉

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Crossover: O que é e como funciona dentro do entretenimento? https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/o-que-e-crossover/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/o-que-e-crossover/#respond Thu, 15 Feb 2024 17:37:21 +0000 https://homolog.gogamers.gg/?p=1289 A conexão entre filmes, música, esportes e games.

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Ora, ora… Então quer dizer que você tem interesse em saber mais sobre o universo mágico do Crossover…

Bom, se chegou neste artigo, é óbvio que o assunto te deixa com uma pulga atrás da orelha. Pesquisar sobre ele no Google é receita pronta para cair em temas paralelos, alguns dos quais fogem do conceito encontrado no entretenimento.

E se está no blog da Go Gamers, pode ter certeza que é de entretenimento que iremos falar. Principalmente no mundo dos jogos.

Antes de tirar suas dúvidas, no entanto, quero introduzi-las (e até diminuí-las) com um storytelling breve. Nada melhor do que entender um assunto novo através de exemplos práticos.

Quanto mais geek, melhor:

“Aqui é o Homem de Ferro, falando diretamente de Gotham City. A taxa de crime é quase tão assustadora quanto o senso de estilo do protetor desse lugar, um tal de Batman sei lá das quantas.

Acho que nem os Vingadores originais conseguiriam resolver as duas coisas ao mesmo tempo. Ainda bem que vim sozinho. Só não sei exatamente como voltar.

Espero que eles tenham um Doutor Estranho para chamar de seu.”

Homem de Ferro? Gotham City? Não, você não leu errado: a historieta que montei especialmente para este artigo já começa ilustrando o significado por trás do Crossover, uma forma de storytelling que ganhou força nos últimos anos.

Mas ela não é tão recente quanto você imagina. Vem que eu te explico do começo.

O que é crossover?

Literalmente falando, crossover significa cruzamento, traduzido da língua inglesa. Seu significado nos moldes do storytelling não está muito distante. “Cruzar” ideias, enredos ou até mesmo personagens resulta em algo semelhante ao exemplo dado na história acima.

O crossover mais famoso que vimos em filmes recentes foi o Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, onde os Peter Parker’s do Tobey Maguire e do Andrew Garfield se encontraram com o Peter do Tom Holland em um cruzamento de universos.

Como o MCU, universo cinematográfico da Marvel Comics, está passando por um arco de multiverso, cenas como essa serão cada vez mais comuns.

Se você é fã, sabe que o mesmo irá acontecer em Deadpool 3, como introduzido na cena pós-créditos de The Marvels, com o cruzamento do MCU atual com o X-Men da 21st Century Fox, então adquirida pela Walt Disney Company.

Veja bem, por mais que eu tenha criado a história do Homem de Ferro em Gotham City, ambos pertencentes a editoras diferentes, crossovers também ocorrem dentro de um mesmo universo em comum.

O importante aqui é haver esse cruzamento — um encontro de ideias, enredos e/ou personagens que estão dividindo a mesma cena pela primeira vez, ou que raramente a dividem por serem de núcleos diferentes.

Nas HQs, onde é mais comum ver esses núcleos diferentes colidirem dentro da mesma editora, já tivemos um encontro entre Marvel e DC, algo que ainda não tivemos nos filmes.

A Almagam Comics foi uma publicação colaborativa entre as duas gigantes dos quadrinhos norte americanos, mas diferentemente de um crossover, nela tivemos personagens novos sendo criados a partir da mescla de dois ou mais personagens pré-existentes.

Isso é pra você entender ainda mais o que faz um crossover e o que não faz. Um ouriço azul encanador não necessariamente aponta para um crossover entre Sonic e Mario.

Mas você logo vai saber o que faz um crossover no mundo dos jogos.

Crossover nos games

Onde existe um universo, existe a possibilidade de rolar um crossover. E se tem uma coisa que não falta no mundo dos jogos é lore expansivo.

E quando falamos de crossover, não necessariamente precisamos nos ater a um tipo de mídia só. Já vimos o 3D encontrar o 2D em filmes como Space Jam, onde atores reais contracenaram com os personagens Looney Tunes, animação clássica da Warner Bros.

Quantas vezes encontramos personagens de filmes entrando em eventos especiais de jogos? A Barbie, por exemplo, entrou no Candy Crush durante um período de promoção do filme.

Sim, personagens e enredos de diversos filmes podem aparecer em games sem necessariamente estarem conectados, afinal, crossovers também envolvem diferentes universos.

Só que diferentes universos de uma mesma publicadora/desenvolvedora também podem se encontrar, como é o caso da Nintendo e seu universo compartilhado.

Aliás, podemos até parar de usar a palavra universo e começar a englobar os envolvidos em um termo que vem se popularizando cada vez mais: multiverso.

Ele funciona tão bem nos filmes que é de se esperar o mesmo sucesso no meio dos videogames. Fan service é tudo de bom, além de ser tudo o que o gamer moderno quer.

É exatamente por isso que o primeiro exemplo que vamos destrinchar neste artigo não poderia ser outro:

Fortnite: Tudo em todo lugar ao mesmo tempo

Marvel, DC Comics, Alien, Marshmallo e até God of War. O número de crossovers que esse jogo já teve é tão grande que ultrapassa as limitações do audiovisual.

Personagens de filmes, HQs, outros jogos e até personalidades do mundo da música já cruzaram os campos desse battle royale com skins exclusivas e eventos enormes. O jogo mais popular do gênero tem potencial de sobra para collabs.

Potencial esse que chama atenção de outras gigantes, como a própria Disney, que ao investir mais de 10 bilhões de dólares na Epic Games, acabou garantindo uma parceria que promete desenvolver novos jogos, um universo completo de entretenimento e muitas tie-ins com Fortnite.

Isso significa que ainda vamos ver muitos personagens e histórias clássicas da Disney invadirem os campos de batalha, mostrando que a era do multiverso vai muito além da Marvel Studios.

Super Smash Bros: O multiverso da Nintendo

Bom, já falamos bastante sobre a colisão de diferentes franquias em um mesmo universo. Hora de falar do multiverso existente dentro de uma mesma empresa.

Fãs de Mario, Zelda, Kirby, Pokémon, entre outros, podem ver seus personagens favoritos juntos dentro do Super Smash Bros, jogo de ação e luta que coloca os clássicos da Nintendo uns contra os outros.

Esse crossover é pra quem quer colocar um ponto final naquelas discussões sobre qual personagem é o mais forte. Jogadores podem tirar suas próprias conclusões (ou apenas se divertir com essa junção) no aglomerado nintendista, onde não há limites entre um universo e outro.

Não são só as grandes empresas cinematográficas ou as grandes editoras de gibis que investem em colocar seus diferentes núcleos em um lugar só. Esse exemplo da Nintendo mostra que o mesmo funciona – e muito – no meio dos jogos digitais.

Clássicos ou não, alguns personagens brilham ainda mais quando estão juntos. Além de reforçar a potência da desenvolvedora, é claro.

Basquete e Futebol de um jeito diferente

Sabemos que existem vários jogos digitais destinados a esportes da vida real, como o EA Sports FC (antigo Fifa), a franquia do NBA que atualmente está no NBA 2k24, entre outros.

Sabemos, também, que jogos como Free Fire, PUBG e o próprio Fortnite transformam camisas de time e grandes ligas em skins dentro do jogo. A publicidade in-game existe, mas o crossover vai muito além da presença dos uniformes.

Lionel Messi, maior jogador de futebol da atualidade, já marcou presença com seu próprio avatar no PUBG Mobile, incluindo participação em vídeos promocionais para a collab que saiu durante a Copa do Mundo.

O mesmo aconteceu na parceria Neymar & Call of Duty e Cristiano Ronaldo & Free Fire. Esse cruzamento dos campos da realidade com os campos de batalha tem dado tão certo que não para por aí.

Outros esportes também têm se juntado ao âmbito digital.

Em 2021, Lebron James, o igualmente maior jogador de basquete da atualidade, ganhou um avatar jogável no Fortnite na Série Ícones. 

São esses tipos de collab, parcerias e afins que tornam os crossovers tão interessantes – e rentáveis – para as partes envolvidas. Assim, a junção entretenimento + esporte continua se mostrando bastante lucrativa… e divertida, principalmente para os fãs de ambos os lados.

Músicos, artistas e o novo espaço de celebridades

Anitta e Alok no Free Fire, Marshmallo no Fortnite, Blackpink no PUBG Mobile, e muito, muito mais. A presença da música no audiovisual vai muito além do backstage e dos consagrados MVs.

Além da participação de personalidades famosas e artistas em skins e avatares, temos também a possibilidade de shows e eventos dentro dos jogos.

Ariana Grande, BTS e Travis Scott são apenas alguns dos nomes que já se apresentaram para multidões virtuais no Fortnite, mostrando que a ideia de um metaverso segue firme e forte.

Com a popularidade crescente de eventos dentro do jogo, não é de se surpreender que alguns se tornem musicais. Esse tipo de crossover cria a junção perfeita do entretenimento do game com a diversão de um show de música em tempo real.

Espaço, tem. Artistas de sobra, também. O jeito é acompanhar as mil e uma collabs que saem diariamente e esperar qual vai ser a próxima novidade a balançar os palcos digitais do mundo dos jogos.

Indo além dos games e se consolidando como plataforma de entretenimento

A conclusão que tiramos do potencial que os crossovers trazem para videogames é que muitos acabam se tornando espaços plurais que vão além do jogo em si.

E se um espaço proporciona tantos eventos diferentes, ele pode ser considerado uma plataforma de entretenimento – um espaço que não se atém apenas à sua proposta original, como é o caso do Fortnite, que cruza os limites da arena de combate para oferecer uma espécie de metaverso.

Aliás, podemos até dizer que muitos jogos digitais bebem da água do metaverso e vice e versa. A única diferença é que alguns, como o Fortnite, sabem explorar essa pluralidade e oferecer diferentes tipos de entretenimento em uma tacada só.

Ações de crossover expandem os limites naturais aos quais um filme, série, história em quadrinho ou jogo estão acostumados. O potencial verdadeiro dessa expansão mora no investimento que determinada empresa está disposta a fazer.

São tantas as possibilidades já vistas neste artigo que ficamos até zonzos de imaginar outras, não é mesmo? Mas o multiverso é justamente sobre isso:

Não há limites, apenas oportunidades.

Gamificação e Crossovers

Aqueles que já conhecem o game design entendem que as oportunidades mencionadas acima também se estendem para jornadas gamificadas.

Em outras palavras, crossovers podem ter presenças estratégicas que vão além do fan service. Estratégias essas que oferecem experiências dinâmicas na busca por aquele item e/ou skin de determinada collab.

Algumas são mais simples e direto ao pote: imagine uma situação em que jogadores de X jogo podem obter um item especial do filme da Barbie, por exemplo, ao adquiri-lo na loja.

Outros criam trilhas que conectamos às estratégias de gamificação, onde várias atividades precisam ser completadas para que uma respectiva recompensa possa ser desbloqueada.

A jornada gamificada por itens in-game

Assistir vídeos, completar missões, interagir nas redes sociais e responder a pesquisas são apenas algumas das táticas que já são feitas por jogos no geral.

A gamificação de todo esse processo nada mais é do que fazer com que ele passe a sensação de fazer parte do game. Um crossover bem feito já chama a atenção por si só, mas é preciso integrá-lo de forma a conquistar o público jogador ao mantê-lo fiel ao próprio jogo.

É por isso que eventos especiais chamam tanto a atenção. Neles, os players são convidados a adentrar uma determinada área e/ou lobby temático, interagir com as atividades nela presente e obter itens especiais, sejam eles temporários ou não.

Muitas collabs dentro do crossover limitam-se apenas a itens, sem necessariamente alterar o ambiente in-game. Isso não as impede de traçar uma jornada gamificada até a obtenção de um item, que por si só já é especial por ser diferente do habitual.

E por trazer um universo novo dentro de um universo já conhecido.

Engajamento e retenção de jogadores por meio dos crossovers

Um dos pedidos mais realizados em comunidades gamers é por atualizações para que um jogo não caia na mesmice.

Eventos, adição de skins e/ou personagens, diálogos inéditos e quests novas são bastante comuns em atualizações de jogos independentemente do gênero, isso sem falar nas DLCs, que geralmente englobam os itens já citados.

Mas já que você chegou até aqui neste artigo, provavelmente sabe que o crossover também entra em cada uma das táticas mencionadas no parágrafo acima.

O fan service definitivamente move montanhas.

Game Marketing como novo modelo de negócios 

Um jogo que conhece os gostos do seu público vai saber quais as melhores collabs para reter sua base.

Sim, até porque não basta trazer alguém famoso, ou um outro universo pop, para dentro de um game cuja persona não consome determinados gêneros. E não estamos falando apenas de rinhas de comunidade, até porque existem muitos fãs da Marvel e da DC que adorariam ver os Vingadores e a Liga da Justiça juntos.

Aqui, as métricas mais importantes para um crossover de sucesso são o mapeamento de persona e o planejamento de conteúdo.

A busca por engajamento é trabalhada nas redes sociais, onde conversas com a comunidade constróem o hype que todo crossover merece (e precisa) ter. Outra coisa que também pode acontecer e que é acompanhada pelo Game Marketing são pesquisas de base.

A Go Gamers, enquanto consultoria, é um exemplo onde utiliza-se a expertise já obtida pela criação da Pesquisa Game Brasil para estudar públicos diferentes, procurando visualizar que tipo de crossover rende resultados positivos.

Parcerias estratégicas podem trazer benefícios tanto para o jogo em si quanto para o personagem/universo/personalidade incluído na collab.

Resumindo, depois de tudo aprendido até aqui, colocar em prática exige análise, compreensão e sabedoria na execução.

Saber que existem oportunidades é ótimo, mas é necessário saber aproveitá-las.

Crossovers com marcas e influenciadores

Uma coisa que essas pesquisas de persona costumam mostrar é seu hábito de consumo.

Através dos resultados obtidos, muitas parcerias têm se consolidado mercado afora onde marcas tradicionais entram no âmbito digital e se popularizam entre os jogadores.

Alguns exemplos são a Heinz e sua ação em battle royales como CoD e PUBG, o banco Bradesco com um mapa interativo no Fortnite, e o Duolingo dando uma pausa nos sequestros para invadir o metaverso do Roblox.

É claro que o crossover não precisa se limitar ao universo in-game, mas estamos tão acostumados com brinquedos especiais de Mc Donald’s e bolachas temáticas da Bauducco que fica difícil chamá-las de crossover.

O mesmo, e é claro que não estou falando de bolachas, acontece com influenciadores, que saem das telas das redes sociais para marcar presença no mundo dos jogos.

Jogador, streamer e influenciador, Netenho ganhou as próprias skins nas arenas de combate do PUBG, levando sua marca para dentro do game.

É comum vermos collabs que criem skins, avatares e itens em troca da publicidade que os influenciadores criam ao transmitirem suas gameplays para toda uma base. Além de passar uma ideia de reciprocidade, ainda aproxima o jogo ainda mais da comunidade que acompanha seus principais influencers.

Se você possui a edição completa da PGB, então sabe o quão populares e essenciais esses influenciadores são para toda uma base gamer.

Taí mais um crossover que traz muitas vantagens.

Os crossovers na cultura pop

Por fim, revivendo os últimos anos onde o multiverso se mostrou mais vivo do que nunca, encerramos o artigo falando sobre a relevância do crossover no meio geek.

A busca insaciável do entretenimento por novidade inevitavelmente calha no potencial da mistura de tudo um pouco. Juntar queridinhos do público é uma ótima receita para hype em dose dupla (e por que não tripla?), onde os ganhos divididos não precisam acabar em um encontro só.

No cinema, aguardamos a próxima leva de filmes que vão dos heróis de HQ aos monstros do terror clássico. Nos jogos, novas collabs estão sempre saindo para atualizar a comunidade com eventos e skins exclusivas, sejam elas com artistas, marcas ou outros jogos.

Na música, o crossover é ainda mais inevitável. É de praxe que músicos de determinados gêneros cruzem estilos de gêneros diversos, como jazz e rock, pop e hip-hop, folk e country, entre outros.

Em outras palavras, sempre estivemos na era do crossover. O termo ter se popularizado ainda mais nos últimos anos só mostra que surfar no hype significa aproveitar oportunidades.

E nós estaremos acompanhando tudo bem de perto. 😉

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Customer Experience: Como melhorar a experiência do cliente com games https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/customer-experience-como-melhorar-a-experiencia-do-cliente-com-games/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/customer-experience-como-melhorar-a-experiencia-do-cliente-com-games/#respond Mon, 13 Nov 2023 15:00:00 +0000 https://gogamers.gg/?p=9894 Há quem diga que alcançar o cliente é a parte mais difícil da jornada de consumo, mas a manutenção do relacionamento marca & consumidor também exige esforço. A experiência do consumidor, ou o Customer Experience, é um desses pontos que permanecem inalteraveis independentemente da indústria em que se encontram. Afinal, uma experiência positiva faz as […]

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Há quem diga que alcançar o cliente é a parte mais difícil da jornada de consumo, mas a manutenção do relacionamento marca & consumidor também exige esforço.

A experiência do consumidor, ou o Customer Experience, é um desses pontos que permanecem inalteraveis independentemente da indústria em que se encontram. Afinal, uma experiência positiva faz as pessoas voltarem mais vezes.

Existem três coisas que uma estratégia de Customer Experience bem feita pode trazer para uma empresa: lealdade, popularidade e fidelização.

Não adianta ter o melhor produto do mercado se o dia a dia do seu relacionamento tem problemas de comunicação – ou pior, nenhuma comunicação e ponto final. Na indústria de jogos, a falta de conexão com os gamers (consumidores) pode levar uma marca ao esquecimento.

Isso porque alguns públicos consideram uma boa experiência algo extremamente vital.

Podemos aprender muito com o universo dos games, na verdade. No geral, as estratégias de marketing do ramo do entretenimento visam atender expectativas acima de tudo, tratando a experiência do cliente como parte da experiência do próprio jogo.

E de jogo a gente entende. 😉

Para aprofundar esse aprendizado, vamos conhecer os aspectos mais significativos do Customer Experience:

exemplo de avalição de customer experience com pessoa avaliando produto ou serviços e ícones flutuando acima de notebook com expreiências de outros usuários.

A importância do Customer Experience

Grande parte da experiência do cliente está presente no relacionamento entre ele e determinada empresa. Neste relacionamento, interações midiáticas e comunicações no geral formam a base de onde nasce a conexão.

E essa conexão precisa ser alimentada pela estratégia de marketing certa.

Anúncios, parcerias, postagens de rotina e email marketing: são vários os meios de se comunicar com o público consumidor, principalmente quando redes sociais abrem espaço para a publicidade de forma “natural”.

Um usuário qualquer pode ser impactado por anúncios de produtos que se assemelham aos seus gostos e pesquisas. É por isso que entender sua persona faz toda a diferença na criação de campanhas de sucesso.

Alcançá-la é apenas parte da experiência.

O Customer Experience é o resultado de toda e qualquer interação que uma pessoa tem com uma marca. Além do marketing, outros atributos que impactam nessa experiência são:

  • Design e qualidade dos produtos
  • Serviço de atendimento ao cliente
  • Patrocínios
  • Declarações públicas
  • Presença em lojas físicas

E muito, muito mais.

Qualquer encontro com algo pertencente à X marca é considerado Customer Experience. É a partir dessa conexão que você molda as opiniões do público consumidor e obtém impacto financeiro em troca – mais conhecido como a compra e a recorrência.

Dois jovens asiáticos sorrindo e olhando para um telefone celular juntos. Eles estão sentados em um sofá em uma sala bem iluminada, o homem vestindo uma camiseta verde e a mulher uma camiseta lilás. Eles parecem estar compartilhando um momento agradável.

Quais são os três pilares principais da experiência do cliente?

Para saber como medir seus esforços em comunicações eficientes, vamos conhecer os três pilares que agregam valor à jornada do Customer Experience.

Conhecimento

Uma marca só se conecta ao público quando ela se faz conhecida por ele.

Para isso, o conhecimento refere-se aos canais que uma marca usa para conscientizar clientes em potencial sobre quem ela é o que ela oferece. O branding é um fator extremamente importante nessa etapa.

É preciso padronizar o tom de voz e o tipo de conteúdo que a sua marca produz se você deseja se destacar no mercado – principalmente se o desejo também beira a consolidação como referência.

Printscreen de conta da Coca-Cola no instagram

Engajamento

Essa é a parte em que todo o conteúdo produzido começa a angariar retorno.

Mais do que marcar presença onde o público está, marcas também precisam engajar usuários através da busca por atenção e confiança. Responder as pessoas mostra interesse em formar essa conexão tanto quanto produzir campanhas que incentivam o engajamento.

Trocar mensagens com o cliente é um pilar essencial para o Customer Experience bem feito.

Printscreen de comentário de usuário no instagram com resposta da conta oficial do Duolingo Brasil.

Conversão

Sabemos que nem sempre uma boa experiência acaba em compra.

Isso não significa que a conexão criada entre marca e cliente seja falha, ou não tenha sido suficiente. Significa, sim, que ela precisa continuar a ser fomentada para que o seu produto ou serviço seja o primeiro a ser considerado no futuro.

Converter clientes potenciais em clientes reais também pode levar a uma nova jornada de Customer Experience. Essa, comumente vista como “fidelização”, pode oferecer novas e diversas experiências únicas.

Assim, as chances da primeira venda tornar-se vendas recorrentes aumentam.

Como as estratégias de game marketing podem cumprir com os três pilares da experiência do cliente?

Jogos divertem, jogos ensinam, jogos conectam.

O potencial da indústria de jogos é tão grande que muitas empresas de diferentes segmentos têm investido em projetos específicos para atender esse novo público.

Apoiar-se no game marketing é entender essa persona e toda a jornada dela. O funil é bastante semelhante ao do marketing tradicional, com a exceção de uma possibilidade extra: a do contato direto dentro dos produtos já adquiridos por esse consumidor.

Diferentemente da publicidade dentro das redes sociais, a publicidade in-game está completamente atrelada à experiência do próprio jogo. Nesse caso, o Customer Experience precisa ser trabalhado de forma a atrair o jogador ao invés de “assustá-lo no próprio território”.

O importante é saber que o game marketing trabalha muito na criação e aproveitamento de expectativas. Para entreter e engajar o público-alvo, empresas do mercado de jogos fomentam o hype acerca de seus novos produtos.

Só que o mesmo pode ser feito em diferentes produtos de diferentes mercados.

Uma jovem caucasiana sorridente, vestindo um avental, entrega uma sacola de papel para um cliente em uma padaria investindo em customer experience com atendimento personalizado. O cliente, um homem com uma camiseta listrada, parece feliz enquanto recebe a sacola. O ambiente tem uma atmosfera acolhedora com pães e doces ao fundo.

Elementos-chave para aprimorar a experiência do cliente com games

Existem alguns tópicos que podem enriquecer sua trilha de Costumer Experience.

Não necessariamente eles precisam ser realizados separadamente. É possível gamificar um processo (como a obtenção de cupons de desconto) e levantar campanhas de influencer marketing ao mesmo tempo.

Na verdade, empresas de vestuário são craques em utilizar esses dois fatores ao mesmo tempo. Quando conhecê-los abaixo, você também saberá conectar os pontos para compreender o que melhor serve ao seu negócio.

Gamificação: Engajando e fidelizando usuários

Quando gamificamos um projeto, seja ele um treinamento para desenvolvimento ou uma apresentação de marca, utilizamos técnicas do game design para motivar, engajar e interessar o público-alvo.

Além de ser um diferencial por si só – afinal, quem não gosta de se distrair com um bom jogo? –, uma jornada de Customer Experience gamificada aproxima qualquer marca de seu cliente graças à dinâmica de atividades e aprendizado em uma tacada só.

Personalização: Criando experiências do usuário únicas com games

Assim como toda estratégia de marketing e retenção, projetos gamificados podem ser personalizados. Jogos podem ser personalizados.

Google, maior mecanismo de busca do mundo, é conhecido por oferecer mini-jogos em datas comemorativas. Essa personalização é exatamente o que aproxima o usuário (cliente) do conteúdo (produto) de forma orgânica.

Lembre-se, o Customer Experience dos jogos valoriza expectativas. Muitas técnicas do game design trabalham ao redor do aumento do interesse do usuário conforme ele avança em sua experiência, tornando-a única para ele.

Logo da PGB - Pesquisa Game Brasil 10 Anos

Game data research: Conhecendo seu público com a PGB

Aos interessados no público gamer e em seus hábitos de consumo, nada tema.

Conhecê-lo profundamente começa pela compreensão de seus costumes, gostos e interesses. Para isso, pesquisas como a PGB entregam dados valiosos que cobrem essas buscas vitais para toda boa estratégia.

A edição completa da Pesquisa Game Brasil permite maior personalização quando se trata do cruzamento de dados. Nada melhor do que encontrar seu público ideal através de comparações com marcas que já estão imersas nesse universo.

Além disso, com o painel de marcas, é possível compreender a conexão marca & jogador (cliente) com ainda mais profundidade, garantindo um planejamento eficiente na saga do Customer Experience.

Uma mulher com cabelo encaracolado e vestindo um suéter branco aconchegante está concentrada olhando para seu telefone celular. Ela está sentada confortavelmente em uma sala de estar com um sofá e plantas verdes ao redor, criando uma atmosfera caseira.

Game Marketing: Retenção de clientes pelos meios certos

Se a gamificação motiva e a pesquisa empodera, o game marketing pega esses dois aspectos e transforma em lucro.

Mais uma vez, estratégias do marketing gamer viabilizam a busca por expectativas. A construção do “hype”, muito além de visar o topo da popularidade, também cria uma conexão promissora entre marca e cliente.

Clientes cujas expectativas são alcançadas na maior parte do tempo estão mais propensos a priorizarem sua marca outras vezes.

O Customer Experience do game market segue um tom animado e sonhador, mas sempre com os pés no chão. Essa parte mais centrada é encabeçada pelo planejamento da campanha, que tem o respaldo de pesquisas como a PGB e o diferencial de uma trilha gamificada.

No fim, os elementos-chave conversam entre si. É através dessa conversa que se cria um Customer Experience de respeito.

Uma representação gráfica de uma pessoa avaliando um serviço ou produto online conforme a customer experience. A imagem mostra uma mão masculina tocando uma tela de laptop com ícones de avaliação de satisfação do cliente que vão de rostos tristes a felizes, com o dedo apontando para o ícone mais feliz com cinco estrelas.

Como a Go Gamers oferece soluções personalizadas de Customer Experience

A Go Gamers é uma consultoria voltada à indústria de jogos com participação ativa em coleta e distribuição de dados sobre o comportamento gamer brasileiro. Graças a esse contato direto com informações obtidas pela Pesquisa Game Brasil, podemos:

  • Fazer o mapeamento de personas
  • Produzir campanhas de marketing (do pré ao pós)
  • Criar projetos e jornadas 100% gamificadas
  • e direcionar processos voltados ao mercado gamer

Para entregar a melhor experiência possível ao consumidor, traçamos estratégias condizentes ao público-alvo e criamos projetos inesquecíveis.

Isso inclui trilhas completas de gamificação e campanhas criativas para produtos, serviços ou projetos específicos.

Gostou do artigo de hoje? Visite nossa página de cases e descubra alguns projetos em que as técnicas de Customer Experience foram essenciais para seu sucesso.

Nos vemos no próximo blog post!

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BIG Festival 2023: Resumo das atrações e atividades do evento https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/big-festival-2023-resumo-das-atracoes-e-atividades-do-evento/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/big-festival-2023-resumo-das-atracoes-e-atividades-do-evento/#respond Thu, 06 Jul 2023 12:41:10 +0000 https://gogamers.gg/?p=8513 Jogos inéditos, palestras incríveis e personalidades hypadas: o último fim de semana trouxe agitação para o gamer brasileiro, principalmente para aqueles que acompanharam o BIG Festival de perto. Lançado pela primeira vez em 2012, o evento tem conquistado cada vez mais espaço e destaque como um dos principais festivais de games da América Latina. BIG […]

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Jogos inéditos, palestras incríveis e personalidades hypadas: o último fim de semana trouxe agitação para o gamer brasileiro, principalmente para aqueles que acompanharam o BIG Festival de perto.

Lançado pela primeira vez em 2012, o evento tem conquistado cada vez mais espaço e destaque como um dos principais festivais de games da América Latina.

BIG got BIGGER! Em seu segundo ano de realização dentro do São Paulo Expo, o festival mais do que dobrou de tamanho e estrutura. Foram mais de 200 estações de jogos, mais de 50 jogos ainda não-lançados disponíveis em primeira mão, 5 palcos com vários assuntos debatidos simultaneamente por experts no universo de games e várias ativações com as principais publicadoras do mercado.

Bastante coisa, né? Vem comigo que eu vou te levar por uma tour pelos principais acontecimentos dos 3 dias de BIG!

Logo do Big Festival

 O que é o BIG Festival?

O Best International Games Festival une o melhor que o mundo dos jogos tem a oferecer em uma exposição que conecta games e conhecimento de mercado ao público geral, seja ele gamer fissurado, jogador casual, profissional do ecossistema ou desenvolvedor em construção.

Em outras palavras, as atrações são diversas e visam diferentes frentes. Enquanto uns aproveitam para conhecer jogos novos (digitais ou não, até porque o board game também marca presença), outros fortalecem o networking em conversas com profissionais do meio graças a aproximação que o evento permite.

Isso sem falar nos próprios desenvolvedores, que têm a oportunidade de levar suas criações ao público antes de lançá-las oficialmente e concorrer a premiação organizada pelo próprio festival.

Os principais estandes de jogos do BIG Festival

Do mainstream ao indie e do gringo ao nacional, jogos de diferentes gêneros e jogabilidades fizeram a vez dos jogadores de plantão.

O próprio festival organiza uma premiação denominada BIG Awards, onde todos os games disponíveis dentro do evento também concorrem por categorias como melhor gameplay, melhor som, melhor multiplayer, entre outras.

Aqui, decidi começar pelos velhos conhecidos:

Capa do jogo The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom da Nintendo, presente na última edição do BIg Festival

Nintendo

Com um estande grande e bastante movimentado (quem não queria um pôster de Zelda?), a Nintendo trouxe dois de seus principais jogos separados em algumas estações de gameplay.

Mario Kart 8 Deluxe e suas pistas adicionais de DLCs como Booster Course Pass reuniram fãs da franquia de um lado enquanto The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom entretia do outro, proporcionando alguns minutos de jogo para quem ainda sonha em viver a experiência pelo Switch.

Outro jogo que deu as caras pelo estande foi Pikmin 4, que ainda será lançado oficialmente para Switch no dia 21 de Julho. Aqueles que passaram pelo Big Festival puderam curtir um sneak peek do jogo antes do tempo.

Imagem de Gameplay de Fortnite

Epic Games

Quem deu o papo no estande da Epic foi o Unreal Engine, incluindo uma imersão do Unreal Editor para jogadores do battle royale Fortnite e acesso a jogos como Mark of the Deep, da Mad Mimic, e FOBIA, da Pulsatrix.

Indo além dos jogos, a empresa também levou o Epic Talks para os palcos disponíveis no festival.

Algumas palestras realizadas no evento foram sobre “O Ecossistema Epic Games em 2023” com as lideranças de desenvolvimento e publicação, “Horizon Chase 2: The art of Touring” com o diretor de arte da Epic Games Brasil e “Introdução ao UEFN para Criadores e Desenvolvedores”.

Uma verdadeira troca entre o entretenimento imersivo e o aprendizado do que a expansão do Unreal tem a oferecer para o mercado.

Capa do jogo Astrea, um dos jogos indie concorrendo a prêmios no Big Festival

Xbox

Enquanto isso, além da revelação do número de vendas do Xbox Series S e X (+21 milhões de unidades), a Xbox levou 20 estações de jogos incluindo 10 títulos do ID@Xbox.

Dentre eles, nomes como Planet of Lana, Astrea: The Six-Sided Oracles, Evil Wizard e Cell Scientists: Beyond cativaram o público presente com gameplays incríveis de desenvolvedores independentes – algo que o próprio BIG reforça como um dos principais escopos do evento.

Assim como a Epic, a Xbox também levou o papo para os palcos com suas respectivas lideranças: “Oportunidades para desenvolvedores que vão desde ID@Xbox até Game Pass”, “Acelere seu jogo: uma visão geral do ID@Xbox Developer Acceleration Program” e “Estratégia de Xbox para o Brasil”.

Capa do jogo Hogwarts Legacy

Warner Bros

You’re a gamer, Harry! Fãs de Hogwarts Legacy puderam aproveitar um estande especial do RPG que foi lançado ainda no início deste ano.

Um grande chapéu seletor fazia parte da decoração, que contava com quatro estações de gameplay para que jogadores presentes pudessem aproveitar alguns minutinhos dentro da Hogwarts virtual.

E por falar em virtual, uma plataforma de fotos temáticas em 360º fechava o combo da experiência com a possibilidade de levar essa memória para casa. 

Indies e brasileiros

Com o BIG Awards em ascensão, o BIG Festival segue sendo point de destaque para jogos de desenvolvedores independentes e seus primeiros contatos com o público consumidor.

Os estandes chamavam a atenção logo na entrada do evento, onde corredores se estendiam com estações dos mais diversos gêneros e categorias de competição.

Isso sem falar na variedade das nações de origem (como Polônia, Austrália, Israel e LATAM), enquanto o Brasil tinha seu próprio espaço de destaque como valorização às produções locais.

Fizemos uma lista com os vencedores do BIG Awards e suas respectivas categorias logo abaixo:

  • A letter to the future (Canadá, Melhor Jogo)
  • Bloodless (Melhor Jogo: Brasil)
  • What Lies in the Multiverse (Chile, Melhor Jogo: América Latina)
  • Stray Gods: The Roleplaying Musical (Austrália, Melhor Jogo Inédito)
  • YUKI MRrcade Mode (Brasil, Melhor XR/VR)
  • Sunday Gold (Canadá, Melhor Som)
  • SEASON: A letter to the future (Canadá, Melhor Narrativa)
  • Universe for Sale (Itália, Melhor Arte)
  • RAILGRADE (Japão, Melhor Gameplay)
  • Dorfs: Hammers for Hire (Argentina, Melhor Multiplayer)
  • Turma das Patinhas (Brasil, Melhor Jogo Infantil)
  • Animal Planner (Argentina, Melhor Jogo de Estudante)
  • Sequenza (Argentina, Melhor Jogo Mobile)
  • Touch Type Tale (Alemanha, Inovação)
  • Turma das Patinhas (Brasil, Big Impact: Educacional)
  • Atuel (Argentina, Big Impact: Questões Sociais)
  • A Year of Springs (Japão, Big Impact: Diversidade)
  • A pet shop after dark (Japão, WINGS Spotlight)

Ao todo, foram 52 países inscritos com o total de 626 jogos, avaliados pelo Comitê de Seleção do BIG Festival. 110 títulos foram escolhidos entre eles, apontados para concorrer nas 18 categorias vigentes.

\o/ Os meus favoritos pessoais foram Wylde Flowers (Austrália), que concorria na categoria diversidade, e To Hell With the Ugly (França), que concorria por melhor arte. Nenhum dos dois venceu, mas me diverti tanto com ambos que precisei fazer uma menção honrosa.

Apresentação de painel da Go Gamers sobre dados da Pesquisa Game Brasil no Big Festival

Os principais palcos e stands gerais do BIG Festival

Enquanto a jogatina estava liberada a todo e qualquer momento, conversas e atividades especiais cercavam os palcos espalhados pelo pavilhão do festival.

O palco The Enemy by TNT recebeu discussões sobre o cenário de eSports, tecnologias novas no meio gamer, bate-papos divertidos com influenciadores e entrevistas com experts do mercado, incluindo Takashi Tokita, diretor e produtor da Square Enix.

Os 3 palcos principais de palestras do evento receberam desde desenvolvedores que apresentaram o backstage de seus respectivos jogos a profissionais que compartilharam seus conhecimentos para aqueles que buscam iniciar uma carreira no mercado de tecnologia.

Nomes como a UNICEF, Google Play, Epic Games e a sempre presente ABRA Games também passaram pelos palcos com novidades e rodas de conversa pertinentes ao que se espera do futuro no mundo dos jogos.

Arena eSports

Além das conversas com pro-players e troca de experiências com desenvolvedores de jogos, a Arena também recebeu disputas inéditas de Valorant e Monochampions, além de ter sido palco para um showmatch de xadrez pela primeira vez na história do festival.

TikTok e Twitch

Tanto a Twitch quanto o TikTok levaram influenciadores e grandes personalidades do mundo dos jogos até o território Big Festival.

Com palestras especiais sobre o tema “streamer” e áreas exclusivas para Meet & Greet, as duas gigantes proporcionaram momentos de hype com o público e seus respectivos ídolos do cenário gamer.

Alguns nomes presentes foram LadyxLady, Rakin, LuquEt4, Pijack11, Keiozin e Gaules com a Tribo, sendo que o próprio possuía um estande no meio do festival.

PGB no Big Festival

E eu não poderia terminar este artigo sem citar nossa presença no evento! A Go Gamers levou a Pesquisa Game Brasil aos palcos do BIG no sábado e domingo para falar sobre os 10 anos de análises do mercado gamer brasileiro.

Com informações inéditas e até um sneak peek no relatório de eSports, nossos experts Carlos Silva e Mauro Berimbau percorreram todas as principais evoluções da PGB (do início em 2016 até o cenário atual), fomentando uma discussão sobre os principais dados coletados do comportamento e consumo dos jogadores brasileiros dentro e fora do cenário de esportes eletrônicos.

Dados e parâmetros da Pesquisa Game Brasil sobre o Comportamento nos eSports

Quer saber mais sobre a 10º edição da maior pesquisa gamer do Brasil? Separei este outro artigo para te deixar por dentro dos principais interesses do jogador brasileiro, mas você também pode baixar a versão gratuita aqui!

Esse foi um resumo bem resumido de tudo o que aconteceu nos 4 dias de BIG Festival. Foram muitos jogos, conversas e experiências dentro de uma “gameplay” que vale a pena acompanhar bem de perto.

Nos vemos no próximo artigo – ou, quem sabe, no próximo evento! 🤘🎮

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Conheça o impacto da cultura gamer no mundo! https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/cultura-gamer/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/cultura-gamer/#respond Fri, 03 Dec 2021 19:28:25 +0000 https://homolog.gogamers.gg/?p=2975 Saiba mais sobre o que é ser um gamer

O post Conheça o impacto da cultura gamer no mundo! apareceu primeiro em GoGamers - O lado acadêmico e business do mercado de games.

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Já não é de hoje que o termo “gamer” tem ganhado espaço em diversas discussões em diversos segmentos, setores e empresas e como fazer parte disso. Podemos dizer que já saímos de alguns leituras do passado, como por exemplo: video-game é coisa de criança, o gamer só sabe jogar e por aí vai.

Quando criamos a percepção que esse jogador é um consumidor e que tem expectativas altas na experiência de jogar, é possível pensar em complementos para isso, e ao mesmo tempo criar novas formas de conexões com esse público.

Alguns movimentos se tornaram importante como a música e a moda, e que vem sendo explorado cada vez mais nesse universo. Com isso, temos um novo jeito de consumir games e assim criar uma cultura gamer, baseada nos jogos mas também no estilo de vida, onde os “gamers” querem se expressar cada vez mais.

O QUE É CULTURA GAMER?

Assim como outras culturas de música, leitura, filmes e séries, nos games é possível identificar essa cultura presente de diversas formas. Hoje as formas de expressar os games são das mais diversas como uma camisa, livro, acessórios para casa e por que não um cartão de crédito customizado, uma bebida com a embalagem do jogo preferido e assim por diante.

Tudo isso acontece pois o consumidor de jogos digitais é cada vez maior, seja no Brasil e no mundo, e esse hábito de entretenimento está presente de uma maneira cada vez mais imersiva.

dados da PGB 2021 sobre o costuma do brasileiro de jogar jogos digitais

A cultura gamer ganhou muito espaço pois que gosta de jogos digitais e as várias franquias e marcas já presente, gosta de expressar isso para mais pessoas. Com isso, se constroem comunidades no entorno desses produtos e formas complementares de consumir os games.

Tivemos muitas modas lançadas ao longo do anos e hoje podemos dizer que a cultura gamer, ser gamer e viver isso de maneira mais intensa é algo que muitos gostam de expressar.

O QUE SIGNIFICA SER GAMER?

Já falamos sobre isso em outro artigo no Dia do Gamer, mas vale sempre recapitular. A palavra “gamer” de fato pode gerar confusão, pois que gosta de música não é “musiquer” mas quem gosta de rock pode ser um “roqueiro”. Isso tem relação com identidade, ou seja, quem se considera gamer é porque se identifica de uma maneira mais intensa, consome mais sobre aquele tema e tem uma opinião formada.

Dados da PGB 2021 sobre pessoas que se consideram ou não se consideram gamers, dividindo, também, porcentagens entre homens e mulheres.

Ser gamer pelos nossos estudos da Pesquisa Game Brasil, significa para muitos uma forma de se conectar com algo que gera identidade para essas pessoas e assim trazer aquilo para o seu estilo de vida e com isso, vemos cada vez mais o mundo dos games ganhando espaço em outros setores e negócios.

A FORÇA DA CULTURA GAMER

Essa cultura gamer tem cada vez mais gerado outras formas de se expressar e assim conectando setores que faziam parte mas agora seguem novas possibilidades.

MODA, ESTILO E EXPRESSÃO

Desde muito tempo é possível customizar seu personagem em um jogo de acordo com o que você gosta mais. Em jogos como Skyrim, você pode ser um Elfo, Guerreiro, Vampiro e assim por diante.

Mas ao pensar em customizações, hoje é possível ir além dos personagens e ter algumas coisas mais próximas da nossa realidade, e isso ganha mais força quando falamos desse metaverso que conecta com o mundo real e digital.

três pessoas vestindo roupas da moda e dois avatares virtuais ao lado representando seus personagens digitais na cultura gamer

Por isso vemos marcas importantes de moda e fashion desenvolvendo seus produtos para que aquele item especial seja presente em um universo que o consumidor está dedicado e que é também dentro de um jogo.

PERSONAGENS, REPRESENTATIVIDADE E DIVERSIDADE

Um outro ponto já que falamos de customização, tem relação com o fato das pessoas buscarem essa identificação e representatividade. Vimos nos últimos anos a indústria de games apresentar uma série de personagens mulheres e que são protagonistas em seus jogos ou sagas, algo que era pouco apresentado no inicio da indústria de games.

Montagem com personagens Ellie, do jogo The Last of Us, Aloy, do jogo Horizon Zero Dawn, e Lara Croft, do jogo Tomb Raider, representando a representatividade das mulheres na cultura gamer

Com isso, temos também espaço para personagens de diversas culturas, etnias e gêneros, criando um universo onde todo mundo possa se identificar e assim ambientes e jogos cada vez mais inclusivos. Esse é um passo importante e que deve continuar acontecendo com mais frequência no mundo dos games e eSports, mas que precisa de apoio e atenção para que seja cada vez mais realidade.

UM UNIVERSO MAIS INCLUSIVO E PARA TODOS

Temos esse ponto que ainda está em evolução nos games mas que temos boas iniciativas em andamento. A necessidade de se identificar é muito importante e outros desafios como acessibilidade nos games é algo que tem ganhado cada vez mais espaço.

A indústria de games tem esse papel em identificar esses gaps e criar maneiras de desenvolver produtos para todo o tipo de comunidade. Assim, teremos mais oportunidades para que muito mais pessoas se conectem com os games, já que existe uma amplitude de faixas etárias e pessoas consumidoras de jogos digitais.

Capa do jogo Psychonauts 2

O IMPACTO DA CULTURA GAMER NO MUNDO

Essa realidade vem acontecendo e se consolidando cada vez mais, e o consumo de games como entretenimento e como negócios já está em pauta nos diversos lugares.

Essa visão de negócios é fundamental para o sucesso de produtos e ações, mas para isso é importante compreender de maneira clara, qual é a jornada desse público, já que estamos falando de uma variedade enorme de público.

Hoje temos eventos competitivos que ultrapassam a marcas de milhões de expectadores simultâneos, ao mesmo tempo uma parcela enorme de consumidores que investem em jogos comprando itens, acessórios e outros.

Por isso, é importante entender como um negócio, marca ou produto se insere nessa cultura que já existe e sabe o que quer.

arena de esports pronta para o Free Fire World Series

A EXPANSÃO DO MERCADO GAMER

Nesse ponto podemos falar que muitos setores e marcas tem buscado oportunidades de expandir seus negócios através de games.

Isso é tão possível que o sucesso de algumas marcas tem tido um efeito positivo, como por exemplos os bancos que entraram de cabeça nesse universo de games e indo além, com produtos e serviços que atendam a necessidade desses consumidores.

Banner promocional de consórcio gamer, campanha do Banco do Brasil para produtos relacionados à cultura gamer

Essa expansão vai além do jogo, pois a partir do momento que é criado uma forma de apoiar essa jornada do gamer, é possível que aquele produto ou serviço faça parte da vida das pessoas, já que estamos falando de estilo de vida e viver o mundo dos games de maneira mais intensa é tudo que essa cultura gamer tem construido.

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PUBG Mobile tem mais de 1 bilhão de downloads https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/pubg-mobile-bilhao-downloads-receita/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/pubg-mobile-bilhao-downloads-receita/#respond Wed, 31 Mar 2021 11:20:22 +0000 https://homolog.gogamers.gg/?p=913 Jogo para celular arrecadou US$ 5 bilhões desde o lançamento

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O jogo de tiro PUBG Mobile, versão para celulares do battle royale PlayerUnknown’s Battlegrounds, ultrapassou a marca de 1 bilhão de downloads em todo o mundo – isso sem contar sua versão para o mercado chinês, chamada Game for Peace (ou Peacekeeper Elite).

Segundo dados da Sensor Tower, PUBG Mobile já arrecadou mais de US$ 5 bilhões desde o lançamento em 2018 (aí sim, incluindo a receita gerada na China) e mais da metade deste valor foi apenas no último ano.

Em 2020, os jogadores de PUBG Mobile gastaram em média US$ 7,4 milhões por dia com compras dentro do jogo. A China é o maior mercado do jogo, de onde vem 55,4% da receita. A segunda posição é dos EUA, com 12,7% da receita.

Entenda como jogos gratuitos geram receita através de micro transações ouvindo ao episódio do GG.Cast abaixo:

O próximo game da franquia, PUBG: New State, levará o battle royale em uma direção um pouco mais futurista e terá novidades como personalização de armas in-game, drones, janelas destrutíveis e objetos interativos, além de novos cenários para explorar, como um shopping center arruinado.

Gratuito para jogar, PUBG Mobile está disponível para Android e IOS.

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Genshin Impact já arrecadou US$ 1 bi – e só no mobile! https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/genshin-impact-mobile-bilhao/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/genshin-impact-mobile-bilhao/#respond Thu, 25 Mar 2021 16:55:04 +0000 https://homolog.gogamers.gg/?p=908 Jogo levou apenas seis meses para marca recorde em microtransações.

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O RPG de ação e aventura Genshin Impact, da produtora chinesa miHoYo, ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão arrecadados em microtransações na sua versão mobile desde que foi lançado, 6 meses atrás.

A informação é do site Sensor Tower, que monitora o mercado mobile mundial. Genshin Impact é o jogo que arrecadou mais rapidamente o primeiro bilhão, superando Pokémon Go, da Niantic, que levou nove meses para chegar ao mesmo valor.

Além dos dispositivos móveis, Genshin Impact está disponível também para PC e consoles PlayStation, então a receita total deve ser ainda maior.

O jogo da miHoYo é gratuito para baixar, mas conta com compras de itens dentro do jogo, as chamadas microtransações. Como ele adota um sistema de “gatcha”, que estimula bastante a compra de itens na tentativa de obter os personagens desejados.

Entenda como as microtransações impactam a experiência dos jogadores e games gratuitos geram receita com o GG.Cast abaixo:

Um elemento interessante de Genshin Impact é que o game se afasta da simplicidade típica dos games mobile. O jogo da miHoYo traz muitos personagens carismáticos e grandes cenários detalhados para explorar, com mecânicas que lembram bastante Legend of Zelda: Breath of the Wild, um dos maiores sucessos recentes da Nintendo.

Genshin Impact foi indicado ao prêmio de Melhor Jogo Mobile no The Game Awards em 2020, mas perdeu para o fenômeno social Among Us.

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Microsoft negocia compra do Discord https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/microsoft-negocia-compra-discord/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/microsoft-negocia-compra-discord/#respond Tue, 23 Mar 2021 15:17:44 +0000 https://homolog.gogamers.gg/?p=904 Empresa pode pagar US$ 10 bilhões por plataforma gamer

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O Discord, plataforma social dedicada ao público gamer, está negociando com vários compradores em potencial, e a Microsoft é um deles, informou a Bloomberg. Segundo a reportagem, a dona do Xbox estaria disposta a pagar mais de US$ 10 bilhões pela plataforma.

Segundo a reportagem da Bloomberg, Phil Spencer, chefe da divisão Xbox, está envolvido nas conversas sobre uma potencial compra do Discord. No começo do mês, a Microsoft completou a aquisição da ZeniMax Media em um acordo de US$ 7,5 bilhões.

A empresa está buscando “recursos que deem acesso à comunidades de usuários engajados“, e já manifestou interesse anteriormente no TikTok e no Pinterest, mas, como aponta a reportagem, até o momento “nenhum acordo é iminente”.

Outros interessados

Uma das fontes da Bloomberg afirma que é mais provável que o Discord abra seu capital na Bolsa de Valores ao invés de ser vendido para uma companhia maior. Além da Microsoft, a Epic Games e a Amazon estariam interessadas na aquisição do Discord.

O que é o Discord

Lançado em 2015, o Discord nasceu como uma plataforma de bate-papo para jogadores de videogame e foi ganhando diversos recursos e novas possibilidades, conforme os usuários exploravam o potencial da plataforma.

Em 2020, os fundadores Jason Citron e Stan Vishnevskiy anunciaram um novo foco para a empresa, como um “serviço para todos”, mas ainda assim, a plataforma que permite conversas em texto, áudio e vídeo continua mais atraente para o público gamer, por facilitar a criação e a comunicação das comunidades de jogadores.

Entenda a importância das comunidades de jogadores para o mercado e seu impacto no ciclo de vida dos jogos ouvindo ao GG.Cast abaixo:

É bom notar que até o momento, nem a Microsoft ou o Discord emitiram qualquer comentário sobre a possível negociação.

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O campo de futebol nos games mudou https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/campo-futebol-games-mudou/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/campo-futebol-games-mudou/#respond Mon, 22 Mar 2021 15:17:51 +0000 https://homolog.gogamers.gg/?p=889 Como marcas esportivas buscam uma nova geração de torcedores

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Muitas vezes quando falamos de esportes e games, automaticamente associamos a ideia ao cenário competitivo de eSports ou aos jogos tradicionais como FIFA, PES, NBA 2K e outros.

A segunda opção é uma associação que faz sentido se avaliarmos pelo aspecto do fã, que gosta de futebol, basquete ou outro esporte e também pode ser gamer. Mas antigamente esse era o único formato que era percebido, ou que era mais fácil de criar uma associação.

Jogos de esporte são muito populares e no Brasil, os games de futebol dominam os rankings de mais vendidos todos os anos, pois fazem parte do modelo de negócios com novas edições lançadas anualmente.

O FIFA (desenvolvido pela EA) e o eFootball PES (jogo da Konami que no passado era chamado Winning Eleven), levam a imagem dos grandes atletas e clubes em suas capas e em ações de marketing. Mais populares no mercado norte-americano, outros jogos de esporte como NBA 2K (basquete), Madden NFL (futebol americano) e NHL (hóquei) seguem a mesma estratégia consagrada.

O campo agora é outro

Mas esse movimento vem mudando, e não por conta dos produtos mas sim com os atletas, clubes e marcas que precisam renovar sua base de torcedores e para isso se associam aos novos rumos da indústria de games e impactar o público jovem onde ele consome entretenimento.

Vou dar alguns exemplos: logo antes do Super Bowl, os jogadores de Fortnite podiam adquirir uma skin ou vestuário dentro do jogo associada aos times de futebol americano. O jogo também teve uma parceria similar com clubes de futebol, com as camisas de 23 clubes disponíveis para os jogadores. No Brasil isso aconteceu com o Santos FC e Bahia EC, realizando na mesma época um torneio que levava o nome do Pelé.

No Free Fire já tínhamos visto ação parecida com a camisa do Corinthians dentro do game. O time de Free Fire do Corinthians foi campeão da LBFF e sempre está em destaque nos torneios do jogo.

Mais recentemente vimos o anúncio da entrada do Olaria nos eSports, um time muito tradicional do Rio de Janeiro e que irá fazer a peneira para encontrar jogadores e formar sua equipe de Free Fire, seguindo o caminho já trilhado por Santos, Flamengo, Botagogo, Cruzeiro e outros.

No campo das licenças, Neymar Jr. vai se transformar em um personagem de Fortnite! A ação é inédita no jogo da Epic, mas já aconteceu na concorrência: Cristiano Ronaldo emprestou seu rosto para um personagem de Free Fire em 2020.

Nomes renomados no futebol tradicional e muito populares com o público mais jovem, Neymar e Cristiano Ronaldo sabem que podem eternizar suas marcas pessoais com uma nova geração de fãs, indo muito além do que conseguiriam apenas participando em games tradicionais de futebol.

Em busca do novo torcedor

Esse movimento tem um grande objetivo, que é aproximar ainda mais o torcedor do clube que também consome outros jogos e não se limitar aos games de futebol ou esportes tradicionais.

O próprio movimento dos clubes tradicionais entrando nos eSports (competições de jogos eletrônicos) vem da mesma necessidade. É bem possível que os novos torcedores dos clubes não estejam entre os que jogam games de futebol e não acompanhem mais o futebol do final de semana, e sim uma LBFF, CBLoL ou outro dos tantos torneios de eSports que competem pela audiência na internet.

Eu acredito que esse movimento é muito maior, pois ele tenta resgatar uma conexão que era uma paixão passada dos pais para os filhos, a paixão pelo clube esportivo. É possível que essa estratégia consiga atrair um público novo para os clubes esportivos ao reacender o principal motivo que leva as pessoas a torcerem, que é a paixão.

A paixão move os fãs de jogos digitais e também os torcedores de esportes competitivos, podendo assim conectar com um novo tipo de torcedor e um novo tipo de fã, e usar os grandes símbolos de esportes tradicionais permite mostrar que esses clubes estão olhando para essa nova geração de torcedores em potencial.

É um ótimo negócio para clubes e para as publishers, mas mais importante, o jogador sai ganhando, ao encontrar seus atletas e clubes não apenas nas capas de FIFA e PES, ou mesmo no tradicional futebol da televisão no fim de semana.

A disputa pelos corações dos novos torcedores agora é em outro campo e os clubes que entenderem e dominarem as regras do jogo sairão na frente, seja com times profissionais ou com craques que cativam os fãs em suas performances individuais.

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Free Fire World Series 2021 será em Singapura https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/free-fire-world-series-2021/ https://gogamers.gg/o-negocio-gamer/free-fire-world-series-2021/#respond Fri, 19 Mar 2021 12:08:20 +0000 https://homolog.gogamers.gg/?p=881 Torneio terá premiação de US$ 2 milhões, a maior do Free Fire

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A Garena anunciou hoje (19) a Free Fire World Series 2021 Singapura (FFWS 2021 SG), principal torneio internacional de Free Fire, seu popular battle royale para celular. A competição acontece em Singapura, no dia 22 de maio, e conta com premiação total de US$ 2 milhões – o maior valor entre campeonatos do jogo.

A popularidade global do Free Fire é inegável: foi o jogo mobile mais baixado do mundo em 2020, tanto na App Store como na Google Play Store. Esse foi o segundo ano consecutivo que o Free Fire fica no topo da lista, de acordo com o App Annie.

A World Series é a maior e mais icônica competição de Free Fire: em 2019, a FFWS Rio, por exemplo, teve mais de 2 milhões de espectadores simultâneos, recorde mundial de audiência para um torneio de eSports mobile, de acordo com a Esports Charts. 

Jogo favorito de muitos brasileiros fãs de eSports, Free Fire tem competições transmitidas pela TV aberta no país.

Formato da World Series 2021

A FFWS 2021 SG começará com as partidas classificatórias no dia 22 de maio e terá as finais em 29 do mesmo mês.

O torneio contará com 22 times de 14 regiões em Singapura, onde competirão pelo título de Campeão Mundial de Free Fire e uma parcela do prêmio total de US$ 2 milhões, um dos maiores entre competições de eSports mobile.

As classificatórias acontecerão com os 12 times que ficaram em primeiro ou segundo lugar em seus torneios regionais. Os dois melhores times desta fase se juntarão então aos 10 melhores times de cada torneio regional nas finais.

As partidas finais acontecem em seis quedas, intercalando entre três mapas: Bermuda, Purgatório e Kalahari. A pontuação é atribuída conforme posição na tabela de classificação e  número de abates das partidas.

Protocolos de segurança

A FFWS 2021 SG destaca os esforços contínuos da Garena em encantar a comunidade global com conteúdo de eSports competitivo e engajador – enquanto prioriza a segurança de todos envolvidos. A Garena irá garantir que todas as atividades estejam alinhadas com os protocolos de segurança e políticas de viagens em vigor. 

Para esse fim, a Garena está organizando o Free Fire World Series 2021 com o apoio do Conselho de Turismo de Singapura (STB) e com a colaboração de diversos especialistas da indústria e organizações – como a Associação de Esportes Cibernéticos e Jogos Online de Singapura (SCOGA). 

Sabemos o quanto a World Series é esperada por nossos fãs e atletas, então temos trabalhado em conjunto com as autoridades para garantir que daremos a eles o maior torneio de Free Fire que já fizemos. A segurança tem sido e continuará sendo nossa prioridade na realização do evento“, explica Justin Lye, gerente global de eSports da Garena.

O Free Fire é um battle royale imersivo e criado especificamente para quem prefere jogar no celular. Desenvolvido e lançado mundialmente pela Garena, o título atingiu um novo recorde global com um pico de mais de 100 milhões de usuários ativos diários em 2020. Além disso, no ano passado o Free Fire foi o terceiro jogo mais assistido no YouTube, com mais de 72 bilhões de visualizações.

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